“Não seria a primeira vez que políticos e intelectuais vinculados a um novo momento atribuiriam a si mesmos os méritos da novidade e jogariam para outro período, em geral o imediatamente anterior, a designação de “ultrapassado”. Novos momentos tendem a enxergar o passado a partir de lentes de curto alcance que deformam, e selecionam, tendo um ponto de vista ressaltado: o seu. Esse seria o caso da Revolução de 1930 e do Estado que foi logo autodesignado como “Novo”: Estado Novo. Segundo essa visão, caberia só ao futuro o estabelecimento de uma verdadeira res publica, e a introdução de uma realidade social, moral e política deveras moderna.”
Fonte: Schwarcz, Lilia; Starling, Heloisa. Brasil: Uma Biografia, São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 523.
A respeito das motivações que levaram à Revolução de 1930, assinale a afirmativa correta.
Na formação do estado do Mato Grosso do Sul, a separação entre ele com o Mato Grosso se efetiva em 1970, entretanto o texto demonstra que essa divisão historicamente se construiu
A primeira Constituição da República, apesar de instituir o direito de voto aos cidadãos, com diversas exceções, determinou que na primeira eleição caberia à Assembleia Constituinte escolher o Presidente e o Vice-Presidente, quando foram, então, escolhidos o Marechal Deodoro da Fonseca como presidente e o Marechal Floriano Peixoto como seu vice, mesmo sendo de chapas diferentes. Encerrava-se, assim, o período conhecido como
“O Coronelismo é um sistema de reciprocidade: de um lado os chefes municipais e os coronéis, que conduzem os eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial”.
(LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime
representativo no Brasil. 5. ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1986. p. 43.)
Analisando as características do federalismo implantado durante a Primeira República (1889-1930), o autor define o Coronelismo como um sistema político que expressou:
No início do século XX (1904), ocorreu no Rio de Janeiro uma revolta popular contra medidas que visavam erradicar a febre amarela. A população pobre, principalmente, reagia à vacinação obrigatória contra a varíola. Da parte da República, a questão era mencionada de forma objetiva: era necessário priorizar a saúde, tema que era parte da agenda intelectual e política brasileira desde fins do século XIX. Os intelectuais estavam atentos à forte incidência de moléstias tropicais e outras doenças da cidade e do meio rural. A respeito desse contexto, assinale a alternativa INCORRETA.
Em relação aos movimentos sociais ocorridos no Brasil do século XIX, são verdadeiras as afirmativas:
I- Sabinada - movimento rebelde que ocorreu na Bahia liderado por Francisco Sabino, trouxe à tona as tensões sociais que afligiram a sociedade brasileira.
II- Balaiada - liderada por homens pobres, mestiços e também escravos, lutavam contra a opressão praticada pelos governos da província do Maranhão.
III- Revolta dos Malês - levante de escravos mulçumanos na cidade de Salvador.
IV- Revolta de Canudos - movimento popular de fundo sócio-religioso que ocorreu no sertão da Bahia.
V- Revolução Farroupilha - levante de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil, ocorrido na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
O impasse que houve entre o Brasil e a Bolívia sobre a posse do território onde se encontra o estado do Acre durou anos. Observando-se as respostas, que fato culminou com o fim deste impasse?
Muitos foram os movimentos sociais ocorridos no Brasil durante o século XIX. Na Bahia, particularmente no sertão, a chamada Guerra de Canudos teve forte repercussão nacional e envolveu tropas do governo que foram recrutadas para combater os sertanejos liderados por um religioso.
Sobre essa Guerra, é correto afirmar:

Analise as afirmativas seguintes:
I- No Brasil, iniciaram-se novas campanhas de vacinação após sinais de alerta serem disparados com a ocorrência de dois surtos de sarampo em 2018. A baixa cobertura vacinai é apontada como principal causa para a doença ter retornado ao país.
II- A Charge de 1904, criada no contexto da revolta da vacina, revela a resistência da população em aceitar a vacina como forma de prevenção da doença.
III- A Revolta da vacina foi uma revolta da população na .Bahia contra uma lei que se destinava a protegê-la.
IV- Iniciada em novembro de 1904, a Revolta da Vacina pode ser considerado o maior motim da história do Rio de Janeiro.
V- A campanha de vacinação em 1904 foi confundida com o projeto de modernização da cidade promovido pelo então prefeito do Rio de Janeiro Pereira Passos e o médico sanitarista Oswaldo Cruz.
Sobre a Revolta da Vacina, as alternativas corretas são:
A primeira República brasileira, que vai de 1989 a 1930, passou por várias convulsões sociais. Portanto, a Revolução Federalista foi resultado de um processo instável da política nos primeiros anos da República. Tendo em vista o longo período do confronto, a revolução terminou na gestão de qual Presidente brasileiro?
Em consequências às políticas sociais da República, em 1893, formou-se às margens do Rio Vaza-barris, em determinada região do Brasil, uma inciativa de agrupamento populacional que alcançou de 20 a 30 mil habitantes. Esse agrupamento proporcionou como consequência um conflito histórico conhecido na historiográfica brasileira como:
Entre 1894 e 1945 ocorreram mudanças que modernizaram as estruturas sociais, econômicas e políticas do Brasil. A respeito desse período histórico, julgue os itens seguintes.
Na Primeira República, os coronéis eram figuras políticas importantes, mas, para beneficiar os eleitores, dependiam de outras instâncias de poder.
Foi sucessor de Arthur Bernardes na presidência da República, governando o Brasil de 1926 a 1930. Em seu governo, decretou o fim do Estado de sítio, que era uma prática no governo do seu antecessor e, por meio da Lei Celerada, deu fim à recém-instituída lei da liberdade de imprensa. Assinale a alternativa que representa a governabilidade em questão.
Segundo Roberto Ventura, existe muita diferença entre o que pensava Antônio Conselheiro e a versão que Euclides da Cunha fez dele e do movimento de Canudos. Escreveu Ventura que Euclides da Cunha percebia Conselheiro como um líder “guiado por forças obscuras e ancestrais e por maldições hereditárias, que o levaram à insanidade e ao conflito com a ordem” republicana. Viu Canudos como “desvio histórico capaz de ameaçar a linha reta republicana”. Contudo, os sermões do Conselheiro, recolhidos em dois volumes manuscritos a que Euclides não teve acesso, mostram um líder religioso muito diferente “do fanático místico ou do profeta milenarista retratado em Os sertões. Revelam um sertanejo letrado, capaz de exprimir, de forma articulada, suas concepções políticas e religiosas, que se vinculavam a um catolicismo tradicional, corrente na Igreja do século XIX”.
(Roberto Ventura. Canudos como cidade iletrada. Revista de Antropologia, n. 40, vol. 1, 1997, retirado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77011997000100006 acessado em 07 03 2016)
De acordo com esta nova interpretação de Ventura, o movimento de Canudos e seu líder lutavam pela criação de um local de
A primeira Constituição republicana de 1891, no seu artigo 69, parágrafo 4º, afirmava que, além dos brasileiros natos e dos filhos de brasileiros, seriam considerados nacionais todos os “estrangeiros, que achando-se no Brasil aos 15 de novembro de 1889, não declararem, dentro em seis meses depois de entrar em vigor a Constituição, o ânimo de conservar a nacionalidade de origem”. Por outro lado, a mesma Constituição, em seu artigo 70, restringia a cidadania brasileira quando afirmava que só seriam eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistassem na forma da lei e que estavam impedidos de se alistar os mendigos, os analfabetos, os militares, os religiosos de ordens monásticas e as mulheres.
A ambiguidade da Constituição de 1891 se justifica porque os primeiros republicanos privilegiavam dar a cidadania brasileira aos homens