Sobre a Revolução Puritana na Inglaterra, é correto afirmar que
“Até o século 18, as civilizações mais avançadas do mundo, em todos os sentidos, eram a Chinesa e Indiana. A própria insistência em buscar novas rotas para o Oriente desde o século 16 (o ‘Caminho das Índias’, entre outros), nos revela de modo cabal que eram os europeus que iam comprar seus artigos de luxo na Ásia. A exploração das Américas estava intimamente ligada ao fornecimento de ouro e prata, utilizados na aquisição dessas mercadorias (seda, porcelana, especiarias, etc.).”
BUENO, André. Por que precisamos de China e Índia? In: BUENO, André; DURÃO, Gustavo. Novos olhares para os antigos: visões da antiguidade no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Edição Sobre Ontens, 2018. p. 239-240.
Embora para as metrópoles europeias a busca por metais preciosos estivesse no centro de suas atenções expansionistas, quanto à colonização da América do Norte, qual dos seguintes fatores esteve especificamente relacionado a ela?
José Murilo de Carvalho, em sua obra “Cidadania no Brasil: o longo caminho”, salienta que, no auge do entusiasmo cívico, considerou-se a Constituição de 1988 como sendo a "Constituição Cidadã". O autor destaca ainda que para se pensar uma cidadania plena é necessária, em uma democracia, a garantia dos direitos civis, políticos e sociais.
Nesta perspectiva, em que consistem os direitos civis?
Leia as afirmativas a seguir:
I. No Egito Antigo, a mumificação era uma técnica utilizada para conservar o corpo, pois na crença egípcia a morte apenas separava o corpo da alma.
II. No Brasil, a cultura africana não sofreu qualquer influência da cultura europeia ou da indígena.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. A mãe e o pai não têm deveres compartilhados na educação da criança.
II. Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram grande influência da cultura chinesa.
Marque a alternativa CORRETA:
Móbil, instável, e mais ainda dispersa, a população na Colônia devia provavelmente angustiarse diante da dificuldade desedimentar laços primários. E note-se que essa dispersão decorre
diretamente dos mecanismos básicos da colonização de tipo plantation.
(NOVAIS, Fernando A.Condições da privacidade na colônia. IN: NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.21)
A relação mencionada no texto resulta
Há muito que a posição geográfica do Piauí havia despertado atenção do Governo de Lisboa para o caso de uma emergência. Prevendo que a independência do Brasil seria apenas um questão de tempo, é opinião de abalizados historiadores que o governo português planejara ficar com uma parte para ele, isto é, o norte, recriando o Estado do Maranhão que compreenderia as Províncias do Pará, do Maranhão e do Piauí.
(MONSENHOR CHAVES, Obra Completa. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1998, p. 266)
No processo de independência do Brasil, o domínio do território piauiense era estratégico, pois
[...] A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência – a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da
guerra – e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia soviética.
(HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914 – 1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.224).
Um olhar histórico sobre a experiência da Guerra Fria permite identificar que os Estados Unidos e a URSS adotaram um comportamento maniqueísta, manifesto em políticas como
O corpo escravo se constitui assim como o horizonte fantasmático universal das relações sociais, como se o colonizador tivesse conseguido instaurar sua exploração do corpo da terra
como metáfora última das relações sociais. E, de fato, o corpo escravo é onipresente. Os jornais nos falam regularmente da escravatura que ainda existe e que a polícia persegue. E há aquela que a polícia não persegue. Um mal-estar permanente nas classes privilegiadas, com relação às condições de indigência de uma grande parte da população, manifesta o sentimento de que algo, no vínculo empregatício, ainda participe ou possa participar da escravatura.
(CALLIGARIS, Contardo. Hello, Brasil! – psicanálise da estranha civilização brasileira. São Paulo: Três Estrelas, 2017)
O texto conduz o leitor a uma reflexão em torno
Em Ensino de história e cultura africana e afro-brasileira: dilemas e desafios da recepção a 10.639/2003, Lorene Santos (2013, p. 57) assinala que nas últimas décadas o Brasil tem sido marcado pela emergência de movimentos sociais e pela intensificação de debates e discussões que visam o combate às desigualdades e a valorização da diversidade. Nesse sentido, a autora enfatiza que, para a efetivação dessas propostas, seriam necessárias mudanças ou implementações, no contexto escolar, especificamente no currículo, de uma discussão negada pela sociedade brasileira para a efetivação da referida Lei.
Em relação à efetiva implementação da Lei nº 10.639/2003, assinale a alternativa incorreta.
Em Interdisciplinaridade, transversalidade e ensino de História, Selva Guimarães analisa questões pertinentes e necessárias para uma educação em sentido mais amplo e que vise “fornecer ao indivíduo possibilidades de desenvolvimento cultural por meio da aquisição /
construção de conhecimentos formais e de instrumentos para apreender esses conhecimentos”.
GUIMARÃES, Selva. Didática e Prática de Ensino de História.Campinas: Papirus, 2012. p. 165.
Sendo assim, é incorreto afirmar que as disciplinas devem
[...] são questionáveis algumas observações de (Fernando) Novais (1986) no que se refere às interpretações das inconfidências, em especial a Mineira. Sua concepção de que as ideias que em Portugal possuíam uma face reformista, quando transpostas a uma situação colonial, ganhavam uma face ‘revolucionária’ nos parece hoje inadequada e mesmo insustentável. [...]
FURTADO, João Pinto. Inconfidências e conjurações no Brasil: notas para um debate historiográfico em torno dos movimentos do último quartel do século XVIII. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. Coleção O Brasil Colonial, 1720-1821. V. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 647.
Para justificar sua contraposição a Fernando Novais, João Pinto Furtado argumenta, entre outros elementos, que
Na obra "Minha história das mulheres", a historiadora francesa Michelle Perrot, ao discorrer sobre a trajetória da escrita de uma história das mulheres na segunda metade do século XX, salienta que este '[...]foi e é um movimento mundial, hoje particularmente ativo em Quebec, na América Latina (principalmente no Brasil), na Índia, no Japão..." (PERROT, 2017, p. 15).
Entre os fatores apontados pela autora para a emergência da mulher como tema de estudo nas ciências humanas em geral e na História em particular, é correto citar:
Segundo Callari (2001), os institutos históricos e geográficos, surgidos no Brasil no contexto do século XIX pós independência,
foram responsáveis pela produção de um saber numa época em
que a separação entre campos diversos do conhecimento
estava se delineando e que a história reivindicava para si um
estatuto científico, alicerçado em sólida pesquisa documental.
Basicamente, todas as iniciativas dos institutos foram
direcionadas para a construção da ideia de nação, a partir de
exemplos de realizações e personagens que remetessem a um passado glorioso capaz de apontar um futuro promissor ao novo país.
Em relação a essas instituições, assinale a alternativa incorreta
Em abordagem sobre a renovação dos procedimentos metodológicos no ensino de História, Circe Bittencourt (2004, p. 235- 236) apresenta o excerto, reproduzido a seguir, resultado de uma pesquisa de historiadores franceses com alunos de uma escola nos arredores de Paris. “Marc: A empresa para mim é uma maneira de produzir bens de consumo em série. David: Para mim é um meio de dar trabalho a muitas pessoas de uma vez. Michel; A empresa está cheia de sindicatos. David: Para mim a fábrica é o trabalho em série. Todas as más condições de trabalho. A empresa representa a fábrica, o trabalho em série e tudo o mais. Para produzir mais rápido, empregam todos os meios. A maioria das empresas é de fábricas onde as condições de trabalho são desumanas. É duro. Marc: É um meio de o Estado ganhar dinheiro." Para Bittencourt (2004), esse extrato da discussão dos alunos revela que eles estão longe de ser ignorantes sobre o objeto proposto como estudo, já que em suas falas destacam vários aspectos da empresa: sua dimensão econômica (produção de bens, aspectos financeiros, salários, lucros, impostos), sua dimensão humana e relações de trabalho (agentes de produção, condições de trabalho, organizações sindicais etc.). Que alternativa indica corretamente a designação utilizada pelos pesquisadores do ensino de História para se referir a esses elementos do conhecimento prévio dos alunos?