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O filho de um amigo é negro. Outro dia, na escola, a professora chamou sua atenção e disse: “Você está na minha lista negra”. Meu amigo fez uma reclamação à coordenadora da escola, por entender que a expressão é racista. Por que a lista é “negra”?
Palavras e expressões racistas fazem parte do repertório cotidiano sem que, muitas vezes, a gente tenha consciência do que realmente está dizendo. Eu mesmo me surpreendo dizendo coisas que não quero, por força do hábito. Ainda se ouve “amanhã é dia de branco”, “a coisa tá preta”. Nos anúncios de emprego, pedia-se “boa aparência”. Uma forma de dizer que negros não seriam aceitos?
Continuamos a usar termos racistas. A linguagem forma as pessoas, molda o modo de pensar. Não aceito mais essas palavras e expressões, policio meu vocabulário. É preciso reaprender a falar.
(Walcyr Carrasco, “Uma linguagem racista”. Veja, 31.07.2019. Adaptado)
É correto afirmar que, na frase final do 1° parágrafo “Por que a lista é “negra?”, a escolha da forma interrogativa tem o objetivo de
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Entre os números que contam a grandeza do Município de Cachoeiro do Itapemirim, há este, capaz de espantar o leitor distraído: 25 379 pios de aves, anualmente. Não, a Prefeitura não espalhou pela cidade e distritos equipes de ouvidores municipais, encarregados de tomar nota cada vez que uma avezinha pia.
Trata-se de pios feitos para caçadores de pássaros. E quem os faz é uma família de caçadores de ouvido fino – os Coelho, cujas três gerações moram na mesma e linda ilha, onde o rio se precipita naquele encachoeirado, ou cachoeiro, que deu o nome à cidade. Trata-se de um artesanato sutil; não lhe basta a perícia técnica de delicados torneiros que faz desses pios bem acabados pequenas obras de arte; exige uma sensibilidade que há de estar sempre aguçada. Direis que é uma arte assassina; e, na verdade, incontáveis milhares de bichos do Brasil e da América do Sul já morreram por acreditar, em algum momento de fome ou de amor, naqueles pios imaginados entre os murmúrios do rio Itapemirim.
Dizem que os Coelho fazem até, em segredo, pios para caçar mulher. Famosa caçada é essa, em que não raro é o caçador a presa da caça. Não sei. Ainda que eu seja Coelho pela parte de mãe, devo ser de outro ramo, visto que nunca me deram um pio desses. Nem quero.
(Rubem Braga, “Quinca Cigano”. Elenco de cronistas brasileiros modernos. Adaptado)
No contexto em que se encontra, a afirmação do narrador “Famosa caçada é essa, em que não raro é o caçador a presa da caça” expressa a ideia de que,
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A proteção da criança e do adolescente é reflexo do clamor mundial pela proteção de um grupo considerado de peculiar vulnerabilidade.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) atribui a obrigação de proteção não somente aos pais, mas também à sociedade e às autoridades públicas.
O atual cenário nacional retrata uma infeliz realidade. Quando analisamos os atos infracionais mais praticados pela população jovem do país, um delito que desponta dos outros é o tráfico de entorpecentes, que é responsável por abreviar o futuro de milhares de jovens no Brasil, causando uma grande preocupação nas famílias.
A sociedade passa por uma constante mudança comportamental, e é preciso trazer o jovem para perto da família, da escola, da religião, representando uma bagagem cultural que possibilite escolhas seguras que o afastem de um mundo muitas vezes sem volta.
(José Roberto Lopes Júnior, Diário da Região, 02.08.2019. Adaptado)
Entre os problemas que afetam a população jovem, o autor destaca
Durante a realização de uma prova de atletismo, constatou-se, em dado momento, que André e Lucas já haviam percorrido, respectivamente,
e
e do percurso total, e que restavam ainda 240 m para Lucas completar o percurso total da prova. Nesse momento, a distância entre Lucas e André era igual a
Com certo número de máquinas iguais, de mesmo rendimento, funcionando de forma simultânea e sem interrupções durante o expediente normal diário, uma empresa
produzia 1 600 unidades de certa peça por dia. Com a incorporação de mais 3 máquinas iguais às primeiras e trabalhando nas mesmas condições anteriores, a empresa
passou a produzir 2 800 unidades da mesma peça por dia. O número de máquinas em operação, antes da incorporação das 3 máquinas, era igual a
Um piso retangular, de lados com medidas, em metros, iguais a x e 0,6 x, foi totalmente recoberto por 135 ladrilhos quadrados de 0,4 m de lado, todos iguais e inteiros.
O perímetro desse piso é igual a
Encerrada no fim de semana (29.07), depois de quatro meses em cartaz, uma exposição da artista brasileira tornou-se o maior sucesso de público do Masp – 402.850
pessoas foram ver a modernista brasileira neste ano.
(Folha de S.Paulo. https://bit.ly/31Hzakn. 29.07.2019. Acesso em 09.08.2019. Adaptado)
A artista brasileira sucesso de público no MASP foi
Com a votação concluída ontem (14.08) à noite pela Câmara dos Deputados, a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica segue para o Senado, onde deve
ser aprovada até o dia 27 de agosto para não perder a validade.
(Agência Brasil. https://bit.ly/2YVY6Yv. 15.08.2019. Acesso em 16.08.2019. Adaptado)
A MP aprovada na Câmara visa
Um usuário, por meio do Windows Explorer do MS-Windows 7, em sua configuração padrão, manipula arquivos de uma pasta chamada “atendimento”, contendo
arquivos e pastas de arquivos de atendimento ao público interno e externo, conforme se vê na imagem a seguir.

Após selecionar dois arquivos, conforme a imagem, o usuário aperta a tecla Del (Delete) e confirma a exclusão dos arquivos. Imediatamente após a exclusão, aperta as
teclas de atalho Ctrl + Z. O resultado é que
Um usuário, para apresentar os números de atendimentos mensais (interno e externo somados por mês), elaborou, por meio do MS-Excel 2010, em sua configuração padrão, uma planilha e o gráfico exibido a seguir.

O tipo de gráfico exibido é
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Agravamento da poluição por plástico nos oceanos ao lavar roupa
Lavar a roupa pode agravar a poluição por plástico no meio ambiente – a depender do tipo de tecido, a tarefa do - méstica contribuiria para a contaminação dos oceanos, apontam estudos.
A questão foi levantada no início deste mês em reunião do Comitê de Auditoria Ambiental do Reino Unido, quando membros do Parlamento discutiram pesquisas que concluem que fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagem acabam chegando aos oceanos e sendo comidas por peixes e outras criaturas aquáticas.
Os maiores vilões são poliéster, acrílico e náilon. Um casaco de lã de poliéster libera 1 milhão de fibras, enquanto um par de meias de náilon é responsável por 136 mil fibras a cada lavagem, aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Manchester . Cientistas descobriram que es - sas fibras estão cobrindo leitos de rios em todo o Reino Unido.
Há sempre a opção de lavar roupa com menos frequên - cia, o que pode ser uma boa desculpa para quem sempre odiou essa tarefa doméstica. Isso teria um grande impacto positivo, na avaliação de Jeroen Dagevos, integrante de um projeto de conservação dos oceanos. Ele sugere ainda que comprar menos roupas sintéticas também ajuda. Preferir tecidos como lã, algodão, seda e caxemira também ajudam.
Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios. Assim, em vez de irem direto para os oceanos, as fibras podem ser colocadas no lixo. Jeroen Dagevos diz que a ideia de criar novas regulamentações para os fabricante s poderia ajudar, forçando as empresas a colocar mais recursos na busca por soluções.
(Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/10/por-que-podemos-estar-agravan do-poluicao-por-plasticonos-oceanos-ao-lavar-roupa.shtml. Adaptado)
A palavra destacada no segmento “... fibras de tecidos sintéticos que se soltam da roupa durante a lavagemacabam chegando aos oceanos...” exprime ideia de
Assinale a alternativa em que a regência das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
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Vacina na marra
Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para vaciná-las.
Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que avança rapi - damente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a imunizar seus filhos.
Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns municípios.
Seja como for , tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada por ela fosse adotada, acaba ríamos produzindo mais mal do que bem.
O ponto central é que o sistema de saúdep recisa ser visto pelo cidadão como um aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons moti - vos para nunca mais pôr os pés numa unidade.
A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes que tenham cometido.
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml.Acesso em 11.11.2018. Adaptado)
Diante de sucessivas quedas registradas na cobertura vacinal de crianças brasileiras, uma promotora do Ministério Público defende
Uma pessoa foi a uma papelaria com R$ 40,00 e comprou 5 pastas de R$ 3,50, cada uma, e 15 lápis iguais. Após pagar essa compra, recebeu R$ 4,50 de troco. O valor de cada lápis era
José e Carlos são vendedores de uma concessionária de veículos e, juntos, venderam 42 automóveis em uma semana. Sabendo que o número de automóveis vendi -
dos por Carlos foi igual a
do número de automóveis vendidos por José, então, o número de automóveis vendidos por Carlos foi