O barulho é um som de valor negativo, uma agressão ao
silêncio ou simplesmente à tranquilidade necessária à vida em
comum. Causa um incômodo àquele que o percebe como um
entrave a seu sentimento de liberdade e se sente agredido por
manifestações que não controla e lhe são impostas, impedindoo
de repousar e desfrutar sossegadamente de seu espaço.
Traduz uma interferência dolorosa entre o mundo e o eu, uma
distorção da comunicação em razão da qual as significações se
perdem e são substituídas por uma informação parasita que
provoca desagrado ou aborrecimento.
O sentimento do barulho surge quando as sonoridades
do ambiente perdem sua dimensão de sentido e se impõem
como uma agressão irritante, da qual não há como se defender.
Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social e a
interpretação que o indivíduo faz do ambiente sonoro em que se
encontra. Às vezes o mesmo som é inversamente percebido por
outra pessoa como um invólucro que lhe é indiferente. No limite,
o barulho constante das ruas acaba sendo abafado, ao passo
que os excessos sonoros dos vizinhos são percebidos como
indesejáveis e como violações da intimidade pessoal. Os
barulhos produzidos por nós mesmos não são percebidos como
incômodo: eles têm um sentido. Quem faz barulho são sempre
os outros.
O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o
nascimento da sociedade industrial - e a modernidade o intensificou
de maneira desmesurada. O desenvolvimento técnico
caminhou de mãos dadas com a penetração ampliada do
barulho na vida cotidiana e com uma crescente impotência para
controlar os excessos. À profusão de barulhos produzidos pela
cidade, à circulação incessante dos automóveis, nossas sociedades
acrescentam novas fontes sonoras com os televisores
ligados e a música ambiente que toca no interior das lojas, dos
cafés, dos restaurantes, dos aeroportos, como se fosse preciso
afogar permanentemente o silêncio. Nesses lugares troca-se a
palavra por um universo de sons que ninguém escuta, que
enervam às vezes, mas que teriam o benefício de emitir uma
mensagem tranquilizante. Antídoto ao medo difuso de não se
ter o que dizer, infusão acústica de segurança cuja súbita
ruptura provoca um desconforto redobrado, a música ambiente
tornou-se uma arma eficaz contra certa fobia do silêncio. Esse
persistente universo sonoro isola as conversas particulares ou
encobre os devaneios, confinando cada um em seu espaço
próprio, equivalente fônico dos biombos que encerram os
encontros em si mesmos, criando uma intimidade pela interferência
sonora assim forjada em torno da pessoa.
Nossas cidades são particularmente vulneráveis às
agressões sonoras; o barulho se propaga e atravessa grandes
distâncias. As operações de liquidação do silêncio existem em
abundância e sitiam os lugares ainda preservados, incultos,
abandonados à pura gratuidade da meditação e do silêncio. A
modernidade assinala uma tentativa difusa de saturação do
espaço e do tempo por uma emissão sonora sem fim. Pois, aos
olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve
para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se
beneficiar de um uso mais rentável.
(LE BRETON, David. O Estado de S. Paulo, Aliás, 2 de junho
de 2013, com adaptações)
Pois, aos olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se beneficiar de um uso mais rentável. ( 4° parágrafo) A afirmativa acima
O barulho é um som de valor negativo, uma agressão ao
silêncio ou simplesmente à tranquilidade necessária à vida em
comum. Causa um incômodo àquele que o percebe como um
entrave a seu sentimento de liberdade e se sente agredido por
manifestações que não controla e lhe são impostas, impedindoo
de repousar e desfrutar sossegadamente de seu espaço.
Traduz uma interferência dolorosa entre o mundo e o eu, uma
distorção da comunicação em razão da qual as significações se
perdem e são substituídas por uma informação parasita que
provoca desagrado ou aborrecimento.
O sentimento do barulho surge quando as sonoridades
do ambiente perdem sua dimensão de sentido e se impõem
como uma agressão irritante, da qual não há como se defender.
Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social e a
interpretação que o indivíduo faz do ambiente sonoro em que se
encontra. Às vezes o mesmo som é inversamente percebido por
outra pessoa como um invólucro que lhe é indiferente. No limite,
o barulho constante das ruas acaba sendo abafado, ao passo
que os excessos sonoros dos vizinhos são percebidos como
indesejáveis e como violações da intimidade pessoal. Os
barulhos produzidos por nós mesmos não são percebidos como
incômodo: eles têm um sentido. Quem faz barulho são sempre
os outros.
O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o
nascimento da sociedade industrial - e a modernidade o intensificou
de maneira desmesurada. O desenvolvimento técnico
caminhou de mãos dadas com a penetração ampliada do
barulho na vida cotidiana e com uma crescente impotência para
controlar os excessos. À profusão de barulhos produzidos pela
cidade, à circulação incessante dos automóveis, nossas sociedades
acrescentam novas fontes sonoras com os televisores
ligados e a música ambiente que toca no interior das lojas, dos
cafés, dos restaurantes, dos aeroportos, como se fosse preciso
afogar permanentemente o silêncio. Nesses lugares troca-se a
palavra por um universo de sons que ninguém escuta, que
enervam às vezes, mas que teriam o benefício de emitir uma
mensagem tranquilizante. Antídoto ao medo difuso de não se
ter o que dizer, infusão acústica de segurança cuja súbita
ruptura provoca um desconforto redobrado, a música ambiente
tornou-se uma arma eficaz contra certa fobia do silêncio. Esse
persistente universo sonoro isola as conversas particulares ou
encobre os devaneios, confinando cada um em seu espaço
próprio, equivalente fônico dos biombos que encerram os
encontros em si mesmos, criando uma intimidade pela interferência
sonora assim forjada em torno da pessoa.
Nossas cidades são particularmente vulneráveis às
agressões sonoras; o barulho se propaga e atravessa grandes
distâncias. As operações de liquidação do silêncio existem em
abundância e sitiam os lugares ainda preservados, incultos,
abandonados à pura gratuidade da meditação e do silêncio. A
modernidade assinala uma tentativa difusa de saturação do
espaço e do tempo por uma emissão sonora sem fim. Pois, aos
olhos de uma lógica produtiva e comercial, o silêncio não serve
para nada, ocupa um tempo e um espaço que poderiam se
beneficiar de um uso mais rentável.
(LE BRETON, David. O Estado de S. Paulo, Aliás, 2 de junho
de 2013, com adaptações)
Mas esse sentimento põe em relevo um contexto social...
(2° parágrafo)
O verbo que apresenta o mesmo tipo de complemento
exigido pelo grifado acima está em:
José foi surpreendido pelo policial João, dirigindo alcoolizado um veículo na via pública. Nessa oportunidade, ofereceu a João a quantia de R$ 100,00 para não prendê-lo, nem multá-lo. João aceitou a proposta, guardou o dinheiro, mas multou e efetuou a prisão em flagrante de José por dirigir alcoolizado. Nesse caso, João responderá pelo crime de
O Supremo Tribunal Federal é composto por 11 Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, que
Em uma dada situação, o presidente do TRF da 3 Região desloca-se para Assembleia Legislativa do Estado com escolta motorizada, onde haverá um ato solene. No entanto, existe a previsão de manifestações populares. Diante deste contexto, a fim de manter a integridade física da autoridade, a escolta motorizada deve
Ao ofender a integridade ou saúde corporal de outrem,
dando causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia, o agente praticou o crime de lesão corporal na
forma
Durante o almoço de final de ano, subitamente, um colega de
trabalho se engasga com alguma coisa que comeu. Ele tenta,
mas não consegue tossir e expelir o corpo estranho. Em
seguida levanta-se e fica muito agitado levando as mãos à
garganta. Não consegue mais falar, parecendo ter dificuldade
para respirar. Nessa situação hipotética de asfixia, a manobra
a ser iniciada com a respectiva descrição, consta em
Por ocasião das férias, um funcionário do Tribunal viaja com sua família em seu automóvel particular de São Paulo para Santos, utilizando-se da Rodovia dos Imigrantes. Ao se aproximar do pedágio localizado no Km 32 da respectiva rodovia, o condutor transpõe o pedágio sem autorização e sem efetuar o pagamento. Mais adiante, policiais rodoviários realizam um bloqueio viário policial, o qual também é transposto sem autorização pelo mesmo condutor. Diante deste cenário, observando-se a legislação de trânsito em vigor, o condutor, ao cometer estas infrações de trânsito, totalizou
“O barracão de uma fábrica de isopor no bairro Planta
Perneta, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi
destruído por conta de um incêndio na tarde de quarta-feira
(12/09/2012). O fogo começou por volta das 13 horas, em um
depósito onde ficavam máquinas desativadas e tambores de
cola, segundo o proprietário. O teto do local era de madeira, o
que também facilitou a propagação das chamas. Parte da
estrutura, máquinas e todo o estoque foram destruídos. Apenas
um escritório de contabilidade ficou intacto. O proprietário
contou que não tinha seguro do estabelecimento. Ninguém ficou
ferido. O fogo foi controlado às 15 horas, aproximadamente. O
Corpo de Bombeiros utilizou um hidrante de uma escola ao lado
para auxiliar na extinção do fogo. Até a tarde desta quarta-feira,
ainda não era possível determinar a causa do incêndio."
(Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1296604
Data: 12/09/2012, 18h34min, Patrícia
Pereira, com informações de Marcelo Andrade.)
A fábrica de isopor não possuía hidrantes, conforme consta no texto. Somente são obrigadas a possuir hidrantes e mangotinhos instalados, as empresas cuja área construída seja maior
O Governador do Estado do Mato Grosso do Sul realiza almoço oficial e convida o Presidente do TRF da 3a Região. Este, porém por possuir outro compromisso informa que será representado por um Desembargador do Tribunal. O Chefe do Cerimonial do Governo do Estado ao receber a informação da representação no almoço deverá, conforme previsto no Decreto nº 70.277/1972,
O Protocolo de Identificação de Paciente, anexo integrante
do Programa Nacional de Segurança do Paciente,
A Síndrome de Dependência do Álcool é um problema que
atinge 10% a 12% da população mundial, sendo que a
maioria dos dependentes apresenta a chamada síndrome
de abstinência, que se manifesta por meio de sinais e sintomas,
como
Uma paciente de 42 anos de idade procura a unidade ambulatorial
para a realização de consulta clínico-ginecológica.
Ao proceder o preparo da paciente, o profissional de
enfermagem deve
I.realizar o preparo do ambiente propiciando ao mé-
dico, privacidade e segurança.
II.oferecer uma camisola com a abertura voltada para
trás e um local para que a cliente retire toda a roupa
com total privacidade.
III.orientá-la a urinar, pois o esvaziamento vesical permite
um maior relaxamento da musculatura pélvica.
IV.colocar a paciente na mesa de exames, em posição
ginecológica, com as nádegas posicionadas na borda
da mesa e os pés apoiados em local próprio.
V.atentar para que, somente a área a ser examinada
permaneça exposta.
Está correto o que consta APENAS em
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional − PCMSO − (Norma Regulamentadora 7) prevê a realização de exames
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), as medidas de precaução padrão incluem:
I.Uso de luvas: em risco de contato com sangue, fluidos
corporais, secreção, excreções ou materiais
potencialmente infectantes.
II.Uso de máscara, óculos, protetor facial: em
possibilidade de respingos de sangue ou líquidos
corporais atingirem a face do profissional.
III.Descontaminação de superfície: em presença de
sangue ou líquidos corporais em superfícies.
IV.Vacinação do profissional, como medida profilática
de hepatite B, hepatite C, difteria e tétano.
Está correto o que consta APENAS em