O alarmante apagão docente
Há crescente escassez de professores qualificados, comprometendo o ensino.
Em texto para o jornal português Diário de Notícias, o professor António Nóvoa afirmou que, das muitas profissões que
desaparecerão no futuro, os professores não estarão nesse grupo. A partir disso, o pesquisador destaca o papel insubstituível
do docente, mesmo diante de uma escola cada vez mais influenciada pelas tecnologias, que, de início, parecem ameaçar seu
trabalho.
De fato, em um cenário de transformações estruturais na educação, o professor é a base das mudanças – realidade exposta
em estudos recentes de pesquisadores escoceses, os quais reforçam que reformas “de cima para baixo” são ineficazes, sendo
necessária a liderança docente nesse caminho de inovação.
Porém, há um contexto de desvalorização dessa classe no Brasil, especialmente no que diz respeito à formação inicial e à
continuada, tornando a profissão cada vez menos atraente, satisfatória e, por fim, impactante.
O apagão docente já é uma realidade preocupante no nosso cenário educacional. Estudos divulgados pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indicam uma crescente escassez de professores qualificados,
comprometendo a qualidade do ensino. Para ilustrar a gravidade da situação, há escolas pelo território brasileiro que enfrentam
dificuldades para preencher vagas em disciplinas essenciais, como matemática e língua portuguesa, gerando turmas
superlotadas, sobrecarga de trabalho e impactando negativamente o aprendizado e a equidade.
Faltam, ainda, incentivo, definição clara da carreira, salários coerentes e condições de trabalho, contribuindo para o
desinteresse, a desmotivação e a evasão de profissionais, além da dificuldade na atração de novos talentos para a carreira.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) destaca a importância da valorização do educador e da promoção de uma
formação de qualidade, além de ressaltar que o desenvolvimento profissional deve ser pautado por princípios éticos, políticos
e estéticos, buscando a formação integral do estudante e a garantia de uma educação de qualidade.
Destaca, ainda, a necessidade da reflexão sobre a prática pedagógica, que inclui novas metodologias ativas, abordagens
como a cultura maker e a robótica, atualização constante e busca por aprimoramento profissional. Assim, deve-se fazer valer
esse documento para reverter o jogo. Para isso, são necessárias políticas públicas efetivas e a compreensão do docente como
agente crucial na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida, com medidas que busquem a valorização profissional
e a preocupação com sua saúde física e mental.
Para a valorização profissional, deve-se promover planos de carreira atrativos que ofereçam perspectivas de crescimento
e valorizem sua experiência e qualificação, a exemplo da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, que se destaca nessa
área. Convém, também, implementar programas de formação continuada de qualidade para a atualização e o aprimoramento
de práticas e habilidades alinhadas à atualidade.
Além disso, a saúde mental precisa ser considerada para promover o bem-estar dos educadores, visto que a sobrecarga,
o estresse, a pressão por resultados e a falta de apoio emocional são fatores que podem impactá-los negativamente. Por isso,
é fundamental adotar programas de apoio psicológico e acompanhamento emocional através de espaços de acolhimento e
orientação profissional; promover a capacitação para o autocuidado, a gestão do estresse e da saúde mental para que possam
lidar com as demandas diárias; e incentivar a prática de atividades físicas e de lazer. Criar espaços de interação entre os
educadores também fortalece as relações de apoio e o sentimento de pertencimento.
A educação é pilar essencial para o progresso da nação, e os docentes são cruciais nesse processo. Na verdade, ousamos
dizer que educação se faz com professores no centro do debate. É urgente reconhecer e valorizar seu trabalho, garantindo
condições necessárias para que possam exercê-lo com excelência e equidade e, então, impactar a aprendizagem. Só assim será
possível superar esse alarmante apagão e construir um futuro promissor para a educação e o nosso país.
(Débora Garofalo e Bernardo Soares. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: julho de 2024.)
Assinale a alternativa que explica adequadamente o título do texto – “O alarmante apagão docente”.
O alarmante apagão docente
Há crescente escassez de professores qualificados, comprometendo o ensino.
Em texto para o jornal português Diário de Notícias, o professor António Nóvoa afirmou que, das muitas profissões que
desaparecerão no futuro, os professores não estarão nesse grupo. A partir disso, o pesquisador destaca o papel insubstituível
do docente, mesmo diante de uma escola cada vez mais influenciada pelas tecnologias, que, de início, parecem ameaçar seu
trabalho.
De fato, em um cenário de transformações estruturais na educação, o professor é a base das mudanças – realidade exposta
em estudos recentes de pesquisadores escoceses, os quais reforçam que reformas “de cima para baixo” são ineficazes, sendo
necessária a liderança docente nesse caminho de inovação.
Porém, há um contexto de desvalorização dessa classe no Brasil, especialmente no que diz respeito à formação inicial e à
continuada, tornando a profissão cada vez menos atraente, satisfatória e, por fim, impactante.
O apagão docente já é uma realidade preocupante no nosso cenário educacional. Estudos divulgados pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indicam uma crescente escassez de professores qualificados,
comprometendo a qualidade do ensino. Para ilustrar a gravidade da situação, há escolas pelo território brasileiro que enfrentam
dificuldades para preencher vagas em disciplinas essenciais, como matemática e língua portuguesa, gerando turmas
superlotadas, sobrecarga de trabalho e impactando negativamente o aprendizado e a equidade.
Faltam, ainda, incentivo, definição clara da carreira, salários coerentes e condições de trabalho, contribuindo para o
desinteresse, a desmotivação e a evasão de profissionais, além da dificuldade na atração de novos talentos para a carreira.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) destaca a importância da valorização do educador e da promoção de uma
formação de qualidade, além de ressaltar que o desenvolvimento profissional deve ser pautado por princípios éticos, políticos
e estéticos, buscando a formação integral do estudante e a garantia de uma educação de qualidade.
Destaca, ainda, a necessidade da reflexão sobre a prática pedagógica, que inclui novas metodologias ativas, abordagens
como a cultura maker e a robótica, atualização constante e busca por aprimoramento profissional. Assim, deve-se fazer valer
esse documento para reverter o jogo. Para isso, são necessárias políticas públicas efetivas e a compreensão do docente como
agente crucial na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida, com medidas que busquem a valorização profissional
e a preocupação com sua saúde física e mental.
Para a valorização profissional, deve-se promover planos de carreira atrativos que ofereçam perspectivas de crescimento
e valorizem sua experiência e qualificação, a exemplo da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, que se destaca nessa
área. Convém, também, implementar programas de formação continuada de qualidade para a atualização e o aprimoramento
de práticas e habilidades alinhadas à atualidade.
Além disso, a saúde mental precisa ser considerada para promover o bem-estar dos educadores, visto que a sobrecarga,
o estresse, a pressão por resultados e a falta de apoio emocional são fatores que podem impactá-los negativamente. Por isso,
é fundamental adotar programas de apoio psicológico e acompanhamento emocional através de espaços de acolhimento e
orientação profissional; promover a capacitação para o autocuidado, a gestão do estresse e da saúde mental para que possam
lidar com as demandas diárias; e incentivar a prática de atividades físicas e de lazer. Criar espaços de interação entre os
educadores também fortalece as relações de apoio e o sentimento de pertencimento.
A educação é pilar essencial para o progresso da nação, e os docentes são cruciais nesse processo. Na verdade, ousamos
dizer que educação se faz com professores no centro do debate. É urgente reconhecer e valorizar seu trabalho, garantindo
condições necessárias para que possam exercê-lo com excelência e equidade e, então, impactar a aprendizagem. Só assim será
possível superar esse alarmante apagão e construir um futuro promissor para a educação e o nosso país.
(Débora Garofalo e Bernardo Soares. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: julho de 2024.)
“Destaca, ainda, a necessidade da reflexão sobre a prática pedagógica, que inclui novas metodologias ativas, abordagens
como a cultura maker e a robótica, atualização constante e busca por aprimoramento profissional.” (7º§) O pronome sublinhado exerce a função sintática de:
Os diferentes momentos culturais e políticos da sociedade brasileira influenciaram a criação de tendências pedagógicas, com
contribuições oriundas de movimentos sociais e tendências filosóficas que ajudaram a formar a prática pedagógica no país.
Autores brasileiros como Freire (1976), Saviani (2013), Luckesi (1991), Libâneo (1989) e Gadotti (1993) dedicam parte de suas
vidas promovendo e aprimorando estudos que contribuem no avanço da educação, desenvolvendo teorias que nos oferecem
bases e suportes para práticas pedagógicas. Na formação de professores, é primordial o estudo da epistemologia das tendências
pedagógicas que darão alicerce teórico à prática pedagógica, fomentando conhecimentos e atitudes que favoreçam o
aprimoramento profissional. No contexto educacional brasileiro, destacam-se as abordagens liberal e progressista do trabalho
pedagógico.
(Disponível em: https://site.layers.education/guias-tendencias-educacionais-2024/. Acesso em: junho de 2024.)
Considerando o fragmento de texto e, de acordo com as tendências pedagógicas na educação brasileira, analise as afirmativas
a seguir.
I. “Na Tendência Pedagógica ______________, a escola se organiza como uma agência centrada no professor, o qual transmite,
segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos.”
II. “A Pedagogia ______________ parte de uma análise crítica das realidades sociais, e sustentam implicitamente as finalidades
sociopolíticas da educação. Nessa perspectiva, a escola trabalha de modo a desenvolver uma conscientização crítica por
parte dos educandos e, em decorrência disso, almeja uma transformação social.”
III. “O Princípio da Educação ______________ prioriza a valorização das aptidões individuais, alicerçada na meritocracia. O
aluno é responsabilizado a dar o melhor de si e a apresentar em notas um desempenho exemplar, destacando-se em relação
ao grupo em decorrência disso. Além da padronização nos métodos de ensino e nas estratégias de avaliação, ocorre a
artificialidade dos processos.”
A sequência está correta em
Segundo Libâneo (2001, p. 125), o projeto pedagógico “deve ser compreendido como instrumento e processo de organização
da escola”. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394/1996, em seus artigos 12, 13 e 14, atribui aos estabelecimentos
de ensino a incumbência de elaborar e executar, de forma democrática, seus projetos pedagógicos. Esse documento deve
nortear todas as ações pedagógicas de cada instituição e se manter em permanente discussão e reformulação na busca de
alternativas que possam viabilizar a melhoria da qualidade do ensino. Sobre o Projeto Político-Pedagógico (PPP), marque V
para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O PPP ajuda a escola a definir sua identidade, missão e valores, fornecendo uma direção estratégica clara para todas as
atividades educacionais. Isso garante que a instituição tenha um propósito e uma base sólida para suas práticas pedagógicas.
( ) É comum e altamente recomendável que as instituições mantenham o mesmo projeto por anos, em caso de ações que
deram certo, devendo, pois, os gestores realizarem pequenas modificações para enviar o documento anualmente à
Secretaria Municipal de Educação.
( ) Ao estabelecer padrões de qualidade e excelência acadêmica, o PPP contribui para a melhoria contínua do ensino e
aprendizagem na escola. Isso inclui a definição de objetivos educacionais, estratégias de ensino e avaliação, e a implementação de práticas eficazes de gestão escolar.
( ) A responsabilidade sobre o PPP é da equipe diretiva, composta pelo diretor e coordenadores pedagógicos, que desempenha um papel central na liderança e coordenação do processo. Entretanto, o desenvolvimento do projeto é uma responsabilidade compartilhada que envolve diversos membros da comunidade educacional.
A sequência está correta em
O planejamento é um processo de racionalização e coordenação da ação docente articulando a atividade escolar e a problemática
do contexto social.
(LIBÂNEO, 2006, p. 222.)
Quanto ao planejamento, assinale a afirmativa correta
A gestão democrática da escola pública constitui princípio legal no Brasil e é entendida como um caminho possível para a conquista
de educação de qualidade para todos. Nessa perspectiva, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996, prevê, no
seu artigo 3º, inciso VIII, que o ensino será ministrado com base, entre outros princípios, na “gestão democrática do ensino público”
(BRASIL, 1996), referendando um princípio já determinado pela Constituição Federal de 1988. Segundo o inciso VI do artigo 206 da
referida Constituição, a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” (BRASIL, 1988), é um dos princípios com base nos
quais o ensino será ministrado. Nesse sentido, destaca-se a importância da existência de órgãos colegiados atuantes nas escolas.
Considerando o exposto, NÃO representa ações dos colegiados escolares nas escolas:
Gil foi aprovada em determinado concurso público destinado ao preenchimento de cargos na Secretaria Municipal de Educação de Além Paraíba. Em seu ato de posse ela deverá apresentar, obrigatoriamente:
Conhecida também como didática matemática nos países europeus, a educação matemática surgiu em meados do século XIX, sendo uma área das ciências socias, que se empenha ao estudo da aprendizagem e ensino da matemática. Ao discorrer a educação matemática no âmbito do ensino, supõe-se em matemática como disciplina escolar de modo mais amplo do que o da transmissão de conhecimentos, pois engloba processos formativos de crianças, adolescentes, jovens e adultos em contextos escolares. Dessa forma, implica em articulações com a pedagogia, a sociologia, a antropologia, a história e outros conhecimentos. A resolução de problemas é uma habilidade de ensino da matemática, que promove ao aluno uma construção de saberes para encontrar a solução, utilizando de seus conhecimentos prévios para construir estratégias e a partir do raciocínio lógico, questionar se sua estratégia é válida. Portanto, compete ao professor apresentar e, incentivar os seus alunos a utilizarem dessas etapas como auxílio para encontrar soluções dos problemas propostos, que, ao surgir outros, terão o instinto de utilizar a tendência, possibilitando-os de alcançar maior aproveitamento na aprendizagem. Considerando o exposto, relacione adequadamente os itens às suas respectivas definições.
1. Etnomatemática.
2. História da matemática.
3. Jogos no ensino de matemática.
( ) O lúdico, ao ser levado para a sala de aula, desperta a atenção dos alunos, que ao se utilizar jogos no contexto escolar, permite ao aluno construir seu próprio conhecimento, pois, como afirma Grando (2000, p. 16), “o jogo de regras possibilita à criança a construção de relações quantitativas ou lógicas, que se caracterizam pela aprendizagem em raciocinar e demonstrar, questionar o como e o porquê dos erros e acertos”.
( ) É uma tendência que possibilita a compreensão da originalidade de ideias que deram formas à cultura, podendo observar, também, os aspectos humanos do seu desenvolvimento como, por exemplo, os homens que criaram essas ideias e estudar as circunstâncias em que elas se desenvolveram. Torna-se um instrumento valioso para o ensino-aprendizagem da matemática, que visa à construção histórica do conhecimento matemático, contribuindo para um melhor entendimento da evolução do conceito, dando ênfase às dificuldades epistemológicas inerentes ao conceito que está sendo desenvolvido.
( ) Surgiu na década de 1970; visa valorizar a matemática de diferentes grupos socioculturais, propondo uma maior valorização dos conceitos matemáticos informais construídos pelos educandos por meio de suas experiências, fora do contexto escolar. Compreende-se como o ato de entender e valorizar a existência da matemática vivenciada por artesãos, comerciantes, ambulantes, dentre outros, em sua própria leitura de mundo por meio dessa ciência.
A sequência está correta em
O planejamento para uma aprendizagem significativa enfrenta desafios como conectar os conteúdos ao contexto dos alunos, atender à variedade de estilos de aprendizagem, criar avaliações autênticas e manter flexibilidade para adaptações durante o processo de ensino e aprendizagem, especialmente na busca por estratégias que engajem os alunos e promovam uma compreensão profunda dos conteúdos. Alguns desses desafios incluem promover a interdisciplinaridade. As cenas a seguir envolvem a descrição de aulas que deverão ser avaliadas na perspectiva da interdisciplinaridade.
Cena 1: na aula de matemática, o professor apresenta conceitos sobre geometria plana, explicando teoremas e fórmulas específicas. Os alunos realizam exercícios práticos para aplicar esses conceitos.
Cena 2: durante uma atividade de ciências, os alunos estudam sobre o ciclo da água. Além de aprenderem sobre os processos físicos e químicos envolvidos, eles também realizam experimentos práticos para compreender melhor o tema. O professor relaciona o ciclo da água com conceitos de geografia, explorando como os fenômenos climáticos e a distribuição da água afetam diferentes regiões do planeta.
Cena 3: em uma aula sobre sustentabilidade, os alunos são desafiados a investigar os impactos ambientais de uma comunidade fictícia. Eles não apenas analisam os aspectos ambientais, como também consideram questões sociais, econômicas e políticas, que influenciam no desenvolvimento sustentável da região.
Com base na análise dos casos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Na cena 1, não há interdisciplinaridade evidente, pois a aula se concentra em conceitos e práticas específicos da matemática, sem integração com outras áreas do conhecimento.
( ) Na cena 1, há visão complexa, pois permite aos alunos realizar exercícios práticos para aplicar conceitos.
( ) Na cena 2, não há interdisciplinaridade, apesar da integração de ciências com geografia.
( ) Na cena 3, há interdisciplinaridade, pois há Integração de diversas áreas do conhecimento.
( ) Na cena 3, há abordagem holística, pois estuda o desenvolvimento da comunidade de forma abrangente, considerando diferentes aspectos interligados.
( ) A cena 2, demonstra um esforço de ir além da interdisciplinaridade, caminhando em direção à transdisciplinaridade.
A sequência está correta em
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que estabelece os conhecimentos, as competências e as habilidades que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica no Brasil, contemplando a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Foi elaborada com base em amplo debate e consulta pública, envolvendo educadores, especialistas, gestores e a sociedade civil. A BNCC define os objetivos de aprendizagem essenciais em cada etapa da educação básica, fornecendo um referencial para a elaboração dos currículos escolares em todo o país, buscando garantir uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes. Sua implementação é um desafio que requer o engajamento de todos os atores envolvidos na educação, visando a garantir uma educação de excelência para todos os brasileiros. Na prática, a BNCC pretende que
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é um documento oficial cujo objetivo é normatizar a educação básica no que diz respeito às aprendizagens que todos os alunos devem alcançar. Em seu texto inicial, lê-se que a BNCC “soma-se aos propósitos que direcionam a Educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva” (Brasil, 2017, p. 7). Sobre a BNCC, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O documento se coloca como base para a formulação dos currículos escolares em todas as instituições do país.
( ) Constitui-se em uma relação de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, devem orientar a elaboração dos currículos dos sistemas de ensino.
( ) É a referência nacional para direcionar diversos aspectos educacionais referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da Educação.
A sequência está correta em
Observe a imagem a seguir:

(Disponível em: https://doutormultas.com.br. Em: março de 2024.)
As linguagens verbais, não verbais e mistas tratam-se de formas de comunicação. A linguagem verbal é entendida quando se utiliza de textos escritos ou orais para comunicar. Já a linguagem não verbal é caracterizada por meio de imagens, gestos e outros processos de comunicações não orais ou escritos. Por fim, a linguagem mista se refere à da junção das duas anteriores, ou seja, do uso conjunto entre linguagem verbal e não verbal. Dito isso, o tipo de linguagem evidenciado na imagem trata-se de linguagem
A Lei Municipal nº 3.526/2003 prevê que a remoção dos membros do magistério será feita por concurso ou permuta; assinale a afirmativa correta.
Raphael nasceu em 1992 e seu pai lhe deu um carro fabricado no ano de 1998 como presente de aniversário de 18 anos. Após receber esse primeiro carro de presente, Raphael decidiu que a cada 2 anos iria trocar de carro por um modelo 5 anos mais novo que o anterior. Dessa forma, em que ano Raphael conseguirá obter um carro do mesmo ano vigente no seu aniversário?
O alarmante apagão docente
Há crescente escassez de professores qualificados, comprometendo o ensino.
Em texto para o jornal português Diário de Notícias, o professor António Nóvoa afirmou que, das muitas profissões que
desaparecerão no futuro, os professores não estarão nesse grupo. A partir disso, o pesquisador destaca o papel insubstituível
do docente, mesmo diante de uma escola cada vez mais influenciada pelas tecnologias, que, de início, parecem ameaçar seu
trabalho.
De fato, em um cenário de transformações estruturais na educação, o professor é a base das mudanças – realidade exposta
em estudos recentes de pesquisadores escoceses, os quais reforçam que reformas “de cima para baixo” são ineficazes, sendo
necessária a liderança docente nesse caminho de inovação.
Porém, há um contexto de desvalorização dessa classe no Brasil, especialmente no que diz respeito à formação inicial e à
continuada, tornando a profissão cada vez menos atraente, satisfatória e, por fim, impactante.
O apagão docente já é uma realidade preocupante no nosso cenário educacional. Estudos divulgados pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indicam uma crescente escassez de professores qualificados,
comprometendo a qualidade do ensino. Para ilustrar a gravidade da situação, há escolas pelo território brasileiro que enfrentam
dificuldades para preencher vagas em disciplinas essenciais, como matemática e língua portuguesa, gerando turmas
superlotadas, sobrecarga de trabalho e impactando negativamente o aprendizado e a equidade.
Faltam, ainda, incentivo, definição clara da carreira, salários coerentes e condições de trabalho, contribuindo para o
desinteresse, a desmotivação e a evasão de profissionais, além da dificuldade na atração de novos talentos para a carreira.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) destaca a importância da valorização do educador e da promoção de uma
formação de qualidade, além de ressaltar que o desenvolvimento profissional deve ser pautado por princípios éticos, políticos
e estéticos, buscando a formação integral do estudante e a garantia de uma educação de qualidade.
Destaca, ainda, a necessidade da reflexão sobre a prática pedagógica, que inclui novas metodologias ativas, abordagens
como a cultura maker e a robótica, atualização constante e busca por aprimoramento profissional. Assim, deve-se fazer valer
esse documento para reverter o jogo. Para isso, são necessárias políticas públicas efetivas e a compreensão do docente como
agente crucial na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida, com medidas que busquem a valorização profissional
e a preocupação com sua saúde física e mental.
Para a valorização profissional, deve-se promover planos de carreira atrativos que ofereçam perspectivas de crescimento
e valorizem sua experiência e qualificação, a exemplo da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, que se destaca nessa
área. Convém, também, implementar programas de formação continuada de qualidade para a atualização e o aprimoramento
de práticas e habilidades alinhadas à atualidade.
Além disso, a saúde mental precisa ser considerada para promover o bem-estar dos educadores, visto que a sobrecarga,
o estresse, a pressão por resultados e a falta de apoio emocional são fatores que podem impactá-los negativamente. Por isso,
é fundamental adotar programas de apoio psicológico e acompanhamento emocional através de espaços de acolhimento e
orientação profissional; promover a capacitação para o autocuidado, a gestão do estresse e da saúde mental para que possam
lidar com as demandas diárias; e incentivar a prática de atividades físicas e de lazer. Criar espaços de interação entre os
educadores também fortalece as relações de apoio e o sentimento de pertencimento.
A educação é pilar essencial para o progresso da nação, e os docentes são cruciais nesse processo. Na verdade, ousamos
dizer que educação se faz com professores no centro do debate. É urgente reconhecer e valorizar seu trabalho, garantindo
condições necessárias para que possam exercê-lo com excelência e equidade e, então, impactar a aprendizagem. Só assim será
possível superar esse alarmante apagão e construir um futuro promissor para a educação e o nosso país.
(Débora Garofalo e Bernardo Soares. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: julho de 2024.)
Analisando os argumentos apresentados pelo autor, é correto afirmar que ele: