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Considere as seguintes capacidades, reconhecidas em instrumentos internacionais de que a República Federativa do Brasil é partícipe, em especial a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais: 

I. Determinar livremente seu estatuto político e assegurar livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural. 
II. Sem interferências, ter opiniões e procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. 
III. Capacitar todas as pessoas a participar efetivamente de uma sociedade livre, favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e entre todos os grupos raciais, étnicos ou religiosos. 

As capacidades destacadas relacionam-se, respectivamente, aos direitos à

A soma das raízes da equação x (x −1) • (x + 3) • (x 16) 2 + = 0 é

Medo da eternidade

1. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
– Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
5. – Não acaba nunca, e pronto. 
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. 
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
– E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
10. Perder a eternidade? Nunca. 
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
– Acabou-se o docinho. E agora? 
– Agora mastigue para sempre. 
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
15. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
– Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. 
20. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim. 

                                                                                                                           (LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

A narradora compara explicitamente a sua experiência com o chicle a uma narrativa fantasiosa no seguinte trecho: 

Provas: FCC - 2023 - CBM-BA
Disciplina:

Língua Portuguesa

- Assuntos: Pronomes

Medo da eternidade

1. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
– Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
– Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
5. – Não acaba nunca, e pronto. 
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. 
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
– E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
10. Perder a eternidade? Nunca. 
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
– Acabou-se o docinho. E agora? 
– Agora mastigue para sempre. 
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
15. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
– Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. 
20. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim. 

                                                                                                                           (LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

Considere os pronomes grifados e o que se afirma sobre eles. 

I. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. (6° parágrafo). O pronome que recupera a expressão a pequena pastilha cor-de-rosa, evitando sua repetição. 
II. A menos que você perca, eu já perdi vários. (9° parágrafo). O pronome vários substitui a palavra chicles, que está subentendida. 
III. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. (11° parágrafo). O pronome nos retoma os colegas, que está subentendido. 

É correto o que se afirma APENAS em:

Provas: FCC - 2023 - CBM-BA
Disciplina:

Matemática

- Assuntos: Análise combinatória

Placas para identificação de veículos deverão conter 4 letras distintas. Se escolhermos as letras X, Y, Z e W, o número de placas distintas que poderão ser produzidas é

Um ciclista saiu de casa às 7 h, pela manhã e, ao longo de 12 h, temos registrada, no gráfico, a sua distância ao ponto de partida.

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Provas: FCC - 2023 - CBM-BA
Disciplina:

Biologia

- Assuntos: Identidade dos seres vivos

Em uma visita ao Jardim Botânico, uma estudante muito interessada em Ciências verificou que muitas orquídeas se fixam em troncos de árvores, florescem e desenvolvem delicadas raízes aéreas. Notou também a presença de líquenes sobre os mesmos troncos.

A partir dessas observações e do conhecimento sobre as relações entre as espécies envolvidas, afirma-se corretamente que 

Provas: FCC - 2023 - CBM-BA
Disciplina:

Química

- Assuntos: Química Orgânica

Nos seres humanos, durante a digestão dos alimentos, o estômago libera ácido clorídrico ((HCl), que tem importante função nesse processo. Em determinadas situações, esse ácido pode ser produzido em grande quantidade e causar a sensação de mal-estar, queimação e desconforto. Para aliviar esses sintomas, recomenda-se o uso de compostos alcalinos como o hidróxido de magnésio (Mg(OH)2) ou o bicarbonato de sódio (NaHCO3), uma vez que 

Recentemente o empresário Elon Musk comprou a rede social Twitter, uma das plataformas de comunicação mais acessadas no planeta.

Uma das primeiras ações do novo proprietário foi a 

No contexto da globalização o comércio internacional é fundamental para a economia de um país. No caso do Brasil, dois de seus principais parceiros comerciais são

Provas: FCC - 2023 - CBM-BA
Disciplina:

Atualidades

- Assuntos: Saúde Atualidades

A partir de 2020 teve início a expansão de Covid-19 por todos os continentes. Recentemente, a varíola dos macacos (Monkeypox) passou a ser diagnosticada em diferentes países do mundo. Novas epidemias podem surgir e se difundir.

Esta situação ocorre devido

Utilizando o Excel da suíte de aplicativos do Office 365, em português, um policial precisa dividir a soma do intervalo de células de A3 até A6 pela média do intervalo de células de B3 até B6.

Na célula que vai receber o resultado, deve utilizar a fórmula:

A Constituição do Estado da Bahia prevê que a rede estadual de ensino e os cursos de formação e aperfeiçoamento do servidor público I incluirão em seus programas disciplina que valorize a participação do II na formação histórica da sociedade brasileira. 

Completam corretamente as lacunas I e II, respectivamente:

Nos termos da Lei estadual n/ 13.202/2014, que instituiu a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, NÃO faz parte de suas atribuições: 

Durante um ano e quatro meses, um imigrante haitiano ficou preso em São Paulo, acusado de assassinar a esposa. Mas nunca conseguiu dar a sua versão dos fatos, porque domina apenas o crioulo haitiano, língua oficial do Haiti. Desde que foi preso, ninguém entendia o que ele falava. Um parente deles, haitiano fluente em português, o acusou de ser autor do crime. A história mudou no dia do julgamento, realizado em janeiro deste ano, no Fórum da Barra Funda, na capital paulista, quando um aluno de mestrado em Linguística da USP, fluente em crioulo haitiano, serviu de intérprete no tribunal. Foi a primeira vez, em 16 meses,que alguém ouvia e entendia o que o réu falava. 
                                                                                                                                                  (Disponível em: http://jornal.usp.br. Adaptado)

Em conformidade com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica, de 1969), o fato acima noticiado relaciona-se ao direito do acusado de

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