Ir para o conteúdo principal
Milhares de questões atuais de concursos.

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 29 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 2
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 3
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 7
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 8
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 9
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 10
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 11
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 12
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 13
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 14
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 15
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e

Leia o texto abaixo para responder à questão.

UMA VELA PARA DARIO

   Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. Por ela escorrega, senta-se na calçada, ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque.
   Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo apagou. O rapaz de bigode pede aos outros que se afastem e o deixem respirar. Abre-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca.Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta à outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guardachuva na parede. Mas não se vê guarda-chuva ou
cachimbo ao seu lado.
   A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o
motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede — não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
   Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobrem o rosto, sem que faça um gesto para espantá-las.
   Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite. Dario em sossego e torto
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
   Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados — com vários objetos — de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficam sabendo do
nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira é de outra cidade.
   Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: é a polícia. O carro negro investe a multidão. Várias
pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes.
   O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo — os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de ouro, que ele próprio — quando
vivo — só destacava molhando no sabonete. A polícia decide chamar o rabecão.
   A última boca repete — Ele morreu, ele morreu. E a gente começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse
no fim. Agora, aos que alcançam vê-lo, todo o ar de um defunto.
   Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma
sumiu. Apenas um homem morto e a multidão se spalha, as mesas do café ficam vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
   Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado
pela chuva.
   Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se às primeiras gotas da chuva, que volta a cair.

Dalton Trevisan. “Uma vela para Dario”. In: Ítalo Moriconi (org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 279-280.

O conto Uma vela para Dario apresenta um conflito e uma abordagem social. Assim, o conto tem como objetivo

Observe a charge abaixo. Para responder à questão.

Quanto às classes de palavras da Língua Portuguesa, os vocábulos “quatro” e “voto” são,respectivamente,

De acordo com Declaração Universal dos Direitos Humanos, marque a alternativa correta.

Imagine a seguinte situação hipotética: João, funcionário público, solicitou, para si, diretamente, no exercício de sua função e em razão dela, vantagem
indevida, R$ 2.000,00 (dois mil reais), a um preso, para facilitar sua fuga. Nessa situação, qual o crime praticado por João?

De acordo com a Lei de Execução Penal, considera-se egresso

  1. o liberado condicional, pelo prazo de 2 (dois) anos a contar da saída do estabelecimento;
  2. o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;
  3. o liberado condicional, durante o período de prova.

Assinale a alternativa correta.

Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de

  1. condenado maior de 70 (setenta) anos;
  2. condenado acometido de doença grave;
  3. condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;
  4. condenada gestante.
  5. apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e
    senso de responsabilidade, ao novo regime.

Está correto apenas o que se afirma em

Sobre aspectos físicos de Goiás, é correto afirmar:

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é considerado um dos documentos maisinfluentes do século XX, e de acordo com seuspreceitos é incorreto afirmar:

Acerca dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, todas asalternativas abaixo estão corretas, exceto:

A execução penal não é atividade exclusivamente jurisdicional, realiza-se pela ação conjunta de diversosórgãos. De acordo com a Lei de Execução Penal, sãoórgãos da execução penal, exceto

A Lei de Execução Penal permite com que o condenado que cumpre pena em regime fechado ou semiaberto possa remir, por trabalho ou por estudo,
parte do tempo de execução da pena. No que se refere a remição pelo trabalho a contagem de tempo será feita a razão de:

Leio o trecho da música do Skank Dois Rios

“Na voz da vida ouvi dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção”
Dois Rios de Lô Borges, Nando Reis,Samuel Rosa.
Acesso em: 15 de out. de 2019.

A palavra negritada na canção apresenta um erro quanto à

O Índice de Desempenho dos Municípios – IDM, calculado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), é umamedida sintética de parte do contexto socioeconômicodos municípios goianos em seis áreas: Economia,Educação, Infraestrutura, Saúde, Segurança eTrabalho. Sobre o desempenho da Segurança nosmunicípios goianos, segundo o IDM, é correto afirmar:

Conforme a Resolução Conjunta nº 1, de 15 de abril de 2014, escolha a alternativa correta.

  1. A pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade tem o direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero.
  2. Às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais masculinas, considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade, deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos.
  3. As pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas.
  4. À pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade serão facultados o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme o gênero e a manutenção de cabelos compridos, se o tiver, garantindo seus caracteres secundários de acordo com sua identidade de gênero.
  5. É garantido o direito à visita íntima para a população LGBT em situação de privação de liberdade, nos termos da Portaria MJ nº 1.190/2008 e
    na Resolução CNPCP nº 4, de 29 de junho de 2011, desde que não tenha cometido crime hediondo.

Coibir o desvio de conduta, uma demanda que parecia secundária em meio a objetivos sociais doEstado (educação, assistência social), passou a termais relevância em um contexto de crise fiscal: ora, seos recursos para os serviços essenciais são limitados,o que justifica agentes políticos, agentes públicos e privados usarem o dinheiro público em benefíciopessoal? Essa questão recorrente ganha maisrepercussão quando se percebe que a dilapidação dopatrimônio público não ocorre só pela utilização derecursos públicos em favor de interesses privados,mas também por tráfico de influências, nepotismo, desconsideração de conflito de interesses, recebimentode vantagens indevidas etc.

No que se refere à ética, à cidadania e à funçãopública e tendo o texto acima como parâmetro,assinale a alternativa falsa.

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282