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Analise as proposições. I. Todo A é B ou C
x não é nem B nem C
x é A.
II. Do ponto de vista da quantidade, as proposições se dividem em: universais e particulares.
III. Do ponto de vista da qualidade, as proposições se dividem em: afirmativas e negativas.
IV. Compreensão é o conjunto de propriedades que um termo ou categoria designa.
V. Duas proposições estabelecem relação contraditória quando, por exemplo, tendo o mesmo sujeito e o mesmo predicado, uma das proposições é universal afirmativa e a outra é universal negativa.

Considere o seguinte argumento: “Se Sócrates cala, Crátilo é louvado. Ora, Sócrates não cala. Logo, Crátilo não é louvado”. Este não é um argumento logicamente válido, uma vez que:

Dizer que “Oscar é artista ou Michael não é arquiteto” é logicamente equivalente a dizer que:

As relações de poder são questões centrais das teorias críticas do currículo, visto que o poder se manifesta em relações sociais em que os indivíduos ou grupos são submetidos às decisões arbitrárias de outros e que podemos constatar essas relações no âmbito escolar. Nesse sentido, podemos afirmar que:
I. O currículo oficial, reconhecido como válido e importante na escola, expressa os interesses dos grupos e classes menos favorecidos colocando-os em vantagem nas relações de poder;
II. A tarefa de teorização curricular crítica deve estar em um esforço contínuo de identificação e análise das relações de poder envolvidas na educação e no currículo;
III. O currículo oficial contribui para o fortalecimento de identidades heterogêneas e, consequentemente, para a representação dos interesses individuais dos sujeitos, não subjugando-os às relações de poder existentes na escola.
Pode-se afirmar que:

A concepção de currículo, pautada no multiculturalismo, reconhece as diferentes situações sociais e repertórios culturais presentes nas salas de aula e nas relações de poder. O currículo nessa perspectiva parte do reconhecimento dessas diferenças, da heterogeneidade cultural. Para tanto é necessário, dentre outros aspectos, que:

Em Platão, a relação entre as ideias e as coisas não é dualista no sentido mais usual do termo, pois que as ideias constituem a verdadeira causa das coisas. A concepção platônica das relações entre alma e corpo introduz, além do elemento metafísico-ontológico, o fator religioso do orfismo. Sobre a concepção antropológica de Platão, é falso afirmar:
I.Enquanto tenhamos corpo, estamos mortos, porque somos fundamentalmente nossa alma, e a alma enquanto se acha em um corpo está como em uma tumba e, portanto, insensibilizada. Nossa morte corporal é viver, porque, ao morrer o corpo, a alma se liberta do cárcere.
II. A alma é a raiz de todo o mal, é a origem dos amores enlouquecidos, das paixões, das inimizades, das discórdias, ignorância e demência: precisamente, tudo isto é o que leva o corpo à morte. Esta concepção negativa da alma se atenua de certo modo nas últimas obras de Platão, porém jamais desaparece por completo.
III. Platão nos desvela, de modo muito explícito, que fugir do mundo significa transformar-se em virtuoso e tratar de assemelhar-se a Deus: o mal não pode desaparecer porque sempre tem que haver algo oposto e contrário ao bem. Por isto é conveniente dispormos a fugir daqui com a máxima rapidez, e este fugir é um assemelhar-se a Deus naquilo que é possível a um homem, e assemelhar-se a Deus é adquirir justiça e santidade e, ao mesmo tempo, sabedoria.
IV. Para se fazer uma ideia precisa acerca de qual é o destino das almas depois da morte, em primeiro lugar deve-se colocar claramente a noção platônica da metempsicose. Como já se sabe, a metempsicose é uma doutrina que afirma que a alma se traslada através de distintos corpos, renascendo em diversas formas viventes.
V. Em Fedro, Platão diz que os homens são aqueles seres quem amam a cidade mais que os demais seres, cumprindo com zelo necessário suas obrigações e, sobretudo, conhecendo o Bem. Portanto, em todos os homens predomina a alma racional e sua virtude específica é a sabedoria.

Tomás de Aquino dá começo à Suma contra os Gentios, fazendo suas as palavras de Hilário de Pointers: “Sei que devo a Deus, como principal dever de minha vida, que todas as minhas palavras e meus sentidos falem d’Ele.” Deus, e não o homem ou o mundo, é o objeto primeiro de suas reflexões. Só no contexto da revelação é possível construir uma correta reflexão sobre o homem e o mundo. Quando se fala da filosofia tomasiana, há que se considerarem alguns elementos que são chaves de leitura da estrutura básica do pensamento deste autor medieval, dentre elas as famosas cinco vias para demonstrar a existência de Deus. Identifique, dentre os itens abaixo, o que não pertence a este núcleo de demonstração tomasiana:
I. “Existem algumas verdades que superam todos os poderes da razão humana, por exemplo, que Deus é uno e trino. Há outras verdades às que se pode chegar através da razão natural, por exemplo, que Deus existe, que Deus é uno, e outras semelhantes”.
II. “As criaturas, ao participar no ser de Deus, em parte se assemelham e em parte não. Não há identidade entre Deus e as criaturas, porém tampouco existe uma equivocidade, porque sua imagem se reflete no mundo. Entre Deus e as criaturas existe, pois, semelhança e dessemelhança, ou em outras palavras, uma relação de analogia, no sentido de que o que se predica das criaturas se pode predicar de Deus, porém não do mesmo modo nem com a mesma intensidade”.
III. “Efetivamente, é certo e consta em nossos sentidos que neste mundo mudam algumas coisas. Neste sentido, tudo o que muda está movido por outro, porque uma coisa não muda se não é em potência aquilo no que acaba em mudança, e pelo contrário, move (é dizer, provoca uma mudança) na medida em que é ato. (...) É impossível, pois que segundo o mesmo aspecto e do mesmo modo um ente seja origem e sujeito da mudança (movens et motum), ou seja, que se mova a si mesmo. Portanto, tudo o que se move deve ser movido por outro. (...) É preciso, pois um primum movens quod in nullo moveatur, isto é, a existência de um imutável...”.
IV. “Na natureza achamos coisas que é possível que sejam e não sejam, porque nos encontramos com que se engendram e se corrompem, e, por conseguinte, tanto lhes é possível ser como não ser. Porém, é impossível que existam sempre, porque o que pode não ser, em algum momento não é. Por isso, se tudo pudesse não ser, em algum momento não haveria existido nada (...). Assim, se em algum momento não houvesse existido nada, seria impossível que uma coisa qualquer houvesse começado a existir e, portanto, tampouco agora existiria nada, o que é impossível. (...) Em consequência, não podemos deixar de admitir a existência de um ente que possua em si mesmo a própria necessidade e que não a receba de nenhum outro, e sim que também cause em outras coisas sua própria necessidade...”.
V. “Vemos que as coisas que carecem da consciência, como os corpos naturais, atuam segundo uma finalidade, e isto se faz patente pelo fato de que atuam sempre, ou quase sempre, do mesmo modo, para obter melhores resultados. Portanto, se aprecia com qualidade que alcançam seu propósito não por azar, mas de maneira intencionada. Neste sentido, tudo o que não tem conhecimento não pode mover-se para um fim, a menos que esteja dirigido por algum ente dotado de conhecimento e inteligência, como a flecha está dirigida pelo arqueiro. Por isso, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais para seu próprio fim...”.

Na Crítica da Razão Pura (KrV), Kant busca um método adequado para a metafísica de modo que ela possa trilhar um caminho seguro. Com este propósito, ele acaba por proporcionar à Filosofia o que até hoje conhecemos por Revolução Copernicana do pensar. Com isso, Kant acredita ter salvo a metafísica das garras do racionalismo e do empirismo. Neste contexto, é correto dizer:
I. Para que a metafísica alcance finalmente a dignidade de uma ciência, Kant propõe que ela faça uma revolução em seu modo de pensar, uma revolução que coloque, como no caso da matemática e da ciência natural, o sujeito cognoscente numa relação criadora com o objeto.
II. Na Dialética Transcendental, Kant mostra que, no modo tradicional de pensar o objeto da metafísica, o incondicionado, não pode ser pensado sem contradição. Esta contradição permanece insuperável no novo modo de pensar, posto que as contradições, agora denominadas de antinomias são insuperáveis.
III. Kant pretende, na Crítica da Razão Pura, superar não apenas o racionalismo, o empirismo e o ceticismo, mas também funda, sobretudo, uma nova posição do sujeito em relação à objetividade.
IV. Para a nova teoria kantiana, sobretudo na última parte da Crítica da Razão Pura, consegue-se perceber que Kant obteve êxito em seu intento: provou que o objeto não deve mais regular-se pelo conhecimento, mas sim o conhecimento é que deve se deixar regular pelo objeto.
V. Com a mudança do fundamento da objetividade, a teoria do objeto, a ontologia, passa a depender de uma teoria do sujeito, de modo que não pode mais haver uma ontologia autônoma. O mesmo vale para a teoria do conhecimento.

“Não se pode apresentar um único livro, tal como se mostra um Euclides, e dizer: eis a metafísica, aqui encontrareis o fim mais nobre desta ciência, conhecimento de um Ser supremo e de um mundo futuro, demonstrado a partir de princípios da razão pura”. In: KANT, Immanuel. Prolegómenos a toda a metafísica futura que queira apresentar-se como ciência. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, p.31
Analise as proposições abaixo.
I. Segundo David Hume, a natureza funciona regularmente através de conexões necessárias, ou seja, nada ocorre por mera casualidade.
II. Todos os conceitos derivam, em última análise, da experiência. No entender de David Hume, na sua posição empirista, não é possível concebermos coisas que nunca experimentamos, tal como unicórnios.
III. A tese fundamental de Hume é que a relação entre causa e efeito nunca pode ser conhecida a priori, isto é, com o puro raciocínio, mas apenas por experiência.
IV. De acordo com Kant, um corpo é extenso: é uma proposição certa a priori, e não um juízo empírico.
V. De acordo com Kant, há os juízos sintéticos a priori, cuja origem é empírica; mas também há os que são certos a posteriori e provêm do puro entendimento e da razão.

“As determinações lógicas são as determinações universais, leis e movimentos do pensar, e são de dupla natureza, uma enquanto se atribuem ao ente, outra enquanto se imputam ao pensar enquanto tal; contudo, a razão é a consciência de que estas determinações cabem a um dos dois lados”. In: HEGEL, Georg. Propedêutica filosófica. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1989, p.107
Analise as proposições abaixo.
I. Um argumento válido pode ter uma ou mais premissas falsas.
II. Um argumento válido pode ter uma conclusão falsa.
III. Um argumento válido pode ter uma conclusão verdadeira se suas premissas forem falsas.
IV. Um argumento válido pode ter uma conclusão falsa se suas premissas forem verdadeiras.

Maurício não é magro ou Frigoletto é gordo. José é comunista ou Frigoletto não é gordo. Frigoletto não é gordo ou José não é comunista. Se José não é comunista então Maurício é magro.

Desde o ano de 2007, as instituições públicas federais de educação profissional implantaram em suas ações, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. Sobre o PROEJA, podemos afirmar que:
I. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio do PROEJA deverão contar com carga horária mínima de três mil e quatrocentas horas.
II. O aluno que demonstrar a qualquer tempo aproveitamento no curso de educação profissional técnica de nível médio, no âmbito do PROEJA, fará jus à obtenção do correspondente diploma, com validade nacional, tanto para fins de habilitação na respectiva área profissional, quanto para atestar a conclusão do ensino médio, possibilitando o prosseguimento de estudos em nível superior.
III. O PROEJA abrangerá somente os cursos e programas de educação profissional técnica de nível médio.
Estão corretas as afirmativas:

Ao período Pré-Socrático pertencem os primeiros físicos de que temos informação. Este grupo se subdivide entre físicos pluralistas e físicos ecléticos, conforme se estruturam seus argumentos. Analise os itens abaixo e identifique os argumentos que jamais poderiam ter sido ditos por algum destes físicos pré-socráticos.
I. Segundo Empédocles, assim como para Parmênides, são impossíveis o nascer e o perecer, entendidos como um proceder do nada e um ir para o nada, porque o ser é, e o não-ser não é. O que os homens denominam de nascimento e morte não são mais que misturas e dissoluções de quatro substâncias (água, ar, terra e fogo), que permanecem eternamente iguais e indestrutíveis. A novidade de Empédocles consiste em haver proclamado a inalterabilidade quantitativa e a “intransformabilidade” destas quatro realidades.
II. O filósofo atomista Carnéades afirmava a impossibilidade do não-ser e reitera que o nascer não é mais do que um “agregar-se das coisas que são”, e o morrer, um “desagregar-se das mesmas” ou, melhor dito, um “separar-se” das coisas.
III. Como é sabido, os filósofos atomistas afirmam que, ao faltar um critério geral e absoluto de verdade, desaparece também toda possibilidade de achar uma verdade particular. No entanto, não por isso, desaparece também a necessidade da ação. Precisamente para resolver o problema da vida, Leucipo e Demócrito propõem a famosa doutrina do provável.
IV. Anaxágoras se declara totalmente de acordo com a impossibilidade de que exista o não ser e que, portanto, nascer e morrer constituem acontecimentos reais: “Os gregos, no entanto, consideravam corretamente o nascer e o morrer: efetivamente, nenhuma coisa produz um processo de composição e de divisão: assim, para falar corretamente, haveria de se chamar ‘compor-se’ ao nascer, e ‘dividir-se’ ao morrer”.
V. Anaxágoras afirma que água, terra, ar e fogo não estão em condição de explicar as inúmeras qualidades que se manifestam nos fenômenos. Para ele, existem sementes ou elementos dos quais procedem as coisas, elas devem ser tantas como as inumeráveis quantidades de coisas: sementes que possuam formas, cores e gostos de todas as classes, isto é, infinitamente diversas.

O centro do Livro A República, de Platão, se encontra situado no celebérrimo Mito da Caverna. Paulatinamente o mito foi sendo interpretado como símbolo da metafísica, da gnosiologia, da dialética e, inclusive, da ética e da mística platônicas. Sem dúvida, este é o mito que melhor expressa todo o pensamento de Platão. Identifique se há verdade na interpretação do significado deste mito no que se segue.
I. Significa os distintos graus ontológicos da realidade, ou seja, os gêneros do ser sensível e suprassensível, junto com suas subdivisões: as sombras da caverna são as meras aparências sensíveis das coisas e as estátuas são as coisas sensíveis. O muro é a linha divisória entre as coisas sensíveis e as suprassensíveis. Mais além do muro, as coisas verdadeiras simbolizam o verdadeiro ser, e as ideias e o sol simbolizam a Ideia do Bem.
II. Simboliza os graus do conhecimento, em suas duas espécies e seus dois graus. A visão das sombras simboliza a eikasia ou imaginação e a visão das estátuas é a pistis ou crença. O passo desde a visão das estátuas até a visão dos objetos verdadeiros e a visão do sol – primeiro mediata, e logo imediata – representa a dialética em seus diversos graus e a pura intelecção.
III. Representa o aspecto ascético, místico e teológico do platonismo. A vida na dimensão dos sentidos e do sensível é a vida na caverna, enquanto que a vida na dimensão do espírito é a vida na plena luz. Ao passar do sensível até o inteligível está especificamente representado como uma libertação das ataduras, uma conversão. A visão suprema do sol e da luz em si é a visão do Bem e a contemplação do divino.
IV. Manifesta uma concepção política refinadamente platônica. Este filósofo nos fala de um regresso à caverna por parte daquele que se havia libertado das cadeias, e tal regresso tem como objetivo a libertação das cadeias que sujeitam a quem havia sido antes seus companheiros de escravidão.
V. O regresso do desacorrentado à caverna é, sem dúvida, o retorno do filósofo-político, que – se se limitasse a seguir a seus próprios desejos – permaneceria contemplando o verdadeiro. Em vez disso, superando seu desejo, desce para buscar salvar também aos demais. O verdadeiro político, segundo Platão, não ama o comando e o poder, mas usa o mando e o poder como um serviço, para levar a cabo o bem.

Agostinho é, de longe, o primeiro grande pensador da Filosofia Cristã. A sua tentativa de cristianizar o pensamento platônico nos rendeu obras memoráveis. Identifique qual(is) destas citações são de autoria do Bispo de Hipona.
I. “Em Deus nada tem um significado acidental, porque n’Ele não há acidentes; não obstante, nem tudo o que d’Ele se predica, predica-se segundo a substância. Nas coisas criadas e mutáveis, o que não se predica em um sentido substancial não pode ser predicado mais que em sentido acidental... Porém em Deus nada se predica em sentido acidental, porque n’Ele não há nada de mutável, e não obstante, nem tudo o que se predica, predica-se em um sentido substancial”.
II. “Cada coisa, pois, foi criada de acordo com sua própria razão ou ideia. E estas razões ou ideias, onde são encontradas se não é na mente do Criador? Com efeito, Deus não poderia contemplar algo que estivesse fora de si mesmo, com o intuito de tomá-lo como modelo para criar o que criava: seria um sacrilégio só pensá-lo”.
III. “A boa natureza não se encontra em um indivíduo, e sim porque este o quer assim, e seria de outra maneira se assim o quisesse: por isso, só se lhes aplicam um justo castigo aos defeitos naturais e não aos voluntários. A natureza se converte em mal, não porque se dirija para coisas más, e sim porque se dirige erroneamente, contra a ordem da vontade, a um ser inferior, afastando-se d’Aquele que é o Supremo”.
IV. “Por que, com efeito, a falaz fortuna leva a cabo tão notáveis vicissitudes? Aos inocentes lhes oprime a dura pena causada pelo delito, enquanto perversos desígnios se sentam em um alto trono, e os malfeitores, em um ímpio escambo, pisoteiam a cabeça dos justos. A clara virtude, rodeada por obscuras sombras, jaz oculta, e o justo redime as culpas dos iníquos”.
V. “É próprio de um grande coração recorrer em todas as coisas à dialética; porque o recorrer a ela é recorrer à razão; de modo que quem não recorre a ela, estando feito à imagem e semelhança de Deus segundo a razão, menospreza sua dignidade e não pode renovar dia-a-dia a sua imagem e semelhança de Deus”.

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