Uma quadra de vôlei mede 18 m × 9 m, sendo a altura da rede igual a 2,20 m. Em uma partida, uma jogadora bate em uma bola que estava a 3 m de altura; a bola viaja em linha reta até tocar o chão da quadra adversária. Essa jogada pode ser representada por um triângulo retângulo
, de tal forma que os vértices A e B correspondam, respectivamente, ao ponto em que a bola foi batida e ao ponto em que a bola tocou o chão; e o segmento
corresponda à altura da bola em relação ao piso da quadra no momento em que a jogadora bateu na bola.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Se, após um saque em que a bola seja lançada de uma altura de 1,20 m do solo, a bola passar para a quadra adversária
sem tocar a rede, então, nessa situação, entre o saque e a rede, a bola percorrerá mais de 9 m.
Texto CB1A1-I
Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde
que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da
economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.
Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os
conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.
No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo
dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.
Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos.
João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.
In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,
n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações).
No segundo parágrafo, poderia ser evitada a repetição da palavra “conflitos” se o trecho “Reduzir esses conflitos” fosse reescrito como Reduzir-lhes, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto.
Um helicóptero que transporta passageiros entre o continente e as plataformas de petróleo realiza apenas um voo
pela manhã e um pela tarde, sendo capaz de transportar cinco passageiros, além dos pilotos. Esse tipo de aeronave é bastante confiável e segura, mas produz bastante barulho. A rotação das hélices de um helicóptero pode gerar ruídos sonoros com intensidade de 120 dB. A intensidade de ruídos sonoros, β, em decibéis, é calculada por meio da fórmula β = 10∙log10(I/I0), na qual I é a intensidade sonora e I0 = 10−12 W/m2 é uma intensidade de referência próxima ao limiar da audição humana.
Se a probabilidade de um helicóptero sair atrasado no horário da manhã for de 20%, então a probabilidade de ele sair
atrasado três dias seguidos no período matutino será superior a 1%.
Uma distribuidora comprou x unidades de barris de petróleo, por R$ 415 o barril, e y unidades de m3 de gás, por R$ 2 o m3, pagando um valor total de R$ 23.695.000. A quantidade de unidades dos dois produtos comprados totalizou 490.000 unidades.
A inversa da matriz dos coeficientes
é dada por ![]()
Texto CB1A1-I
Dizer que o petróleo é um elemento de influência nas relações geopolíticas contemporâneas é repetir o óbvio. Desde
que ele se tornou a matriz energética básica da sociedade industrial e o elemento fundamental para o funcionamento da
economia moderna, ter ou controlar as fontes de petróleo e as rotas por onde ele é transportado representa questão de vida ou morte para as sociedades contemporâneas.
Quando pensamos na geopolítica do petróleo neste início do século XXI, o primeiro fato que nos vem à mente são os
conflitos do Oriente Médio, como a guerra Irã-Iraque e a guerra do Golfo em 1990-1991. Reduzir esses conflitos ao elemento “petróleo” seria um erro, pois questões outras estavam e estão envolvidas. Contudo, não se deve esquecer que aí estão as maiores reservas petrolíferas do mundo.
No entanto, se examinarmos com alguma atenção as notícias do dia a dia, veremos como o problema do petróleo
dentro da geopolítica contemporânea não é algo que afeta apenas os países do Oriente Médio. A busca pelo “ouro negro” está tendo impacto em outras regiões do mundo.
Em nível menor, países como o Brasil têm enfrentado os mesmos problemas das maiores potências no que se refere a suprir suas necessidades energéticas, e isso tende apenas a piorar. Aqui cabe uma reflexão sobre os efeitos geopolíticos da futura mudança da matriz energética global. Mesmo sendo algo pouco provável em curto e médio prazo, o próprio esgotamento do petróleo vai obrigar a economia global a convocar outras fontes de energia, como a nuclear ou as células de hidrogênio. As alterações na sociedade global que tal mudança provocará serão, evidentemente, imensas, mas ninguém parece ainda ter refletido a contento sobre seus impactos geopolíticos.
João Fábio Bertonha. Notas sobre a geopolítica do petróleo no século XXI.
In: Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais,
n.º 58, p. 9-10, 2005 (com adaptações).
No primeiro período do último parágrafo, a forma verbal “têm” está flexionada na terceira pessoa do plural porque estabelece concordância tanto com “países” quanto com “Brasil”.
Texto CB1A1-II
Há 70 anos, em 3 de outubro de 1953, era criada a PETROBRÁS, uma empresa estatal que detinha o monopólio da
prospecção e exploração do petróleo no território brasileiro. A criação da empresa foi fruto da campanha “O petróleo é nosso”, iniciada após a eleição de Getúlio Vargas para seu segundo, período na Presidência.
Sete décadas após sua criação, ficaram para trás o acento agudo e o foco exclusivo no território brasileiro. A PETROBRAS do século XXI opera em 14 países, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados, e ganhou reputação internacional no desenvolvimento de tecnologia avançada para a exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas.
Ficou para trás também o caráter 100% estatal. Atualmente, PETROBRAS está organizada como sociedade de economia
mista, submete-se às regras gerais da administração pública e não mais detém o monopólio da exploração do petróleo em território nacional. Seu papel, no entanto, vai além da obtenção de lucro e envolve aspectos como geração de emprego e renda, além da promoção do desenvolvimento local nos lugares onde instala suas unidades e empreendimentos. Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas, que não despertam o apetite de companhias
privadas. Permanece, assim, uma empresa estratégica para diversos aspectos do desenvolvimento econômico do país.
Renato Coelho. Jornal da UNESP, 3/10/2023 (com adaptações).
Em “Estes, muitas vezes, se situam em regiões remotas” (penúltimo período do texto), é obrigatória a próclise do
pronome “se” em razão da expressão adverbial “muitas vezes”.
Uma barra horizontal homogênea de tamanho L, com forças verticais para baixo aplicadas em suas extremidades, é mantida em equilíbrio estático quando apoiada em um pilar, que exerce uma força normal sobre a barra
, como esquematizado na próxima figura. As forças nas extremidades da barra são respectivamente de 100 N e 200 N. A distância da extremidade que sofre uma força maior até o ponto de apoio do pilar é indicada por D.

Tendo como referência essas informações, bem como considerando que a barra em questão tenha massa desprezível e que todas as grandezas estejam expressas em unidades do Sistema Internacional de Unidades, julgue os itens a seguir.
A intensidade da força normal é de 300 N.
Considere um corpo preso a uma barra rígida de comprimento L = 1 m, que gira sobre uma mesa, em um movimento circular uniforme (MCU), com velocidade V = 1 m/s, conforme esquematizado na figura a seguir. Considere que, além da força da barra sobre o corpo, atuem sobre ele o seu peso, de 10 N, uma força normal e uma força de atrito cinético exercidas pela superfície da mesa. Considere, ainda, que o coeficiente de atrito cinético seja
= 1/ 2 e que o vetor
descreva a posição do corpo em função do tempo t.

Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
A força de atrito, apontando na direção oposta à da velocidade do corpo, tem intensidade de 10 N.
Em um período de doze horas, a quantidade de combustível armazenado no tanque BR-1, em milhares de litros, varia de acordo com a função
, com
, em que T = 1 corresponde à primeira hora do período, T = 2 corresponde à segunda hora do período, e assim por diante.
A partir dessas informações, julgue os próximos itens.
Se, em T = 2, a quantidade de combustível armazenada em um segundo tanque de combustível, denominado BR-2, for 20% superior à quantidade de combustível armazenada no tanque BR-1, então a quantidade de combustível armazenada no tanque BR-2 no momento T = 2 terá sido inferior a 17 mil litros.
Dois corpos com mesma massa M movimentam-se em direções opostas, com velocidades escalares iguais a V. Eles colidem ao mesmo tempo com uma mola elástica, simétrica e linear, não elongada e em repouso, como esquematizado na figura a seguir. Eles, então, comprimem a mola até ficarem emrepouso e, em seguida, são acelerados em direções opostas, até perderem o contato com a mola. O intervalo de tempo que cada corpo permanece em contato com a mola é denotado por T. Esse intervalo de tempo corresponde à duração da colisão dos corpos com a mola.

A partir dessas informações, julgue os itens que se seguem.
O centro de massa associado aos dois corpos permanece em repouso durante toda a colisão deles com a mola.
Um corpo se desloca de um ponto A até B; depois, do ponto B até C; e, por fim, retorna até o ponto A. Esses deslocamentos estão representados na próxima figura, em que
denotam respectivamente os três vetores dos deslocamentos do corpo.

Com base nessas informações, julgue os seguintes itens.
De acordo com a relação entre os módulos dos deslocamentos,
.
Julgue os seguintes itens, relativos ao princípio de Arquimedes, a empuxo e a flutuação.
Sabendo-se que, quando um submarino submerge completamente, há a introdução de água em seus compartimentos internos, aumentando seu peso, é correto afirmar que, até sua completa submersão, o peso aumenta enquanto o empuxo permanece constante.
Com relação a eletrônica, eletricidade e circuitos elétricos, julgue os itens a seguir.
Um circuito elétrico de corrente contínua possui, além da fonte de tensão, apenas elementos resistivos, pois indutores e capacitores não são ativos nesse tipo de circuito.
Julgue os próximos itens, relativos a magnetismo, a indução eletromagnética e a transformador.
Quando um condutor é percorrido por corrente elétrica, ocorre a geração de campo magnético uniforme no interior do condutor.
Acerca de estabilidade de corpos flutuantes e submersos e do centro de gravidade e do centro de empuxo, julgue os itens a seguir.
Para garantir a estabilidade angular de um corpo flutuante, é necessário que o centro de gravidade esteja abaixo do centro de empuxo.