Assinale a afirmativa que caracteriza corretamente uma etapa na história do ensino da arte no Brasil.
Assinale a afirmativa que caracteriza corretamente os pressupostos das pesquisas contemporâneas em cultura visual.
As obras reproduzidas acima são representativas de um
importante movimento que mobilizou as artes plásticas no Rio de
Janeiro, em meados do século XX.
Esse movimento é identificado como
Paisagem sonora - corredor é uma instalação de Pedro Palhares
Fernandes, realizada na Cidade Universitária de São Paulo (2005-
2007), inspirada no conceito de paisagem sonora de R. M.
Schafer. O corredor sonoro é formado por canos de PVC
alinhados e suspensos em uma sequência determinada, de modo
a formar uma frase musical.
A respeito desta instalação, de acordo com as propostas do
musicólogo Schafer, assinale V para a afirmativa correta e F para
a falsa.
( ) O objeto dessa instalação sonora é o som do ambiente
expositivo, que resulta das diferentes combinações dos tubos
de PVC.
( ) A música é produzida pelo caminhar do ouvinte e somente
será ouvida se ele passar pelo corredor.
( ) O ritmo da música depende da velocidade com que o fruidor
atravessa o corredor.
As afirmativas são, respectivamente,
Para M. Schafer, “a música é uma organização de sons - ritmo, intensidade, melodia e timbre - com a intenção de ser ouvida”. As afirmativas a seguir indicam ações pedagógicas derivadas desse pressuposto, à exceção de uma. Assinale-a.
Em um exercício de percepção e análise de obras de arte, o
docente apresenta as imagens acima e orienta sua apreciação e
contextualização histórica.
Assinale a opção que identifica corretamente a linguagem da arte
brasileira que essas obras exemplificam.
Leia o fragmento a seguir. “O modernismo no Ensino da Arte se desenvolveu sob a influência de John Dewey. Suas ideias muitas vezes erroneamente interpretadas ao longo do tempo nos chegaram filosoficamente bem informadas através do educador brasileiro Anísio Teixeira, principal personagem do Movimento Escola Nova na década de 30.De Dewey a Escola Nova tomou principalmente a ideia de arte como experiência consumatória. Identificou este conceito com a ideia de experiência final, erro cometido não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, nas Progressive Schools. A experiência consumatória para Dewey permeia, ilumina toda a experiência, não é apenas seu estágio final.” (BARBOSA, Ana Mae. “Arte Educação no Brasil: do modernismo ao pósmodernismo”. In: Revista Digital Art& - Número 0 - Outubro de 2003.) Com base no fragmento, analise os trechos a seguir. I.“Uma experiência estética só pode compactar-se em um momento se chegar em um movimento excepcional que abarque em si todas as outras coisas (...). É a conversão da resistência e das tensões, de excitações que em si são tentações para a digressão, em direção a um desfecho inclusivo e gratificante”. II.“A arte pode desenvolver o eu como importante ingrediente da experiência. Como quase todos os distúrbios emocionais ou mentais estão vinculados à falta de autoconfiança, a estimulação da capacidade criadora da criança pode fornecer salvaguarda para tais distúrbios”. III.“Realizar e consumar são funções contínuas, e não meros fins localizados apenas em um lugar. O gravador, o pintor ou o escultor encontram-se no processo de completar algo a cada etapa de seu trabalho”. Assinale a opção que identifica corretamente os trechos que expressam a concepção deweyana de experiência em arte.
A visualidade no mundo contemporâneo é um processo
extremamente complexo, que mostra, cada vez mais, a
intertextualidade de diversas manifestações artísticas, ocupando
espaços que, há muito, extrapolam a moldura tradicional do que
se entende por “obra de arte" e invadem a cultura visual urbana.
imagem
O docente apresenta aos alunos as imagens acima para que eles
reflitam sobre o uso, na cultura visual do nosso século, de
referências artísticas brasileiras de meados do século XX. Com
relação ao tema da intertextualidade e da cultura visual
contemporânea presente nas imagens, analise as afirmativas a
seguir.
I.No poema e na propaganda, a semelhança entre os objetos
do campo visual viabiliza a transmissão da mensagem.
II.A imagem da propaganda evoca a tradição brasileira da
poesia concretista, na medida em que explora os recursos de
comunicação visual.
III.Em ambas as imagens, são explorados aspectos sonoros e
semânticos, mediante a analogia com o movimento.
Assinale:
A partir dos anos 1990, o espaço museológico, à luz da renovação teórico metodológica ocorrida na arte educação, passou a exercer uma nova função educativa. Assinale a opção que identifica corretamente essa função.
Assinale a afirmativa que descreve corretamente um dos objetivos pedagógicos da educação em arte musical, a partir das propostas de R. Murray Schafer e Marisa Fonterrada.
"A criança humana não vive dentro do corpo como uma lesma em sua concha. O ser humano vive no mundo com seu corpo". Langeveld, apud MARQUES, Isabel, "Notas sobre o corpo e o ensino da dança". Caderno Pedagógico, Lajeado, 2011, p. 31. Isabel Marques lança um desafio para os professores de dança: educar “pessoas lesmas, corpos conchas” que eventualmente sabem dançar? Ou "educar cidadãos" que se apropriam da dança para fazer alguma diferença no corpo/mundo em que vivemos? Para a autora, a segunda opção pode ser realizada ao usarmos a dança/arte para educar corpos lúdicos, relacionais e críticos. A respeito da proposta de uma educação lúdica, relacional e crítica, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A situação educacional lúdica está relacionada à capacidade de criar e transformar, pois brincar abre a possibilidade de desenvolver outro mundo e outro jeito de ser e de viver, de capacitar os corpos a criar suas danças. ( ) A dança é reflexo ou espelho da sociedade e, por isso, pode abrir espaços para que corpos se relacionem consigo mesmos, entre si e com o mundo, reproduzindo as relações estabelecidas em sociedade. ( ) Criticar é a possibilidade de se distanciar e, na dança, é a capacidade de criticar por meio de nossa expressão corporal, o que nos capacita a construir e desconstruir o mundo em que vivemos dançando. As afirmativas são, respectivamente,
Com o objetivo de desenvolver a capacidade de apreciação
artística, um docente organiza a visita ao Instituto Inhotim e leva
os alunos para o Pavilhão Sônico, obra que permite ouvir o som
do interior da Terra em tempo real. Localizado no topo de uma
colina, o pavilhão circular de vidro e aço funciona como caixa
acústica para os sons provenientes de um furo central de 202
metros de profundidade, ao longo do qual foram instalados
microfones que captam os sons internos da Terra.
Após a visita ao Pavilhão Sônico, o docente pergunta: o que
escutamos é música? O que vimos é obra de arte?
A respeito das conclusões da turma sobre esta atividade, assinale
V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Na obra, o processo de emissão sonora é contínuo, com sua
fonte em tempo real, mas o que ela pretende mostrar é a
emergência do inaudível, a inexistência do silêncio, propondo
uma reflexão sobre o que é música.
( ) A composição sonora é produzida por micro-ruídos gerados
no interior da Terra que reverberam na cavidade do Pavilhão,
criando um padrão rico em frequências e texturas, que, uma
vez iniciado, funciona por si mesma.
( ) Cada linguagem artística vivenciada, fruída e compreendida
permite novas leituras do mundo, o que enriquece a
capacidade de ressignificar e impregnar de sentidos a vida em
sociedade.
As afirmativas são, respectivamente,
A Proposta Triangular foi intensamente pesquisada entre 1987 e 1993 no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, quando Ana Mae Barbosa esteve à frente de um programa de arte educação naquela instituição. Essa abordagem
Em uma atividade voltada para a apreciação e leitura de imagens,
o docente opta pelo caminho da intertextualidade para aguçar a
percepção dos alunos e sensibilizá-los.
Ele apresenta as imagens da maternidade a seguir.
As opções a seguir apresentam características do processo de
análise intertextual das imagens, à exceção de uma. Assinale-a.
Exposição na Alemanha inova ao tratar tatuagem como arte
“Uma exposição em cartaz no Museu de Artes e Indústrias de
Hamburgo, na Alemanha, inova ao abordar tatuagens como
obras de arte. 'Nossa pele é uma dádiva, é um tipo especial de
tela', afirma Susanna Kumschick, antropóloga suíça que fez a
curadoria da mostra. Ela conta que foi motivada a realizar a
exibição pela necessidade de olhar para corpos pintados de um
novo ângulo".
Com base nas imagens e no texto, as afirmações a seguir
caracterizam um aspecto das tatuagens como obra de arte,
à exceção de uma. Assinale-a.