O assistente social é um profissional que está presente tanto nas organizações estatais quanto nas organizações privadas e sociais, visto que o trato da questão social e suas refrações permeiam todos os espaços sócio ocupacionais nos quais trabalham estes profissionais. Todavia, com o advento do neoliberalismo, do processo de globalização e com a implementação de um Estado mínimo, o assistente social enquanto trabalhador assalariado se depara com:
O trabalho socioeducativo requer do Assistente Social um compromisso com a definição do que fazer e para quê fazer, uma vez que essa prática pode ser direcionada para outra lógica, aquela que reforça o controle do capital (MIOTO, 2007). Desse modo, ao atuar no processo de orientação e acompanhamento dos usuários, grupos e famílias, os profissionais podem desenvolver ações informativas e processos reflexivos nas direções:
De acordo com a TNSS (2009) os usuários do PAIF são famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, em especial:
I. Famílias beneficiárias de programa de transferência de renda e dos benefícios assistenciais;
II. Famílias que atendem os critérios dos programas de transferência de renda e benefícios assistenciais, mas que ainda não foram contempladas;
III. Famílias que estejam inseridas em qualquer programa social, independente de ser transferência de renda. A partir do exposto em relação às famílias observe as assertivas abaixo.
No contexto brasileiro, o assistente social consolidouse como um trabalhador assalariado, pautado no atendimento parcial das demandas da classe trabalhadora sob o comando do Estado desde os anos 1930. Em relação ao Estado capitalista considera-se que:
De acordo com os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social (2011), a expansão dessa política vem demandando cada vez mais a inserção de assistentes sociais comprometidos/as com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático. Esse trabalho requer um profissional comprometido com:
Tomando como base a análise de Charles Toniolo Sousa (2008), os instrumentais técnicos utilizados pelo Assistente Social em seu exercício profissional podem ser diretos ou indiretos. Os instrumentos diretos são aqueles
que permitem o contato direto do profissional com o usuário, seja para conhecimento da realidade que vai intervir ou para definir estratégias de ação a partir das demandas identificadas. A partir do exposto, observe as motivações que levam o profissional a realizar a reunião com grupos de usuários:
I. A reunião é utilizada quando o profissional precisa tomar uma decisão que envolva a coletividade.
II. É utilizada quando se trabalha com grupos em espaços coletivos, na perspectiva de promover mudanças e ampliar os direitos.
III. Quando pretende atender um número maior de pessoas que estejam vivenciando situações diferenciadas.
IV. Quando há a necessidade de construir um sólido conhecimento sobre uma determinada realidade social. Em relação ao caso exposto, analise as alternativas e marque corretamente.
Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos são complementares ao PAIF e devem viabilizar, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, fortalecendo os vínculos familiares e sociais, incentivando a participação social, o convívio familiar e comunitário e trabalhando o desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade. Esses Serviços devem ser ofertados nos territórios de vulnerabilidade e visam:
I. complementar o trabalho social com a família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária;
II. oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
III. favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências, contribuindo para a emancipação dos grupos sociais trabalhados;
IV. promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos territórios. A partir do exposto em relação aos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos analise as alternativas e marque corretamente.
De acordo com as Orientações Técnicas sobre o PAIF (2012), as ações desse serviço devem ser planejadas e avaliadas com a participação das famílias usuárias. As ações indicadas são: acolhida, oficinas com famílias, ações comunitárias, ações particularizadas e encaminhamentos. O trabalho realizado nas oficinas com as famílias deve.
O Art. 194 da Constituição Federal de 1988 define a seguridade social como um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. A seguridade social tem por objetivos.
I. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
II. Redutibilidade do valor dos benefícios;
III. Universalidade da cobertura e do atendimento;
IV. Diversidade da base de financiamento;
V. Equidade e seletividade na forma de participação no custeio.
A partir do exposto em relação aos objetivos da seguridade social somente é correto o que se afirma em:
Segundo Pastorini (2004) a questão social deve ser entendida como um conjunto de problemáticas, sociais, políticas e econômicas que se geram com o surgimento da classe operária. Na atualidade, segundo a autora ao analisar a questão social devemos considerar:
Uma dos momentos do processo de renovação do Serviço Social foi denominada por Netto (2006) como intenção de ruptura. Esse momento aconteceu por meio de elementos essenciais, como a interlocução com outras ciências sociais para a elaboração teórica, a inserção profissional no circuito acadêmico e a ênfase na análise crítica do Serviço Social por uma vanguarda de profissionais. Apesar de incialmente, a profissão tenha se aproximado de forma distorcida da perspectiva marxista – de modo eclético e sem acesso às fontes originais do autor.
São considerados marcos desse momento:
I. a realização do III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, em 1979 – conhecido como o “Congresso da Virada";
II. a criação dos primeiros programas de pós-graduação em Serviço Social;
III. o método BH;
IV. a criação do Centro de Documentação e Pesquisa em Política Social e Serviço Social (CEDEPSS);
V. o Código de Ética de 1986;
A partir das assertivas marque o que se pede.
Para Barroco (2008) a ética tem como objeto a moral, tendo como foco um agir consciente, crítico, com autonomia e liberdade. Uma reflexão ética que tenha como suporte a ontologia do ser social, tem por objetivo desvendar os significados sócio históricos da moral, por meio da desmistificação do preconceito, do individualismo, do egoísmo, valorizando e exercitando a liberdade como princípio fundamenta. Nesse sentido, podemos afirmar que a ética contemporânea se caracteriza por valores:
O planejamento é imprescindível em qualquer processo de trabalho em que o assistente social esteja inserido. A partir do planejamento das ações é possível transformar a realidade com a qual trabalha. O uso do planejamento na intervenção permite ao profissional:
Para Iamamoto (1998) sintonizar o Serviço Social com os novos tempos na atualidade exige um profissional qualificado, que reforce e amplie a sua competência crítica, não só executivo, mas que analise e decifre a realidade. Para tanto é necessário que esse profissional tenha:
No âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (TNSS), a proteção social básica tem por objetivo, “prevenir situações de risco social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários" (BRASIL, 2012). Esse tipo de proteção tem como porta de entrada o Serviço de Proteção e Atendimento Integral á Família (PAIF), que tem por finalidade: