“As licenciaturas curtas vêm acentuar, ou mesmo
institucionalizar, a desvalorização e a consequente proletarização
do profissional da educação. Isso acelera a crescente perda de
autonomia do professor diante do processo de ensino e
aprendizagem, na medida em que sua preparação para o
exercício das atividades docentes é mínima ou quase nenhuma.
(...) Assim, as licenciaturas curtas cumprem o papel de legitimar o
controle técnico e as novas relações de dominação no interior da
escola.”
FONSECA, 1993, apud SILVA, M. e FONSECA, S. G. Ensinar História no século XXI:
em busca do tempo entendido. Campinas: Papirus, 2007, p. 30
Ao historicizar a formação dos professores de História no Brasil,
os autores se referem à instituição da licenciatura curta em
estudos sociais, durante o período autoritário (1964-1985), como
um exemplo de
“O Egito já não são apenas os faraós, mas também as muitas e
muitas aldeias, não há apenas continuidade, mas mudança,
mostra-se que ali conviviam povos e culturas variadas: egípcios,
núbios, hícsos, hebreus, gregos, romanos. A Mesopotâmia já não
é apenas o mundo dos déspotas precursores de Saddam Hussein,
mas um local onde a variedade cultural produziu uma infinidade
de reflexões, muitas delas profundamente enraizadas em nossa
própria cultura. Os hebreus já não são apenas precursores do
cristianismo, mas fazem parte de nossa própria maneira de
conceber o mundo. A Antiguidade tampouco inicia-se com a
escrita, mas, cada vez mais, busca-se mostrar como o homem
possui uma História Antiga multimilenar, anterior à escrita em
milhares de anos.”
FUNARI, Pedro Paulo “A renovação da História Antiga” in KARNAL, Leandro (Org.)
História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. Contexto, 2015, p. 97)
Nesse trecho, o autor se refere à renovação da História Antiga
nos livros didáticos brasileiros ocorrida nas últimas três décadas.
A respeito das inovações interpretativas que permitiram sua
renovação, analise as afirmativas a seguir.
I. A revisão da concepção oitocentista da dualidade entre
Oriente e Ocidente desconstruiu a visão eurocêntrica da
História Antiga, até então considerada a etapa fundadora da
História Universal.
II. A incorporação de novos temas, como, por exemplo, o das
relações de gênero, ressignificou o estudo da História Antiga
em função da relação entre o mundo contemporâneo em que
vivemos e a experiência social da Antiguidade.
III. A crítica à hegemonia dos documentos escritos e a
incorporação da cultura material, pelo estudo de edifícios,
estátuas, cerâmica e pinturas, possibilitaram o fortalecimento
de uma história política da Antiguidade.
Assinale:
“Defendo vigorosamente a opinião de que aquilo que os
historiadores investigam é real. O ponto do qual os historiadores
devem partir, por mais longe dele que possam chegar, é a
distinção fundamental, para eles, absolutamente central, entre
fato comprovável e ficção, entre declarações históricas baseadas
em evidências sujeitas a evidenciação e aquelas que não o são.
Nas últimas décadas, tornou-se moda (...) negar que a realidade
objetiva seja acessível, uma vez que o que chamamos de 'fatos'
apenas existem como uma função de conceitos e problemas
prévios formulados em termos dos mesmos.”
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia da Letras, 1998
Nesse trecho, o autor
Observe a imagem a seguir.

Sobre a Prova Brasil, assinale a afirmativa correta.
Observe o gráfico a seguir:

Sobre o IDEB, analise as afirmativas a seguir.
I. É o principal indicador adotado pelo Governo Federal para
traçar metas educacionais a serem alcançadas por escolas e
redes estaduais e municipais.
II. A ideia central da adoção de metas pelo IDEB é a de obter um
maior comprometimento das redes e escolas com a melhoria
dos indicadores educacionais.
III. O indicador expressa exclusivamente uma medida da
aprendizagem dos alunos, a partir dos resultados da Prova
Brasil.
Está correto o que se afirma em
Observe a imagem a seguir.

O cartaz refere-se à
According to Duboc (2016, p. 62), critical literacy differs from critical reading as the former holds that:
According to Jordão (2013), critical pedagogy differs from structuralist pedagogies because, among other reasons, it
Critical literacy emphasizes the need to use language as a vehicle for social change. One of the strategies a teacher may use for this purpose is
In a classroom situation in which the student asks the teacher if British or American pronunciation should be preferred, the most adequate answer the teacher should give, from a postcolonial orientation, is:
Duboc (2016, p. 65) mentions three generations of evaluation
practices.
Match the frameworks and the focus of their methods:
1- Behaviorism
2- Constructivism
3- Sociocultural theories
( ) Learner-centered methods
( ) Language-centered methods
( ) Learning-centered methods
Indicate the option that shows the correct matching, from top to
bottom.
Bohn (2013, p. 83 and 90) argues that in Brazil teacher identity has been strongly influenced by
Observe a figura a seguir

O documento “Diálogos interdisciplinares a caminho da autoria",
organizado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo,
apresenta este esquema para sintetizar a compreensão de
currículo construída na Rede.
A partir da análise desse esquema é possível identificar três
conjuntos de condicionantes na estrutura desse currículo.
Assinale a afirmativa que os apresenta.
Observe a imagem a seguir

A partir da imagem, registro de uma atividade realizada no Ensino
Fundamental, é correto afirmar
“Para muitas crianças, ao término da infância e da adolescência, a aula de Educação Física terá sido a única oportunidade de uma prática esportiva orientada e sistematizada. Todavia, desigualdades de gênero ali presentes ainda educam de formas distintas corpos de meninas e meninos.” (Altman, 2015) A esse respeito, analise as situações a seguir. I.Em uma turma mista de futebol, o treinamento é realizado seguindo o modelo profissional, com foco no desempenho, sem contemplar, em suas atividades, as diferenças de habilidades. II.Na escola, o professor conduz a aula de forma que os alunos apenas exibam as habilidades adquiridas em outros espaços, permitindo que joguem, dancem ou pratiquem o que desejarem, na forma como desejarem. III.Para um dia de lazer, o professor faz uma enquete e decide que os meninos farão um torneio de futebol e, as meninas, aula de maquiagem. Os momentos de distinção entre gêneros, durante uma aula de Educação Física, são representados