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Nessa obra, que retrata uma cena de Caramuru, célebre poema épico brasileiro, a filiação à estética romântica manifesta-se na

O sujeito poético questiona o uso do vocábulo “enseada" porque a

No processo de elaboração do poema, a autora confere ao eu lírico uma identidade que aqui representa a

À garrafa

Contigo adquiro a astúcia

de conter e de conter-me.

Teu estreito gargalo

é uma lição de angústia.

Por translúcida pões

o dentro fora e o fora dentro

para que a forma se cumpra

e o espaço ressoe.

Até que, farta da constante

prisão da forma, saltes

da mão para o chão

e te estilhaces, suicida,

numa explosão

de diamantes.

PAES, J. P. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Cia. das Letras, 1992

A reflexão acerca do fazer poético é um dos mais marcantes

atributos da produção literária contemporânea, que, no

poema de José Paulo Paes, se expressa por um(a)

O cordelista por ele mesmo

Aos doze anos eu era

forte, esperto e nutrido.

Vinha do Sítio de Piroca

muito alegre e divertido

vender cestos e balaios

que eu mesmo havia tecido.

Passava o dia na feira

e à tarde regressava

levando umas panelas

que minha mãe comprava

e bebendo água salgada

nas cacimbas onde passava.

BORGES, J. F. Dicionário dos sonhos e outras histórias de cordel.

Porto Alegre: LP&M, 2003 (fragmento).

Literatura de cordel é uma criação popular em verso,

cuja linguagem privilegia, tematicamente, histórias de

cunho regional, lendas, fatos ocorridos para firmar certas

crenças e ações destacadas nas sociedades locais.

A respeito do uso das formas variantes da linguagem no

Brasil, o verso do fragmento que permite reconhecer uma

região brasileira é


Açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Em lugares distantes, Onde não há hospital,
Nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos Plantaram e colheram a cana Que viraria açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga
E dura Produziram este açúcar Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã Em Ipanema.
A Literatura Brasileira desempenha papel importantE ao suscitar reflexão sobre desigualdades sociais.
No fragmento, essa reflexão ocorre porque o eu lírico

Texto para as questões 116 e 117



Imagem 018.jpg

Na estruturação do texto, destaca-se

Sou negro

Solano Trindade

Sou negro

meus avós foram queimados

pelo sol da África

minh'alma recebeu o batismo dos tambores

atabaques, gonguês e agogôs



Contaram–me que meus avós

vieram de Loanda

como mercadoria de baixo preço

plantaram cana pro senhor do engenho novo

e fundaram o primeiro Maracatu



Depois meu avô brigou como um danado

nas terras de Zumbi

Era valente como o quê

Na capoeira ou na faca

escreveu não leu

o pau comeu

Não foi um pai João

humilde e manso



Mesmo vovó

não foi de brincadeira

Na guerra dos Malês

ela se destacou



Na minh'alma ficou

o samba

o batuque

o bamboleio

e o desejo de libertação...

TRINDADE, Solano. Sou negro. In: Alda Beraldo. Trabalhando com poesia. São Paulo:

Ática, 1990, v. 2

O poema resgata a memória de fatos históricos que fazem

parte do patrimônio cultural do povo brasileiro e faz

referência a diversos elementos, entre os quais, incluem–se

Na Bíblia, a criação do mundo é descrita a partir

das ordens de um único ser, que é Deus: “Disse Deus:

Haja luz; e houve luz" (Gen., 1:3). Porém, em certos

mitos ameríndios, inclusive brasileiros, a criação do

mundo é poeticamente apresentada como resultado de

um diálogo entre múltiplos espíritos. As linhas a seguir

servem como exemplo. Elas narram o surgimento de um

desses espíritos criadores (demiurgos): “Tendo florido

(em forma humana) / Da sabedoria contida em seu ser de

céu / Em virtude de seu saber que se abre em flor, /

Soube para si em si mesmo / a essência da essência da

essência das belas palavras primeiras".

CESARINO, Pedro de N. Os Poetas. Folha de S. Paulo. 18 jan. 2009: p. 6–7

(adaptado).

A Bíblia trata da criação em linguagem poética.

Analogamente, são poéticas as linhas ameríndias acima

citadas. Em geral, a poesia abriga diferenças de forma e

de conteúdo por

Neste poema, o que leva o poeta a questionar determinadas ações humanas (versos 6 e 7) é a

A imagem contida em “lentas gotas de som" (verso 2) é retomada na segunda estrofe por meio da expressão:

O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves: Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
–– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria.
ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra