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Essa tirinha tem como tema a nova ortografia da língua portuguesa e os diversos tipos de linguagem hoje existentes. A situação apresentada no último quadrinho indica que

Interfaces

Um dos mais importantes componentes do hipertexto é a sua interface. As interfaces permitem a visualização do conteúdo, determinam o tipo de interação que se estabelece entre as pessoas e a informação, direcionando sua escolha e o acesso ao conteúdo.

O hipertexto retoma e transforma antigas interfaces da escrita (a noção de interface não deve ser limitada às técnicas de comunicação contemporânea). Constitui-se, na verdade, em uma poderosa rede de interfaces que se conectam a partir de princípios básicos e que permitem uma "interação amigável". As particularidades do hipertexto virtual, como sua dinamicidade e seus aspectos multimidiáticos, devem-se ao seu suporte ótico, magnético, digital e à sua interface amigável.

A influência do hipertexto é tanta, que as representações de tipo cartográfico ganham cada vez mais importância nas tecnologias intelectuais de suporte informático.

Esta influência também é devida ao fato de a memória humana, segundo estudos da psicologia cognitiva, compreender e reter melhor as informações organizadas, especialmente em diagramas e em mapas conceituais manipuláveis. Por isso, imagina-se que o hipertexto deva favorecer o domínio mais rápido e fácil das informações, em contraponto a um audiovisual tradicional, por exemplo. Disponível em: vsites.unb.br. Acesso em: 1 ago. 2012 . O texto informa como as interfaces são reaproveitadas pelo hipertexto virtual, influenciando as tecnologias de informação e comunicação. De acordo com o texto, qual é a finalidade do uso do hipertexto quanto à absorção e manipulação das informações?

O veneno do bem

Imagine que você cortou o rosto e, em vez de dar pontos, o seu médico passa uma supercola feita de sangue de boi e veneno de cascavel. Isso pode mesmo acontecer. Mas não se assuste. A história moderna das serpentes não tem nada a ver com o medo ancestral que inspiram. Para a ciência, elas guardam produtos utilíssimos nas glândulas letais. O mais recente é uma cola de pele genuinamente brasileira, que, segundo os testes já feitos, dá uma cicatrização perfeita. A descoberta pertence à equipe do professor Benedito Barraviera, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. E não é a primeira feita no Brasil. Nos anos 1960, o médico Sérgio Ferreira, atual presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, descobriu na jararaca uma molécula que em 1977 virou remédio contra a hipertensão.

Disponível em: www.super.abril.com.br. Acesso em: 2 mar. 2012 (fragmento).

Nos diferentes textos, pode-se inferir, entre outras informações, quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo. No trecho, para aproximar-se do interlocutor, o autor

O Jornal do Commércio deu um brado esta semana contra as casas que vendem drogas para curar a gente, acusando-as de as vender para outros fins menos humanos. Citou os envenenamentos que tem havido na cidade, mas esqueceu de dizer, ou não acentuou bem, que são produzidos por engano das pessoas que manipulam os remédios. Um pouco mais de cuidado, um pouco menos de distração ou de ignorância, evitarão males futuros. Mas todo ofício tem uma aprendizagem, e não há benefício humano que não custe mais ou menos duras agonias. Cães, coelhos e outros animais são vítimas de estudos que lhes não aproveitam, e sim aos homens; por que não serão alguns destes, vítimas do que há de aproveitar aos contemporâneos e vindouros? Há um argumento que desfaz em parte todos esses ataques às boticas; é que o homem é em si mesmo um laboratório. Que fundamento jurídico haverá para impedir que eu manipule e venda duas drogas perigosas? Se elas matarem, o prejudicado que exija de mim a indenização que entender; se não matarem, nem curarem, é um acidente e um bom acidente, porque a vida fica.

ASSIS, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1967 (fragmento).

No gênero crõnica, Machado de Assis legou inestimável contribuição para o conhecimento do contexto social de seu tempo e seus hábitos culturais. O fragmento destacado comprova que o escritor avalia o(a)


O trecho do rap e o grafite evidenciam o papel social das manifestações artísticas e provocam a

Se observarmos o maxixe brasileiro, a beguine da Martinica, o danzón de Santiago de Cuba e o ragtime norte-americano, vemos que todos são adaptações da polca. A diferença de resultado se deve ao sotaque inerente à música de cada colonizador (português, espanhol, francês e inglês) e, em alguns casos, a uma maior influência da música religiosa.

CAZES, H. Choro: do quintal ao Municipal. São Paulo: Editora 34, 1998 (adaptado).

Além do sotaque inerente à música de cada colonizador e da influência religiosa, que outro elemento auxiliou a constituir os gêneros de música popular citados no texto?

Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.

Também não cantarei o mundo futuro.

Estou preso à vida e olho meus companheiros.

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considero a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.

Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.

Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.

Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. ANDRADE, C. D. Sentimento do mundo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012

Escrito em 1940, o poema Mãos dadas revela um eu lírico marcado pelo contexto de opressão política no Brasil e da Segunda Guerra Mundial. Em face dessa realidade, o eu lírico

A tendência dos nomes

O nome é uma das primeiras coisas que não escolhemos na vida. Estará inscrito nos registros: na maternidade, no RG, no CPF, no obituário etc. Enfim, uma escolha que não fizemos nos acompanha do berço ao túmulo, pois na lápide se dirá que ali jaz Fulano de Tal.

SILVA, D. Língua, n. 77, mar. 2012

Algumas palavras atuam no desenvolvimento de um texto contribuindo para a sua progressão. A palavra "enfim" promove o encadeamento do texto, tendo sido utilizada com a intenção de

Eu vô transmiti po sinhô logo uma passage muito importante, qu' eu iscutei um velho de nome Ricardo Caetano Alves, que era neto do propietário da Fazenda do Buraca. O pai dele, ele contava que o pai dele assistiu uma cena muito importante aonde ele tava, do Jacarandá, o chefe dos iscravo do Joaquim de Paula, com o chefe dos iscravo do Vidigal, que chamava, era tratado Pai Urubu. O Jacarandá era tratado Jacarandá purque ele era um negro mais vermelho, tá intendeno com' é que é, né? Intão é uma imitância de cerno de Jacarandá, intão eles apilidaro ele de Pai Jacarandá. Agora, o Pai Urubu, diz que era o mais preto de todos os iscravo que era cunhicido nessa época. Intão ele ficô com o nome Pai Urubu. É quem dirigia, de toda confiança dos sinhores. Intão os sinhores cunhiciam eles como "pai": Pai Urubu, Pai Jacarandá, Pai Francisco, que é o chefe da Fazenda das Abóbra, Pai Dumingo, que era da Fazenda do Buraca.

SOUZA, J. Negros pelo vale. Belo Horizonte: Fale-UFMG, 2009 .

O texto é uma transcrição da narrativa oral contada por Pedro Braga, antigo morador do povoado Vau, de Diamantina (MG). Com base no registro da fala do narrador, entende-se que seu relato

História de assombração

Ah! Eu alembro uma história que aconteceu com meu tii. Era dia de Sexta-Feira da Paixão, diz que eles falava pra meu tii não num vai pescá não. Ele foi assim mesmo, aí chegõ lá, ele tá pescano... tá pescano... e nada de pexe. Aí saiu um mundo véi de cobra em cima dele, aí ele foi embora... Aí até ele memo contava isso e falava É... nunca mais eu vou pescar no dia de Sexta-Feira da Paixão...

COSTA, S. A. S. Narrativas tradicionais tapuias. Goiãnia: UFG, 2011 (adaptado).

Quanto ao gênero do discurso e à finalidade social do texto História de assombração, a organização textual e as escolhas lexicais do locutor indicam que se trata de um(a)

Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente.

De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilham um instrumental, destacando–se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos:

E se a água potável acabar? O que aconteceria se a água potável do mundo acabasse?

As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam–se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas, não é só ela que faltará. A Região Centro–Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no país, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.



Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em 30 jul. 2012



A língua portuguesa dispõe de vários recursos para indicar a atitude do falante em relação ao conteúdo de seu enunciado. No início do texto, o verbo “dever" contribui para expressar

Quando Deus redimiu da tirania

Da mão do Faraó endurecido

O Povo Hebreu amado, e esclarecido,

Páscoa ficou da redenção o dia.



Páscoa de flores, dia de alegria

Àquele Povo foi tão afligido

O dia, em que por Deus foi redimido;

Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.



Pois mandado pela alta Majestade

Nos remiu de tão triste cativeiro,

Nos livrou de tão vil calamidade.



Quem pode ser senão um verdadeiro

Deus, que veio estirpar desta cidade

O Faraó do povo brasileiro



DAMASCENO, D. (org.) Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.



Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por

Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem–sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!



Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.

POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maior 2011 (adaptado).



Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto". Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber

Tarefa



Morder o fruto amargo e não cuspir—Mas avisar aos outros o quanto é amargo

Cumprir o trato injusto e não falhar

Mas avisar aos outros quanto é injusto

Sofrer o esquema falso e não ceder

Mas avisar aos outros o quanto é falso

Dizer também que são coisas imutáveis

E quando em muitos a não pulsar

— do amargo e injusto e falso por mudar —

então confiar à gente exausta o plano

de um modo novo e muito mais humano.

CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.



Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas" articulam, para além de sua função sintática,

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