Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue o item.
Traços distintivos da vida política portuguesa nos três primeiros quartéis do século XIX foram o predomínio do absolutismo e a relativa fragilidade dos grupos liberais.
Acerca de algumas das experiências evocadas no texto precedente, julgue o item.
A polêmica quanto às circunstâncias que levaram à Primeira Guerra Mundial, bem como a respeito da responsabilidade pelo conflito, iniciou-se no final da década de 30 do século passado, no momento em que se intensificavam os sinais de agressividade da política externa da Alemanha de Hitler.
Acerca de causas e consequências da Segunda Guerra Mundial, julgue o item.
As divergências interpretativas sobre as causas da Segunda Guerra Mundial não permitem identificar que países e lideranças políticas terão sido responsáveis pela eclosão do conflito.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
Dentro do universo colonial, é importante destacar o cotidiano das relações escravistas. Embora muitos proprietários vissem os cativos como simples “coisas" e usassem a força e outros recursos para conservá-los nessa categoria, _______________.
Sobre Zumbi dos Palmares, marque a alternativa correta.
Sobre o ofício do historiador, é incorreto afirmar que:
É no século 20 que a historiografia realmente acontece como uma expressão da cultura, pois, nesse longo século, ela passou por diferentes fases, marcando, de forma decisiva, a influência das teorias que os historiadores europeus desenvolveram para a escrita da história. Sobre essas correntes, é correto dizer que:
Sobre o ensino do cotidiano na História, podemos tecer as seguintes considerações:
I - A introdução da História do Cotidiano como objeto de estudo escolar requer que se explorem as possibilidades inerentes ao
cotidiano, sem se limitar a constatar o “real” ou as motivações possíveis para alunos pouco sensibilizados com a história escolar
mais tradicional. O cotidiano deve ser utilizado como objeto de estudo escolar pelas possibilidades que oferece de visualizar as
transformações possíveis realizadas por homens comuns, ultrapassando a ideia de que a vida cotidiana é permeada de alienação.
II - O tema “cotidiano” tem grande importância na área de História, pois o cotidiano estabelece articulações com as grandes
estruturas políticas e econômicas do poder. Seu estudo possibilita que as tensões do dia possam emergir, dando voz a atores sociais
tradicionalmente excluídos e marginalizados, o que permite uma maior compreensão das estruturas sociais e suas transformações.
III - O cotidiano só tem valor histórico e científico no interior de uma análise de sistemas históricos que contribuem para explicar seu
funcionamento, não se tratando de uma simples descrição de determinada sociedade numa época qualquer, tampouco de
privilegiar histórias individuais.
Entre as afirmações acima, são verdadeiras:
A ocupação do território cearense no período colonial esteve, assim como o crescimento econômico de Fortaleza, em uma relação direta com o binômio gado - algodão. Essa produção da cotonicultura determinou mudanças nas relações econômicas e sociais. Sobre esse processo, é correto dizer que:

O tráfico de escravos, na Época Moderna, envolvia a sociedade
colonial da América Portuguesa e as sociedades africanas.
Com base no mapa, a respeito do tráfico de escravos, assinale a
afirmativa correta.
As opções a seguir caracterizam corretamente o processo de expansão e modernização da economia cafeeira, na segunda metade do século XIX, à exceção de uma. Assinale-a.

A charge mostra o Presidente Getúlio Vargas em situações
distintas durante a década de 1930. A respeito das incertezas e
mudanças do quadro político dessa década, com base na charge,
analise as afirmativas a seguir.
I. O primeiro quadro (1931) faz referência à aproximação entre os
interesses centralizadores do Governo Provisório e o
tenentismo, como exemplificado pela nomeação de Juarez
Távora para o governo de São Paulo.
II. O segundo quadro (1935) faz referência aos dois polos
opostos que dinamizavam o quadro político depois de
promulgada a Constituição de 1934: a Aliança Nacional
Libertadora (ANL) e a Ação Integralista Brasileira (AIB).
III. O terceiro quadro (1937) faz referência ao fechamento do
Congresso, à criação do Estado Novo e à unificação dos
partidos políticos, sob a legenda da Ação Integralista
Brasileira (AIB).
Assinale:
“O Egito já não são apenas os faraós, mas também as muitas e
muitas aldeias, não há apenas continuidade, mas mudança,
mostra-se que ali conviviam povos e culturas variadas: egípcios,
núbios, hícsos, hebreus, gregos, romanos. A Mesopotâmia já não
é apenas o mundo dos déspotas precursores de Saddam Hussein,
mas um local onde a variedade cultural produziu uma infinidade
de reflexões, muitas delas profundamente enraizadas em nossa
própria cultura. Os hebreus já não são apenas precursores do
cristianismo, mas fazem parte de nossa própria maneira de
conceber o mundo. A Antiguidade tampouco inicia-se com a
escrita, mas, cada vez mais, busca-se mostrar como o homem
possui uma História Antiga multimilenar, anterior à escrita em
milhares de anos.”
FUNARI, Pedro Paulo “A renovação da História Antiga” in KARNAL, Leandro (Org.)
História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. Contexto, 2015, p. 97)
Nesse trecho, o autor se refere à renovação da História Antiga
nos livros didáticos brasileiros ocorrida nas últimas três décadas.
A respeito das inovações interpretativas que permitiram sua
renovação, analise as afirmativas a seguir.
I. A revisão da concepção oitocentista da dualidade entre
Oriente e Ocidente desconstruiu a visão eurocêntrica da
História Antiga, até então considerada a etapa fundadora da
História Universal.
II. A incorporação de novos temas, como, por exemplo, o das
relações de gênero, ressignificou o estudo da História Antiga
em função da relação entre o mundo contemporâneo em que
vivemos e a experiência social da Antiguidade.
III. A crítica à hegemonia dos documentos escritos e a
incorporação da cultura material, pelo estudo de edifícios,
estátuas, cerâmica e pinturas, possibilitaram o fortalecimento
de uma história política da Antiguidade.
Assinale:
“Defendo vigorosamente a opinião de que aquilo que os
historiadores investigam é real. O ponto do qual os historiadores
devem partir, por mais longe dele que possam chegar, é a
distinção fundamental, para eles, absolutamente central, entre
fato comprovável e ficção, entre declarações históricas baseadas
em evidências sujeitas a evidenciação e aquelas que não o são.
Nas últimas décadas, tornou-se moda (...) negar que a realidade
objetiva seja acessível, uma vez que o que chamamos de 'fatos'
apenas existem como uma função de conceitos e problemas
prévios formulados em termos dos mesmos.”
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia da Letras, 1998
Nesse trecho, o autor
Eric Hobsbawm, historiador britânico, identificou períodos
subsequentes do século XIX, como a Era das Revoluções
(1789–1848), a Era do Capital (1848–1875) e a Era dos Impérios
(1875–1914), que levaram ao triunfo global do capitalismo. Em
relação ao que chamou de breve século XX (1914–1991), formado
pelo impacto da Revolução Russa, o autor propôs a Era dos
Extremos, permeada pela Era da Catástrofe (1914–1945) e pela Era
do Ouro (1947–1973). O autor ressalta que talvez a característica
mais significativa do fim do século XX seja a tensão entre a
acelerada globalização e a incapacidade conjunta das instituições
públicas e do comportamento coletivo dos seres humanos de se
acomodarem a ela.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, acerca dos regimes políticos e das principais correntes
ideológicas que influenciaram os períodos relatados no texto.
A lenta democratização da sociedade burguesa teve, na
experiência de 1848, a contribuição decisiva para converter o
operariado em sujeito revolucionário e para que segmentos
capitalistas reconhecessem a importância de medidas estatais
voltadas para mínimas garantias aos trabalhadores e para as
reformas sociais.