"A história cultural, outrora uma Cinderela entre as disciplinas, desprezada por suas irmãs mais bem-sucedidas, foi redescoberta nos anos 1970 (...). Desde então vem desfrutando de uma renovação, sobretudo no mundo acadêmico - a história apresentada na televisão, pelo menos na Grã-Bretanha, continua sendo em sua maior parte militar, política e, em menor extensão, social. (...). O propósito deste livro é exatamente explicar não apenas a redescoberta, mas também o que é história cultural, ou melhor, o que os historiadores culturais fazem."
Fonte: BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005, p. 7.
Assinale a alternativa incorreta:
[...]. O fim do século XVIII é um dos raros momentos revolucionários da História. Ele configurou a sociedade, a política, a economia e o próprio homem da Idade Contemporânea, com a
Revolução Francesa e a Revolução Industrial. [...].
(IGLÉSIAS, Francisco. A Revolução Industrial. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. Coleção Tudo é História v. 11. p.47).
A Revolução Industrial foi um acontecimento importante para a humanidade, por ter sido responsável por grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho. Essas transformações
Sentimento capaz de explicar comportamentos coletivos, o medo de revoltas marcou a primeira metade do século XIX. O acúmulo de frustrações com a emancipação criou uma reação no
corpo social. Miséria, fome, fisco, falta de liberdade, concorrência com os “alfacinhas”, tudo se misturou num caldeirão de sangue e fogo, e, entre a abdicação de d. Pedro I e a maioridade de
d. Pedro II, conflitos violentos sacudiram o país.
(DEL PRIORE, Mary. Histórias da gente do Brasil: Império. São Paulo: LEYA, 2018, p.27)
Entre os conflitos ocorridos no intervalo de tempo mencionado no texto, merecem destaque
Em um ensaio que escreveu na metade de 1949 intitulado “Sobre a ditadura democrática popular”, Mao Zedong explicou sucintamente as ideias que permeariam as orientações governamentais do novo Estado chinês. A experiência da revolução até então podia ser analisada dentro de duas categorias básicas, escreveu Mao. A primeira era a mobilização das
massas da nação para construir uma “frente unida interna sob a liderança da classe trabalhadora.”
(SPENCE, Jonathan D. Em busca da China moderna: quatro séculos de história. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.489 )
A “frente unida” proposta por Mao, para a condução do processo revolucionário na China incorporava
A partir dos anos 1960, o movimento ambientalista cresceu baseado no conhecimento científico (da ecologia, saúde pública, geociências e ciências atmosféricas) e em uma reverência
romântica pela natureza [...]. A partir dos anos 1970, a corrente principal do movimento ambientalista aferrou-se a uma ideologia quase religiosa, o verdismo, que pode ser encontrada
nos manifestos de ativistas tão diversos como Al Gore, o Unabomber e o papa Francisco.
(PINKER, Steven. O novo iluminismo: em defesa da razão, da ciência e do humanismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)
O “verdismo”, mencionado pelo autor e hoje considerado um dos principais movimentos de tendência globalista na nova ordem mundial, consiste em uma proposta de ativismo ambiental contemporâneo em que
Aléxia Pádua (In: GUIMARÃES, 2016. p. 281) discute e reflete no âmbito do ensino de História problemáticas muito pertinentes à contemporaneidade. Especificamente, discorre sobre os “Limites e as possibilidades de a escola contribuir para a educação para a cidadania”, discussão posta em debate no ensino de História desde os anos 1990.
Diante desse quadro analítico em relação à viabilidade da proposta dessa autora, assinale a alternativa correta.
Hoje, no Brasil, o livro didático é o principal produto da maioria das editoras: no final dos anos de 1990, 70% dos livros produzidos eram voltados para o ensino. Dessa maneira, esse material escolar adquire grande poder no contexto educacional e, por isso, o Estado preocupa-se em controlar sua produção e distribuição. FRANCO, Aléxia Pádua. Uma conta de chegada: a transformação provocada pelo PNLD nos livros didáticos de História. In: MAGALHÃES, Marcelo et al. (orgs.).
Ensino de História: usos do passado, memória e mídia.
Rio de Janeiro: FGV Editora, 2014. p. 144.
Esse controle é feito atualmente pelo Programa Nacional do Livro Didático, PNLD, sobre o qual é correto afirmar:
O Dicionário de Ensino de História apresenta o verbete “Livro Didático”, escrito por Itamar Freitas.
Desse verbete pode-se entender o livro didático de História como
Thais Nivia de Lima e Fonseca, ao pesquisar os estudos sobre história do ensino de História, observa que
A renovação historiográfica ocorrida no século XX, com os “Annales”, promoveu uma transformação na concepção de documento e na relação do historiador com ele. A concepção renovada de documento e de seu uso em sala de aula parte do pressuposto de que o trabalho com diferentes fontes e linguagens pode ser o ponto de partida para a prática do ensino de história. Nesta perspectiva, os documentos
Historiadores, baseados em documentos antigos, afirmam que a civilização chinesa possui mais de quatro mil anos de idade. Estes registros atestam a condição de uma das mais antigas e importantes civilizações de todo o mundo. Muito antes das sociedades ocidentais se formarem, os chineses já ocupavam posição destacada na produção intelectual e tecnológica. É notável pensar o quanto a História mundial deve às inúmeras descobertas científicas chinesas. Entre as invenções tecnológicas produzidas pela civilização chinesa, encontram-se
São elementos da arquitetura românica desenvolvida no Ocidente europeu durante a Idade Média:
Sobre a cultura renascentista, é correto afirmar que esta expressava
Sobre o processo de independência do Haiti, é correto afirmar que
Quanto à formação de um incipiente mercado interno no Brasil durante o período colonial, é correto afirmar que