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William James Herschel, coletor do governo inglês,

iniciou na Índia seus estudos sobre as impressões digitais

ao tomar as impressões digitais dos nativos nos contratos

que firmavam com o governo. Essas impressões serviam

de assinatura. Aplicou-as, então, aos registros de

falecimentos e usou esse processo nas prisões inglesas,

na Índia, para reconhecimento dos fugitivos. Henry Faulds,

outro inglês, médico de hospital em Tóquio, contribuiu para

o estudo da datiloscopia. Examinando impressões digitais

em peças de cerâmica pré-histórica japonesa, previu a

possibilidade de se descobrir um criminoso pela

identificação das linhas papilares e preconizou uma técnica

para a tomada de impressões digitais, utilizando-se de uma

placa de estanho e de tinta de imprensa.

Internet: (com adaptações).

Que tipo de relação orientava os esforços que levaram à

descoberta das impressões digitais pelos ingleses e,

posteriormente, à sua utilização nos dois países asiáticos?

Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador

grego Heródoto (484 – 420/30 a.C.) interessou-se por

fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as

cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto,

escreveu o seguinte:

“Eu queria saber por que o Nilo sobe no

começo do verão e subindo continua durante cem

dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa,

assim que termina esse número de dias, sendo que

permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão.

Alguns gregos apresentam explicações para

os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos

do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que

suas águas corram para o mar. Não obstante, com

certa freqüência, esses ventos deixam de soprar, sem

que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso,

se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os

outros rios que correm na direção contrária aos ventos

deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo,

mesmo porque eles todos são pequenos, de menor

corrente."

Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23 . Chicago: Encyclopaedia

Britannica Inc. 2. ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).

Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de

alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo. De

acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo.

I Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao

fato de que suas águas são impedidas de correr

para o mar pela força dos ventos do noroeste.

II O argumento embasado na influência dos ventos

do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato

de que, quando os ventos param, o rio Nilo não

sobe.

III A explicação de alguns gregos para as cheias do

Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual

ocorria com rios de menor porte que seguiam na

mesma direção dos ventos.

É correto apenas o que se afirma em

O ano de 1954 foi decisivo para Carlos Lacerda.

Os que conviveram com ele em 1954, 1955, 1957 (um dos

seus momentos intelectuais mais altos, quando o governo

Juscelino tentou cassar o seu mandato de deputado),

1961 e 1964 tinham consciência de que Carlos Lacerda,

em uma batalha política ou jornalística, era um trator em

ação, era um vendaval desencadeado não se sabe como,

mas que era impossível parar fosse pelo método que

fosse.

Hélio Fernandes. Carlos Lacerda, a morte antes da missão cumprida.

In: Tribuna da Imprensa, 22/5/2007 (com adaptações).

Com base nas informações do texto acima e em aspectos

relevantes da história brasileira entre 1954, quando

ocorreu o suicídio de Vargas (em grande medida, devido à

pressão política exercida pelo próprio Lacerda), e 1964,

quando um golpe de Estado interrompe a trajetória

democrática do país, conclui-se que

A Peste Negra dizimou boa parte da população

européia, com efeitos sobre o crescimento das cidades.

O conhecimento médico da época não foi suficiente para

conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura

escreveu: “As pessoas morriam às centenas, de dia e de

noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra

e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se

mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias

mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o

fim do mundo."

Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. The

Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações).

O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da

Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do

século XIV, sugere que

Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o

primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain,

sustentou sua posição política: “Não necessito defender

minhas visitas à Alemanha no outono passado, que

alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito,

nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a

Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição.

Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique.

Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de

'apaziguamento europeu', e Hitler repetiu o que já havia

dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã

na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial

na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros

povos que não os alemães."

Internet: (com adaptações).

Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em

1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder

alemão em 1939, infere-se que

O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos

fatores que levaram à abolição da escravatura com as

seguintes palavras: “Cinco ações ou concursos diferentes

cooperaram para o resultado final: 1.º) o espírito daqueles que

criavam a opinião pela idéia, pela palavra, pelo sentimento, e

que a faziam valer por meio do Parlamento, dos meetings

[reuniões públicas], da imprensa, do ensino superior, do púlpito,

dos tribunais; 2.º) a ação coercitiva dos que se propunham a

destruir materialmente o formidável aparelho da escravidão,

arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.º) a ação

complementar dos próprios proprietários, que, à medida que

o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas

'fábricas'; 4.º) a ação política dos estadistas, representando as

concessões do governo; 5.º) a ação da família imperial."

Joaquim Nabuco. Minha formação. São Paulo:

Martin Claret, 2005, p. 144 (com adaptações).

Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolição da

escravatura foi o resultado de uma luta

São Paulo vai se recensear. O governo quer saber

quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a

flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão

reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem

do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas

casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo

apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:

— Quantos são aqui?

Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:

— Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora,

felizmente, só há pulgas e ratos.

E outro:

— Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio,

esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes,

se quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)

E outro:

— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr.

não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade

jamais sairá de meu quarto e de meu peito!

Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3

São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento).

O fragmento acima, em que há referência a um fato

sócio-histórico — o recenseamento —, apresenta

característica marcante do gênero crônica ao

Na América inglesa, não houve nenhum processo

sistemático de catequese e de conversão dos índios ao

cristianismo, apesar de algumas iniciativas nesse sentido.

Brancos e índios confrontaram-se muitas vezes e mantiveramse

separados. Na América portuguesa, a catequese dos índios

começou com o próprio processo de colonização, e a

mestiçagem teve dimensões significativas. Tanto na América

inglesa quanto na portuguesa, as populações indígenas foram

muito sacrificadas. Os índios não tinham defesas contra as

doenças trazidas pelos brancos, foram derrotados pelas armas

de fogo destes últimos e, muitas vezes, escravizados.

No processo de colonização das Américas, as populações

indígenas da América portuguesa

A identidade negra não surge da tomada de

consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma

diferença biológica entre populações negras e brancas

e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo

histórico que começa com o descobrimento, no século XV,

do continente africano e de seus habitantes pelos

navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o

caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico

negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do

continente africano e de seus povos.

K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade

negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e

experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37

Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto

afirmar que


Considerando a linha do tempo acima e o processo de abolição

da escravatura no Brasil, assinale a opção correta.


Acerca da crise política ocorrida em fins da

Primeira República, a carta do paulista Mário de

Andrade ao mineiro Carlos Drummond de

Andrade revela

Após a Independência, integramo-nos como

exportadores de produtos primários à divisão internacional do

trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil

especializou-se na produção, com braço escravo importado da

África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte.

Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo

menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente

agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores

cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros

instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.

O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para

fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que

fundamentavam um padrão de vida “civilizado", marca que

distinguia as classes cultas e “naturalmente" dominantes do

povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os

capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura

de serviços urbanos, de energia, transportes e

comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional.

In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século

de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à

estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência

política (1822), é correto afirmar que o país

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU)

aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de

dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar

a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.

A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão

egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglofranceses

e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a

Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou

conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de

Israel.

Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam

o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de

surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção

americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de

outubro.

A partir do texto acima, assinale a opção correta.



Um dia, os imigrantes aglomerados na

amurada da proa chegavam à fedentina quente de um

porto, num silêncio de mato e de febre amarela.

Santos. — É aqui! Buenos Aires é aqui! — Tinham

trocado o rótulo das bagagens, desciam em fila.

Faziam suas necessidades nos trens dos animais

onde iam. Jogavam-nos num pavilhão comum em São

Paulo. — Buenos Aires é aqui! — Amontoados com

trouxas, sanfonas e baús, num carro de bois, que

pretos guiavam através do mato por estradas

esburacadas, chegavam uma tarde nas senzalas

donde acabava de sair o braço escravo. Formavam

militarmente nas madrugadas do terreiro homens e

mulheres, ante feitores de espingarda ao ombro.

Oswald de Andrade. Marco Zero II –

Chão. Rio de Janeiro: Globo, 1991

Levando-se em consideração o texto de Oswald de

Andrade e a pintura de Antonio Rocco reproduzida

acima, relativos à imigração européia para o Brasil,

é correto afirmar que

Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram

inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA)

declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto

Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época,

afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus

direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da

felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia

a defesa daqueles direitos, derivava dos governados.

Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo

foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais

tarde, em 1789, na França.

Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar.

Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).

Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e

da Revolução Francesa, assinale a opção correta.

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