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O período entre o final do século XIX e o início

do século XX foi de intenso fluxo migratório em todo o

mundo; no entanto, muitos países passaram a restringir a

entrada de imigrantes japoneses, justificando que estes

concorriam com a mão de obra local e prejudicariam o

mercado de trabalho. Na verdade, havia um grande

preconceito racial contra os orientais nessa época. Na

imprensa, nos meios políticos e nos locais onde se

debatia a opinião pública, houve um intenso debate

acerca da imigração oriental. Influenciados pela

campanha antinipônica e pelas ideias racistas que

circulavam no mundo, muitos cafeicultores, políticos e

intelectuais brasileiros enxergavam os orientais como

“racialmente inferiores" e preferiam trazer trabalhadores

brancos e europeus, a fim de “branquear" a população

mestiça brasileira. Esse retrospecto contraria o mito do

Brasil republicano como um “paraíso inter–racial".

Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo. Disponível em :

Acesso em: 5 nov. 2008 (com adaptações).

Entre os principais líderes brasileiros, a introdução do

imigrante japonês estava longe de ser uma unanimidade.

Segundo o texto, essa controvérsia tem origem

Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos eleitores, depreende-se que

Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,

No que se refere às práticas sociais ligadas aos sepultamentos,

Sob o ponto de vista da política externa brasileira no século XX, conclui-se que

Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no texto é:

As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que


A análise das imagens e do texto acima reforça a

ideia de que

Texto 1



Assim, duplamente bloqueados, entre milhares

de soldados e milhares de mulheres — entre

lamentações e bramidos, entre lágrimas e balas —, os

rebeldes se renderiam de um momento para outro. Era

fatal. [...] Ainda que em fragmento, traçava–se curva

fechada do assédio real, efetivo. A insurreição estava

morta.

CUNHA, Euclides. Os sertões. 9 ed. Rio de Janeiro: Record, 2007,

p. 524 e 535.



Texto 2



Literatura distingue–se de História, pois,

enquanto a primeira não tem nenhum compromisso em

retratar ou reconstruir uma realidade para que seja válida

aos olhos de seus leitores, a segunda é, via de regra,

realizada para explicitar a confirmação da existência,

tanto do homem em si quanto de um fato histórico, de

uma nação, de um povo ou de um povoado. Todavia, há

vários episódios históricos que serviram de base a

narrativas literárias.

Disponível em: . Acesso em: 16 abr. 2009.

A relação estabelecida entre os dois textos permite

inferir–se que o texto 1 descreve

Afigurado coronel era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. Normalmente, tratava-se de grandes fazendeiros que utilizavam seu poder para formar uma rede de clientes políticos e garantir resultados de eleições. Era usado o voto de cabresto, por meio do qual o coronel obrigava os eleitores de seu "curral eleitoral" a votarem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas, para que votassem de acordo com os interesses do coronel. Mas recorria-se também a outras estratégias, como compra de votos, eleitores-fantasma, troca de favores, fraudes na apuração dos escrutínios e violência.

Disponível em: http://www.historiadobrasil.net/republica. Acesso em: 12 dez. 2008 (adaptado).

Com relação ao processo democrático do período registrado no texto, é possível afirmar que

Houve momentos de profunda crise na história mundial contemporânea que representaram, para o Brasil, oportunidades de transformação no campo econômico. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a quebra da Bolsa de Nova Iorque (1929), por exemplo, levaram o Brasil a modificar suas estratégias produtivas e a contornar as dificuldades de importação de produtos que demandava dos países industrializados.

Nas três primeiras décadas do século XX, o Brasil

São Paulo vai se recensear. O governo quer saber

quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a

flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão

reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem

do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas

casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo

apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:

— Quantos são aqui?

Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:

— Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora,

felizmente, só há pulgas e ratos.

E outro:

— Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio,

esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes,

se quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)

E outro:

— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr.

não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade

jamais sairá de meu quarto e de meu peito!

Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3

São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento).

O fragmento acima, em que há referência a um fato

sócio-histórico — o recenseamento —, apresenta

característica marcante do gênero crônica ao



Um dia, os imigrantes aglomerados na

amurada da proa chegavam à fedentina quente de um

porto, num silêncio de mato e de febre amarela.

Santos. — É aqui! Buenos Aires é aqui! — Tinham

trocado o rótulo das bagagens, desciam em fila.

Faziam suas necessidades nos trens dos animais

onde iam. Jogavam-nos num pavilhão comum em São

Paulo. — Buenos Aires é aqui! — Amontoados com

trouxas, sanfonas e baús, num carro de bois, que

pretos guiavam através do mato por estradas

esburacadas, chegavam uma tarde nas senzalas

donde acabava de sair o braço escravo. Formavam

militarmente nas madrugadas do terreiro homens e

mulheres, ante feitores de espingarda ao ombro.

Oswald de Andrade. Marco Zero II –

Chão. Rio de Janeiro: Globo, 1991

Levando-se em consideração o texto de Oswald de

Andrade e a pintura de Antonio Rocco reproduzida

acima, relativos à imigração européia para o Brasil,

é correto afirmar que

A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o país viveu durante vinte anos em regime autoritário.
A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta.

No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, ele afirmou:
“Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (...). Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.”
Carl Von Martius. O estado do direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius

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