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Leia os fragmentos de texto a seguir.

I. Uma parte da mobilização emocional, uma herança do descartado programa nacional-socialista, foi o antissemitismo, a marca de todos os movimentos nacionalistas. Mas logo veio a servir a um propósito mais sinistro. Os judeus tornaram-se os objetos indefesos sobre os quais milhões de alemães exerceram pela primeira vez a brutalidade essencial para que a Alemanha dominasse toda a Europa. Eles eram o campo de prática, a escola de treinamento de batalha, para as virtudes nórdicas, que mais tarde encontrariam sua plena expressão na
Polônia, na França e na Rússia ocupada. Se os alemães tinham estômago para isso, eles podiam suportar qualquer coisa.
Nenhuma voz de protesto foi levantada, em nenhum caso uma Igreja Cristã, seja Católica Romana ou Protestante, abriu suas portas para os judeus em refúgio, nenhum bispo alemão colocou a estrela de Davi. Os alemães passaram no teste com louvor: eles estavam de fato unidos.

(Adaptado de: TAYLOR, A. J. P.
The Course of German History: A survey of the development of Germany since
1815. New York: Coward McCann, 1962.)


II. O hitlerismo, por outro lado, trouxe de repente no mercado mundial um novo artigo de exportação que tinha técnicas refinadas e rapidamente adaptáveis a todos os países. A matéria-prima deste artigo consistiu em certo grau de ideologia racial com seu ponto central de ódio contra os judeus. Disto já havia uma certa quantidade em cada país, ou poderia ser estimulado. Mas o refinamento dessa matéria-prima ocorreu na organização hierárquica nazista. Visava conquistar as massas. Quando a ideologia racial e o ódio aos judeus eram
um tanto ineficazes como matéria-prima para as necessidades das massas, alguma outra ideologia, engendrada por teóricos ou seitas, poderia substitui-la e ser devidamente estimulada.


(Adaptado de: MEINECKE, Friedrich. The German Catastrophe. Boston: Beacon
Press, 1969, p. 59.)


Assinale a afirmativa que apresenta corretamente a interpretação dos dois fragmentos sobre o antissemitismo na Alemanha nazista.

O primeiro abalo atingiu Lisboa na manhã do dia 1º de novembro de 1755. Minutos depois, outro ainda mais forte arrasou a cidade, seguido por um terceiro. Lisboa, uma das capitais mais imponentes da Europa, foi destruída em menos de 15 minutos. Então, um tsunâmi, arrastou milhares de pessoas e um vento implacável espalhou os focos de incêndio provocados pelos tremores. O terremoto em Portugal, na capital mais católica do continente, abalou as certezas intelectuais e religiosas que na época dominavam a Europa. Até 1755, as aflições que a natureza impunha sobre a humanidade eram consideradas obra de um Deus furioso. Após a catástrofe, o lugar de Deus 
nas relações humanas começou a ser questionado. Voltaire, Pope, Kant e Rousseau, entre outras figuras eminentes, fizeram do acontecimento um veículo para expressar seus questionamentos. O jornalista Nicholas Shrady revela, em O último dia do mundo, que essa reação ao desastre natural é o que ainda hoje provoca grande fascínio. 

Adaptado de amazon.com.br.

A sinopse do livro O último dia do mundo, que aborda o terremoto ocorrido em Lisboa em 1755, menciona questionamentos, suscitados pelo desastre, acerca do lugar que Deus ocupa nas relações humanas.

No contexto do terremoto, tais questionamentos fomentaram maior difusão de princípios advindos de:

Esse 10 de espadas compõe um baralho elaborado nas comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Na carta se vê o prédio sede do agora Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). A corporação foi criada como Corpo 
Provisório de Bombeiros da Corte, em 1856, pelo Imperador D. Pedro II. É o mais antigo da América Latina. Deixou de ser provisório em 1860 e, em 1880, passou a ter organização militar. Antes dela, os sinos da igreja de São Francisco de Paula e tiros que partiam 
do Morro do Castelo anunciavam e localizavam os incêndios na cidade. O prédio, edificado em 1908, situado na Praça da República, abriga a sede do Quartel e o Museu Histórico do CBMERJ.

Adaptado de bndigital.bn.gov.br.

A criação de órgão específico para o combate a incêndios na cidade do Rio de Janeiro, em meados do século XIX, se inseriu em um contexto de mudanças significativas para a então capital do Império do Brasil. 

Tais mudanças se relacionaram ao objetivo de promover práticas de:

95% DO FOGO NO PANTANAL TÊM ORIGEM 
EM PROPRIEDADES PRIVADAS

A maior parte do fogo que queima o pantanal teve origem em propriedades privadas, e quase não há indícios de que tenha começado por causas naturais, como raios. Isso é o que apontam monitoramentos via satélites do bioma, feitos por diferentes instituições. 

Para pesquisadores, a ação humana é o principal vetor dessas queimadas, que podem se transformar em uma das maiores crises já vistas no Pantanal. Quase 95% dos 3372 focos de incêndio no primeiro semestre de 2024 − número que é recorde para o período − ficam 
em áreas privadas, segundo o programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).


Adaptado de folha.uol.com.br, 26/06/2024.


ÁREA ATINGIDA PELO FOGO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024

 (em hectares)

A extensão e o tipo de áreas mais atingidas pelos incêndios florestais no primeiro semestre de 2024 estão relacionados ao modelo que marca a ocupação e a exploração do território brasileiro 
desde a colonização.


Esse modelo se caracteriza principalmente por:

O caráter de cada ato depende das circunstâncias sob as quais ele é praticado. A proteção mais estrita da liberdade de expressão não protege um homem que falsamente grita fogo num teatro e causa pânico. Ela [a proteção mais estrita da liberdade de expressão] sequer protege um homem de uma injunção contra palavras belicosas que possam ter todo o efeito de força. A questão, em todos os casos, é se as palavras utilizadas são empregadas sob essas circunstâncias e se são de tal natureza para criar um perigo claro e imediato.


OLIVER WENDELL HOLMES, JR. (1841-1935)
Adaptado de ROTUNDA, R. O direito de dissidência e a dívida dos Estados Unidos com Heródoto e Tucídides. 
Revista de Estudos Institucionais, v. 1, n. 1, 2015.


Embasado no raciocínio acima, o juiz da Suprema Corte dos E.U.A, Oliver Wendell Holmes, Jr., argumentou, em 1919, que a liberdade de expressão depende das circunstâncias para sua prática.

O movimento que inspirou a defesa desse direito no mundo contemporâneo e uma prática que ameaçou esse mesmo direito no Brasil no século XX estão associados, respectivamente, em:

Na charge, dois aspectos que caracterizam o mundo do trabalho na contemporaneidade estão relacionados de forma irônica.

Esses aspectos são:

ARQUITETURA É DESTAQUE NO MUSEU DA MEMÓRIA 
E DOS DIREITOS HUMANOS NO CHILE

Vinte anos após o fim da ditadura chilena, organizações que lutam pelos direitos humanos no país demonstraram que o Chile estava pronto para enfrentar o passado: foi inaugurado, em Santiago, capital do país, em 2010, o Museo de La Memoria y Los Derechos Humanos, cuja missão é dar visibilidade aos crimes contra direitos humanos cometidos pelo governo do Chile entre os anos de 1973 e 1990.

O museu é uma referência para os chilenos, principalmente pesquisadores, uma vez que é composto de um Centro de Documentação e de uma Biblioteca. Além disso, vem se tornando um ponto obrigatório para turistas. Na época da inauguração, a então presidenta Michelle Bachelet, ela própria detida e torturada durante a ditadura, considerou que o museu é “um símbolo poderoso do vigor do Chile unido (…) na promessa de não voltar a conhecer uma tragédia como esta”. E adiantou: “Não podemos mudar o passado, mas sim aprender com o 
que foi vivido”.


BRUNO LEAL
Adaptado de cafehistoria.com.br.


Ações como a registrada na notícia integram iniciativas que visam a lidar com as heranças de governos ditatoriais, que marcaram a história recente de países latino-americanos.

Ao relacionar história e memória, o mencionado museu representa uma atitude de:

RIO TEM CERCA DE 1350 MONUMENTOS, MAS SOMENTE 
15 SÃO ESTÁTUAS OU BUSTOS DE MULHERES

Dos 1350 monumentos que existem na cidade do Rio de Janeiro, apenas 15 são estátuas ou bustos de mulheres. A prefeitura não tem o número exato de estátuas de homens, e entre os monumentos estão contabilizados chafarizes e relógios, por exemplo. Duas das estátuas femininas foram inauguradas em 2016, ano das Olimpíadas no Rio: a da escritora Clarice Lispector e a da primeira bailarina negra do Theatro Municipal, Mercedes Baptista. Já na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, foram erguidas às margens do rio Sena dez estátuas de mulheres francesas, ao som de uma versão do hino nacional reproduzido por um coro de mulheres. As esculturas, todas douradas, serão permanentes. Segundo a organização do evento, as homenageadas deixaram importante legado para o país e avançaram na conquista dos direitos das mulheres.

Adaptado de folha.uol.com.br, 09/08/2024.

A criação de monumentos é uma forma pela qual diferentes sociedades valorizam seu passado.

O perfil predominante dos monumentos na cidade do Rio de Janeiro, apresentado na reportagem, é explicado por características herdadas do passado colonial brasileiro. Por sua vez, a medida adotada pela França, em 2024, possui um objetivo bastante específico.

Essa característica e esse objetivo são, respectivamente:

Em abril de 1978, um jovem negro foi acusado pelo roubo de frutas de um feirante. Robson Silveira da Luz, de 21 anos, casado e pai de família, foi barbaramente torturado pela polícia nas dependências do 44º Distrito de Guaianases, na zona leste de São Paulo, e acabou morto. Naquele mesmo ano, quatro garotos negros, atletas da equipe juvenil de vôlei do Clube de Regatas Tietê, foram barrados no clube. Ao reclamar do acontecido, o técnico teria ouvido de um dos diretores: “Se deixar um negro entrar na piscina, cem brancos saem.” 


Ainda em 1978, em resposta a esses episódios, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU). O uso da palavra “Negro” foi sugestão do histórico ativista negro Abdias do Nascimento (1914-2011), para que ficasse claro quem eram os protagonistas da luta contra a discriminação.

Adaptado de bbc.com, 27/11/2022. 

O surgimento do movimento citado representou uma crítica direta à seguinte ideologia defendida pelo regime vigente à época:

O pintor e desenhista holandês Albert van der Eckhout (1610-1666) foi autor de um conjunto de obras que registram a fauna, a flora e os tipos humanos, no Brasil da época. Indicado ao conde Maurício de Nassau (1604-1679), integrou a comitiva de artistas e cientistas responsáveis por documentar o Novo Mundo, durante a permanência do governo holandês em Pernambuco, entre 1637 e 1644.


Adaptado de enciclopedia.itaucultural.org.br.

As imagens acima reproduzem obras que compõem o conjunto de pinturas elaboradas por Albert van der Eckhout durante sua permanência nas terras do Brasil, no século XVII.

Tais pinturas, representativas do olhar europeu sobre o "Novo Mundo", indicam a valorização dos seguintes aspectos:

ÁFRICA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:
UM CAPÍTULO ESQUECIDO

A partir de 3 de setembro de 1939, quando a Grã-Bretanha e a França declararam guerra à Alemanha, os Aliados recrutaram na África cerca de meio milhão de soldados e operários. Soldados de toda a África subsaariana e do norte do continente tiveram de lutar contra as 
tropas alemãs e italianas no norte da África e na Europa durante a guerra. Mais tarde também combateram contra os japoneses na Ásia e no Pacífico.

Nos noticiários na Europa falava-se em “voluntários”. Mas o antigo soldado congolês Albert Kuniuku, de 93 anos, tem outra versão: “Foi um verdadeiro recrutamento forçado. Eu trabalhava numa empresa têxtil quando nos foram buscar. Todos os jovens trabalhadores foram recrutados. Nenhum deles tinha mais de 30 anos.”

Albert Kuniuku é presidente da União dos Veteranos Congoleses (UNACO) em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo. Até 1960, o país foi governado pela Bélgica. O veterano é um dos últimos sobreviventes de uma unidade expedicionária que lutou contra 
os japoneses na Índia e no Mianmar (antiga Birmânia), entre 1940 e 1946, sob comando britânico e belga, longe dos campos de batalha da Europa.


Adaptado de dw.com, 08/05/2020.

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tornou-se um dos acontecimentos mais marcantes da história do século XX. No trecho da reportagem, são apresentados alguns de seus impactos para as sociedades africanas, como demonstra o testemunho de Albert Kuniuku. 
Naquelas sociedades, o recrutamento forçado de trabalhadores foi promovido em função do seguinte contexto:

Dia mundial do fusca

O fusca foi produzido por duas vezes no Brasil, e teve três gerações até sair de cena, em 2019. Com mais de 3 milhões de vendas 
só no Brasil, o fusca é um carro que tem muito a comemorar. São tantas datas que tem gente que até se confunde. Em janeiro, 
o modelo celebra o dia nacional. O dia mundial do fusca, em 22 de junho, foi instituído em 1995, há exatos 30 anos. A data é 
fruto da sugestão do colecionador brasileiro Alexander Gromow. Quando o modelo da VW foi eleito o carro do século, Gromow 
fez uma campanha mundial para que esse dia fosse comemorado como o dia mundial do Fusca. O objetivo era homenagear a 
história e a longevidade do veículo.

(Disponível em: https://www.terra.com.br/mobilidade/carros/. Acesso em: junho de 2025. Adaptado.)

Em 22 de junho de 1934, foi dado o start para a criação do “carro do povo” – palavras que vêm do alemão: volks (povo) e 
wagen (veículo). O desenvolvimento do fusca começou devido a(à):

Para analisar os processos econômicos de industrialização no Brasil, o historiador Geraldo de Beauclair propõe que há um movimento de passagem da pré-indústria para a indústria propriamente dita.

Como esclarece Arruda, quando o processo de mecanização ocorre em um dos ramos da produção, ele se difunde para outros ramos, especialmente naqueles setores industriais nos quais haja isolamento em virtude da divisão social do trabalho, de tal modo que cada um produz uma mercadoria independente, mas que constituem, no conjunto, um processo global de produção. O exemplo característico é o da tecelagem, que envolve o aprimoramento na produção de fios, o avanço das indústrias mecânicas para a produção de máquinas, o progresso da metalurgia para produzir o ferro, o desenvolvimento da mineração para extrair carvão mineral, o progresso das experiências químicas (para o aprimoramento das técnicas de branqueamento ou tinturaria) etc.

BEAUCLAIR, G. Raízes da indústria no Brasil. Rio de Janeiro: 
Studio F&S Editora, 1992. p. 13-14

De acordo com o autor, a pré-indústria deve ser entendida como uma etapa em que a(o)  .

Os últimos momentos do Governo de João Goulart foram precipitados pelos movimentos das tropas sob o comando do General Olímpio Mourão Filho, que, sediadas em Juiz de Fora, deslocaram-se em direção ao Rio de Janeiro, em 31 de março de 1964. 
A ruptura democrática aí deflagrada

A história dos negros no Brasil é marcada por episódios de conflito e manifestações de resistência. Na cidade de Salvador, o bloco 

Ilê desfilou pela primeira vez no Carnaval de 1975, causando espanto entre as elites da Bahia e um despertar para a pauta racial em uma das cidades mais negras do país. “Fomos escoltados pela polícia e fomos vaiados pela população, com alguns aplausos tímidos em meio às vaias. Fomos considerados negros rebeldes que estavam espalhando racismo na cidade”, lembra Arany [Santana, 72, diretora licenciada do bloco]. [...] O jornal A Tarde, um dos mais tradicionais da cidade, publicou 
na época a nota “Bloco racista, nota destoante”, afirmando que o Ilê Aiyê havia proporcionado “um feio espetáculo” com uma “imprópria exploração” do tema do racismo no Carnaval. Anos depois, o jornal se retratou.

PITOMBO, J. P. Ilê Aiyê, 50, afrontou ditadura com bloco-manifesto e foi levante da Bahia negra no Carnaval. Folha de São Paulo, São Paulo, 07 fev. 2024. Adaptado. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/02/ile-aiye-50afrontou-ditadura-com-bloco-manifesto-e-foi-levante-da-bahia-negra-no-carnaval.shtml#comentarios.  Acesso em: 8 fev. 2024

Ao longo de nossa história, a relação entre racismo e democracia no Brasil

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