Ir para o conteúdo principal

ÁFRICA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:
UM CAPÍTULO ESQUECIDO

A partir de 3 de setembro de 1939, quando a Grã-Bretanha e a França declararam guerra à Alemanha, os Aliados recrutaram na África cerca de meio milhão de soldados e operários. Soldados de toda a África subsaariana e do norte do continente tiveram de lutar contra as 
tropas alemãs e italianas no norte da África e na Europa durante a guerra. Mais tarde também combateram contra os japoneses na Ásia e no Pacífico.

Nos noticiários na Europa falava-se em “voluntários”. Mas o antigo soldado congolês Albert Kuniuku, de 93 anos, tem outra versão: “Foi um verdadeiro recrutamento forçado. Eu trabalhava numa empresa têxtil quando nos foram buscar. Todos os jovens trabalhadores foram recrutados. Nenhum deles tinha mais de 30 anos.”

Albert Kuniuku é presidente da União dos Veteranos Congoleses (UNACO) em Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo. Até 1960, o país foi governado pela Bélgica. O veterano é um dos últimos sobreviventes de uma unidade expedicionária que lutou contra 
os japoneses na Índia e no Mianmar (antiga Birmânia), entre 1940 e 1946, sob comando britânico e belga, longe dos campos de batalha da Europa.


Adaptado de dw.com, 08/05/2020.

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tornou-se um dos acontecimentos mais marcantes da história do século XX. No trecho da reportagem, são apresentados alguns de seus impactos para as sociedades africanas, como demonstra o testemunho de Albert Kuniuku. 
Naquelas sociedades, o recrutamento forçado de trabalhadores foi promovido em função do seguinte contexto:

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282