Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre aspectos do contrato administrativo.
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 09.
O senhor ao meu lado, aguardando o avião, começou
a me contar como é prático usar o iPhone para saber onde
seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho consigo.
"Mas melhor mesmo será quando pudermos implantar um
chip no cérebro. Além de saber onde todos estão, eu não precisarei
mais carregar esse telefone o tempo todo. Você que é
neurocientista: não seria ótimo? Quanto tempo até podermos
implantar chips e melhorar o cérebro da gente?"
Olhei o telefone que ele manipulava – um de dois aparelhos,
com números diferentes: um pessoal, outro do trabalho,
o qual ele acabara de perder e achar. Perguntei-lhe de quanto
em quanto tempo ele trocava os aparelhos. "Todo ano", ele
disse. A tecnologia rapidamente se torna obsoleta, sobretudo
com as atualizações do sistema operacional que exigem cada
vez mais do hardware.
Pois é. Imagine investir alguns milhares de dólares para
implantar um chip em seu cérebro – um procedimento invasivo,
sempre com risco de infecção – só para descobrir, em
não mais que dois anos, que ele já está obsoleto, gerações
atrás do mais novo modelo, e que aliás nem consegue mais
receber a mais recente versão do sistema operacional? Só
aqui em casa o número de aparelhos celulares obsoletos já
está nas dezenas, esquecidos pelas gavetas.
Por outro lado, lembrei-lhe, o hardware que ele leva naturalmente
na cabeça não fica obsoleto nunca – porque é
capaz de se atualizar e se modificar conforme o uso, aprendendo
ao longo do caminho. Mesmo quando envelhece, e
não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente
customizado: é o seu hardware, personalizado a cada
instante da vida, ajustado e otimizado para aquelas funções
que de fato lhe são imprescindíveis.
Certo, o sistema operacional de alguns parece continuar
na Idade Média, querendo impor seus gostos e neuras pessoais
à vida dos outros – mas é em grande parte por uma
questão de escolha pessoal. Até esses sistemas mais renitentes
podem ser atualizados.
Infinitamente mais prático, e sensato, é continuar aproveitando
essas extensões tecnológicas do nosso hardware
como os periféricos que são, conectados ao cérebro via dedos
e sentidos. Se o periférico fica obsoleto, é trocado. Nosso
hardware mental ainda não tem competição à altura. Muito
mais proveitoso do que sonhar com o dia em que poderemos
incorporar metais inertes ao nosso cérebro é investir nele
como ele já é.
(Suzana Herculano-Houzel, Obsolescência. Folha de S.Paulo, 10.11.2015)
Além da obsolescência, a autora aponta, como aspectos que inviabilizariam o implante de chips no cérebro,
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 09.
O senhor ao meu lado, aguardando o avião, começou
a me contar como é prático usar o iPhone para saber onde
seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho consigo.
"Mas melhor mesmo será quando pudermos implantar um
chip no cérebro. Além de saber onde todos estão, eu não precisarei
mais carregar esse telefone o tempo todo. Você que é
neurocientista: não seria ótimo? Quanto tempo até podermos
implantar chips e melhorar o cérebro da gente?"
Olhei o telefone que ele manipulava – um de dois aparelhos,
com números diferentes: um pessoal, outro do trabalho,
o qual ele acabara de perder e achar. Perguntei-lhe de quanto
em quanto tempo ele trocava os aparelhos. "Todo ano", ele
disse. A tecnologia rapidamente se torna obsoleta, sobretudo
com as atualizações do sistema operacional que exigem cada
vez mais do hardware.
Pois é. Imagine investir alguns milhares de dólares para
implantar um chip em seu cérebro – um procedimento invasivo,
sempre com risco de infecção – só para descobrir, em
não mais que dois anos, que ele já está obsoleto, gerações
atrás do mais novo modelo, e que aliás nem consegue mais
receber a mais recente versão do sistema operacional? Só
aqui em casa o número de aparelhos celulares obsoletos já
está nas dezenas, esquecidos pelas gavetas.
Por outro lado, lembrei-lhe, o hardware que ele leva naturalmente
na cabeça não fica obsoleto nunca – porque é
capaz de se atualizar e se modificar conforme o uso, aprendendo
ao longo do caminho. Mesmo quando envelhece, e
não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente
customizado: é o seu hardware, personalizado a cada
instante da vida, ajustado e otimizado para aquelas funções
que de fato lhe são imprescindíveis.
Certo, o sistema operacional de alguns parece continuar
na Idade Média, querendo impor seus gostos e neuras pessoais
à vida dos outros – mas é em grande parte por uma
questão de escolha pessoal. Até esses sistemas mais renitentes
podem ser atualizados.
Infinitamente mais prático, e sensato, é continuar aproveitando
essas extensões tecnológicas do nosso hardware
como os periféricos que são, conectados ao cérebro via dedos
e sentidos. Se o periférico fica obsoleto, é trocado. Nosso
hardware mental ainda não tem competição à altura. Muito
mais proveitoso do que sonhar com o dia em que poderemos
incorporar metais inertes ao nosso cérebro é investir nele
como ele já é.
(Suzana Herculano-Houzel, Obsolescência. Folha de S.Paulo, 10.11.2015)
Para responder às questões de números 07 e 08, considere a seguinte passagem:
Mesmo quando envelhece, e não tem como ser trocado, ele se mantém atualizável e altamente customizado.
A alternativa que substitui adequadamente o trecho destacado,
sem prejuízo do sentido e com correção, é:
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto,
segundo a norma-padrão de concordância e emprego do
sinal de crase.
Quando ______ os benefícios de acesso ______
bibliotecas digitais, de imediato, como entrave,
surge referência ______ Lei do Direito Autoral.
Mudanças tecnológicas ______ do que os legisladores
em aprovar leis e normas ______.
O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) é um instrumento de vigilância implantado pelo Ministério da Saúde, em todos os níveis do SUS. Assinale a alternativa que se relaciona corretamente com esses registros.
Conforme expressamente contido no Decreto Estadual
no
58.052/2012, que regulamenta a Lei de Acesso a
Informações no âmbito do Estado de São Paulo, é correto
afirmar que (i ) a sequência de símbolos ou valores,
representada em algum meio, produzido ou sob a
guarda governamental, em decorrência de um processo
natural ou artificial, que não tenha seu acesso restrito por
legislação específica; e (ii ) o processo de escrita à base
de métodos lógicos e controlados por chaves, cifras ou
códigos, de forma que somente os usuários autorizados
possam reestabelecer sua forma original, correspondem,
respectivamente, às seguintes definições:
As informações dos três parágrafos iniciais do texto sustentam a seguinte ideia:
Na passagem do 4 parágrafo – Causa consternação conhecer a principal razão citada pelos consumidores... –, o termo em destaque é sinônimo de
Na frase do último parágrafo – Tem-se aí outro aspecto perverso da recessão... –, o termo em destaque é antô- nimo de
Ao dizer que uma das coisas que Garcia fazia era “trocar as pernas pela cidade”, o narrador pretende dizer que o homem
Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal, de acordo com a norma-padrão.
Na passagem do 3° parágrafo – Casara-se com d. Laura, que [....] era mais inteligente e instruída que ele. –, emprega-se a vírgula para indicar uma
Nos versos – as minhas mãos sob a nuca – e – mas o
tato me dá –, o sentido expresso pela preposição sob e o
expresso pela conjunção mas são, respectivamente, de
A falsificação de cartão de crédito ou débito, nos termos do Código Penal (CP),
Nos termos do art. 40 do CPP, quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação pública,