Paulo Freire relaciona os “saberes necessários à prática educativa” e afirma ser fundamental reconhecer que a educação é ideológica. Para ele, o discurso neoliberal valida, dentre outros, o seguinte conceito:
Em 1963, Paulo Freire desenvolveu, em uma cidade do
nordeste brasileiro, uma campanha de alfabetização de adultos.
Ele conseguiu, em pouco tempo, alfabetizar um grupo de
trabalhadores por meio de um método que dispensava o uso
da cartilha e partia de palavras coletadas entre os alunos: as
palavras geradoras. Esse método foi considerado inovador,
pois, além de obter sucesso, incentivava a reflexão política
sobre as condições de vida daquele povo. Pode-se afirmar que
orientavam sua prática pedagógica e conduziam as reflexões
desse educador os seguintes conceitos:
Segundo Paulo Freire (1996), "Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou construção". A prática pedagógica em uma perspectiva progressista fundamenta-se:
Paulo Freire em seu livro Pedagogia do Oprimido, no item denominado: “O diálogo começa na busca do conteúdo programático” afirma: “Daí que, para esta concepção como prática da liberdade, a sua dialogicidade comece, não quando o educador-educando se encontra com os educandos educadores em uma situação pedagógica, mas antes, quando aquele se pergunta em torno do que vai dialogar com estes. Esta inquietação em torno do conteúdo do diálogo é a inquietação em torno do conteúdo programático da educação.” A citação acima expressa uma ação pedagógica que denomina-se:
Na educação, há diferentes tendências pedagógicas que influenciam a prática de ensinar e acabam determinando o clima em sala de aula, caracterizando o relacionamento professor-alunos. Segundo Paulo Freire (1967, p. 66), “[...] o diálogo é uma relação horizontal.” Nutre-se de:
O Professor ao entrar em sala de aula, por meio do diálogo que estabelece com seus alunos é capaz de construir, paulatinamente, o conceito trabalhado por Paulo Freire, que diz NÃO haver:
Para o educador Paulo Freire, a educação é
Paulo Freire foi quem melhor definiu uma educação para e pela cidadania quando, nos Arquivos Paulo Freire, em São Paulo, dia 19 de março de 1997, numa entrevista à TV Educativa do Rio de Janeiro, falou de sua concepção da "escola cidadã":
I. a escola cidadã é aquela que se assume como um centro de direitos e de deveres.
II. a escola é cidadã na medida mesma em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço.
III. a escola cidadã é toda escola que, brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos educadores também sejam eles mesmos.
IV. a escola cidadã é uma escola que vive a experiência tensa da democracia.
Estão corretos os itens:
Paulo Freire contribuiu como poucos na reflexão do homem e seu compromisso com a sociedade. Observe o trecho que se segue: “Este compromisso com a humanização do homem, que implica uma responsabilidade histórica, não pode realizar-se através do palavrório, nem de nenhuma outra forma de fuga do mundo, da realidade concreta, onde se encontram os homens concretos. O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade, de cujas ‘águas’ os homens verdadeiramente comprometidos ficam ‘molhados’, ensopados. Somente assim o compromisso é verdadeiro.” (Paulo Freire) Considerando a leitura do texto, pode-se afirmar que o autor foi o construtor de uma Educação:
Paulo Freire, em seu livro Pedagogia do Oprimido, ao discorrer
sobre a necessidade de se problematizar, afirma que: nenhuma
ordem opressora suportaria que os oprimidos todos passassem
a dizer: por quê? (1987, p. 75). Isso nos remete a uma das
tarefas da educação escolar, que é desenvolver nos alunos a:
Julgue os itens seguintes, acerca de pesquisa participante em
educação.
Por ter como princípios o conhecer e o agir, o método de alfabetização de Paulo Freire é considerado exemplo de pesquisa participante.
A pedagogia social crítica assume uma posição de síntese,
pois garante compreender o processo de conhecimento como
intervenção do sujeito no mundo objetivo e a modificação do
sujeito em decorrência de sua ação sobre esse mundo objetivo.
A introdução de conhecimentos não visa o acúmulo de informações,
mas uma reelaboração mental que se traduzirá em comportamentos
práticos, em uma nova perspectiva de ação sobre o mundo social,
levando efetivamente à passagem do individual ao social. Da
prática para a teoria, para regressar à prática.
José Carlos Libâneo. Psicologia educacional: uma avaliação crítica. In: S. T. M. Lane e W. Codo.
Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 2001 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens que se
seguem, a respeito da relação entre escola e sociedade.
Segundo Paulo Freire, um projeto de escola que busque a formação da cidadania precisa: tratar todos os indivíduos com dignidade, com respeito à divergência, valorizando o que cada um tem de bom; fazer que a escola se torne mais atualizada para que os alunos gostem dela; e, ainda, garantir espaço para a construção de conhecimentos científicos significativos, que contribuam para uma análise crítica da realidade.
O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o
aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula
é, assim, um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos
cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas
de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas
incertezas.
Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997, p. 96 (com adaptações).
A respeito da relação professor/aluno, abordada no texto acima,
julgue os próximos itens.
De acordo com Paulo Freire, seja autoritária, boazinha, irresponsável, amorosa, mal-humorada ou competente, a postura do professor sempre deixará marcas em seus alunos.
A pedagogia da autonomia destaca o pensamento do educador Paulo Freire. Esta pedagogia, ressalta a emancipação do homem mediante a educação libertadora que privilegia a conscientização e busca a compreensão da realidade com a ciência, com a arte, com a fé, com a filosofia e com a história. As afirmativas abaixo referem-se a educação libertadora, exceto:
Para Paulo Freire (1996), são exigências da prática educativa a segurança, a competência profissional e o compromisso. Tais princípios apl icados ao contexto empresarial são fundamentais para garantir:
