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O texto a seguir é um relato de caso, vivenciado por Paulo Freire, narrado em seu livro Pedagogia da Esperança.

“Muito bem”, disse em resposta à intervenção do camponês. “Aceito que eu sei e vocês não sabem. De qualquer forma, gostaria de lhes propor um jogo que, para funcionar bem, exige de nós absoluta lealdade. Vou dividir o quadro-negro em dois pedaços, em que irei registrando, do meu lado e do lado de vocês, os gols que faremos eu, em vocês; vocês, em mim. O jogo consiste em cada um perguntar algo ao outro. Se o perguntado não sabe responder, é gol do perguntador. Começarei o jogo fazendo uma primeira pergunta a vocês.”
[...]
Primeira pergunta:
– Que significa a maiêutica socrática?
 Gargalhada geral e eu registrei o meu primeiro gol.
– Agora cabe a vocês fazer a pergunta a mim – disse.
 Houve uns cochichos e um deles lançou a questão:
– Que é curva de nível?
 Não soube responder. Registrei um a um.
– Qual a importância de Hegel no pensamento de Marx?
 Dois a um.
– Para que serve a calagem do solo?
 Dois a dois.
– Que é um verbo intransitivo?
 Três a dois.
– Que relação há entre curva de nível e erosão?
 Três a três.
– Que significa epistemologia?
 Quatro a três.
– O que é adubação verde?
 Quatro a quatro.

Assim, sucessivamente, até chegarmos a dez a dez.
Ao me despedir deles lhes fiz uma sugestão: “Pensem no que houve esta tarde aqui. Vocês começaram discutindo muito bem comigo. Em certo momento ficaram silenciosos e disseram que só eu poderia falar porque só eu sabia e vocês não. Fizemos um jogo sobre saberes e empatamos dez a dez. Eu sabia dez coisas que vocês não sabiam e vocês sabiam dez coisas que eu não sabia. Pensem sobre isto”.

A experiência apresentada no texto reforça uma perspectiva que considera a aprendizagem como um processo que privilegia o(a)

 FREIRE, P. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. p. 24. Adaptado.
A experiência apresentada no texto reforça uma perspectiva que considera a aprendizagem como um processo que privilegia o(a)

O autor Paulo Freire fazia uma severa crítica à educação bancária que tem por referência as teorias tradicionais do currículo, em que o 
professor vê o aluno como um depósito vazio que será preenchido com conhecimentos vindos exclusivamente deste professor. Em 
contrapartida, Freire propõe a Educação Libertadora.

Assinale a alternativa que discorre sobre a Educação Libertadora de Paulo Freire.

Paulo Freire defendia que ler é procurar buscar, criar a compreensão do lido; daí, entre outros pontos fundamentais, a importância do ensino correto da leiturae da escrita. É que ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão do mundo.

O legado de Paulo Freire permanece vivo, mesmo após sua morte em 1997, entre tantos aspectos, por sua visão de alfabetização humanizada que convoca os estudantes a se engajarem em um trabalho por justiça social que promova reflexões sobre suas próprias condutas de vida. Freire faz o estudante olhar para si.

Sobre tal questão e sobre Paulo Freire é correto afirmar que:

Jean Piaget foi um estudioso que se dedicou à investigação sobre o desenvolvimento infantil e concebeu a inteligência como elemento composto pelos aspectos cognitivo e afetivo.

Sobre as ideias de Piaget sobre o desenvolvimento infantil, assinale a alternativa correta:

De acordo com Paulo Freire, em “Pedagogia da Autonomia”, é correto afirmar que

Sobre as afirmativas em ‘Pedagogia da Autonomia’ de Paulo Freire, assinale a opção incorreta:

Paulo Freire nos fala sobre a responsabilidade ética de professores e professoras no exercício da docência e acrescenta que, além da formação científica, são necessários outros pressupostos para a prática educativa, tais como: a correção ética, o respeito aos outros, a coerência, a capacidade de viver e de aprender com o diferente, dentre outros. Diz que, tão importante quanto o ensino dos conteúdos, é a postura ética do professor que deve ser coerente com o que pensa, faz, diz e escreve. O autor nos ensina, ainda, que o educador ético deve assumir suas posições com clareza, sem negar ou esconder sua postura diante dos alunos, sabendo e assumindo que ela pode ser até rejeitada.

O educador deve, também, reconhecer que sua prática:

Freire (1996), em seu livro “Pedagogia da Autonomia”, afirma que pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes dos educandos, sobretudo os das classes populares, mas também o de discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação ao ensino dos conteúdos. Sobre essa exigência, é CORRETO afirmar que:

À pedagogia dialógica de Freire, insere-se a concepção de educação pela qual “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.”
Fonte: FREIRE, P. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 79.

Assinale a alternativa que se encontra em consonância com esse princípio.

Tendência que visa à defesa da autogestão pedagógica e ao antiautoritarismo. Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Paulo Freire não considera o papel informativo, o ato de conhecimento na relação educativa, mas insiste que o conhecimento não é suficiente se, ao lado e junto deste, não se elabora uma nova teoria do conhecimento e se os oprimidos não podem adquirir uma nova estrutura do conhecimento que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e apropriar-se de outros. Trata-se da tendência

As propostas de uma Educação mais democrática foram abandonadas com o início do regime militar, em 1964. Paulo Freire (1921-1997) foi exilado no Chile e a Escola Nova deixou de ser considerada para as políticas públicas. O novo governo manteve a preocupação com a industrialização crescente e o foco em formar um povo capaz de executar tarefas, mas não necessariamente de pensar sobre elas.
Também foram assinados acordos entre os governos brasileiro e norte-americano que vinham sendo discutidos há alguns anos e previam a vinda de técnicos para treinar professores.
Dermeval Saviani afirma que a meta do governo era a elaboração de um plano de Educação com a escola primária voltada para uma atividade prática e, o 2º grau:

De acordo com Dalben e Castro (2010), Paulo Freire reforça a ideia de que a educação é um fenômeno social e integra práticas sociais e políticas que compõem a dinâmica de funcionamento da sociedade.

Essa perspectiva se insere na

“Mais uma vez, ao longo dos anos, me ponho em frente
de páginas em branco para escrever sobre o processo de
alfabetização de adultos. Parece-me interessante salientar
que o fato de haver tratado várias vezes este assunto
não mata em mim nem sequer diminui um certo estado
de espírito, típico de quem discute pela primeira vez um
tema. É que para mim, não há assuntos encerrados. É
por isso que penso e re-penso o processo de alfabetização
como quem está sempre diante de uma novidade,
mesmo que, nem toda vez tenha novidades sobre que falar.
Mas, ao pensar e ao re-pensar a alfabetização, penso
ou re-penso a prática em que me envolvo. Não penso ou
re-penso o puro conceito, desligado do concreto, para,
em seguida, descrevê-lo” (Freire, 1991). Considerando a
obra A Importância do Ato de Ler, de Paulo Freire (1991),
sobre o processo de alfabetização, é correto afirmar que

Um importante educador brasileiro influenciou fortemente o debate sobre metodologias de alfabetização e obteve reconhecimento internacional sobre seu trabalho. No método que criou, a preocupação inicial do professor consiste na descoberta de palavras significativas do meio social ou comunitário de origem dos alunos e, como momento complementar, a preocupação em promover a compreensão plena do sentido histórico / social da palavra encontrada, a fim de incrementar o processo de alfabetização com a transposição do limite de representação das palavras e ideias, alcançando a significação da vida do próprio indivíduo. Dessa forma, enfatiza que alfabetizar não é apenas um processo de suporte para o domínio técnico da linguagem, mas de iniciação do empoderamento do indivíduo e do grupo social ao qual faz parte. Esse método foi desenvolvido por:

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