“A metafísica funda uma era, na medida em que, através de uma determinada interpretação do ente e
através de uma determinada concepção da verdade, lhe dá o fundamento de sua figura essencial. Este
fundamento domina por completo todos os fenômenos que distinguem essa era”. In: HEIDEGGER, Martin.
Caminhos de floresta. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2002, p.97
Analise as proposições abaixo.
I. A história da metafísica pode ser dividida em três grandes períodos: período que vai de Platão e Aristóteles
(séculos IV e III a.C.) até David Hume (séc. XVIII d.C.); período que vai de Kant (séc. XVIII) até a
fenomenologia de Husserl (séc. XX); metafísica ou ontologia contemporânea, a partir dos anos 20 do século
XX.
II. A ontologia contemporânea em vez de oferecer uma explicação causal da realidade, é uma descrição das
estruturas do mundo e do nosso pensamento, a exemplo das obras de Martin Heidegger (Ser e Tempo) e de
Jean-Paul Sartre (O Ser e o Nada).
III. O corta-papel é, por exemplo, simultaneamente, um objeto que é produzido de certa maneira e que, por outro
lado, tem uma utilidade definida: seria impossível imaginarmos um homem que produzisse um corta-papel sem
saber para que tal objeto fosse servir. Este é um exemplo propriamente sartreano para caracterizar como a
essência pode preceder a existência.
IV. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é
nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo.
V. Para os existencialistas, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la, pois a
existência precede a essência.
Em sua Poética, Aristóteles se pergunta a respeito da natureza do discurso poético e de seu efeito. Em resposta a essas questões, ele apresenta dois conceitos fundamentais para a sua compreensão da tragédia e que terão “grande influência na teoria e na crítica literárias posteriormente”, como comenta Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia. Essas duas noções aristotélicas são:
Sobre a Alegoria da Caverna de Platão e a
filosofia de Platão, marque com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas.
( ) O termo "realismo" começou por ser aplicado à
doutrina de Platão acerca dos universais, de
acordo com a qual os universais (a sabedoria, a
triangularidade, a humanidade, o bem, a justiça,
o amor, etc.) são entidades reais e independentes,
e não meros conceitos.
( ) Existe uma clássica diferença entre opinião
(episteme) e verdade (paideia).
( ) Platão preocupou-se em demonstrar em seus
textos que existem conhecimentos racionais
puros, ou seja, pensamentos que teriam algum
tipo de relação com imagens.
( ) Nada há no intelecto que primeiro não tenha
sido nos sentidos.
( ) Os prisioneiros zombam, espancam e “matam” o
filósofo. Platão está se referindo à condenação
de Sócrates.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Sobre a investigação filosófica na Antiguidade,
correlacione as colunas a seguir.
( 1 ) Grécia clássica
( 2 ) Época helenística
( 3 ) Grécia homérica
( 4 ) Grécia arcaica
( ) A partir do final do século IV antes de Cristo,
quando a Grécia passa para o poderio do império de Alexandre da Macedônia e, depois, para
as mãos do Império Romano, terminando a história
de sua existência independente.
( ) Quando a democracia se desenvolve, a vida
intelectual e artística entra no apogeu e Atenas
domina a Grécia.
( ) Conhecida como “dos sete sábios”, do século
VII ao século V antes de Cristo, quando os gregos
criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas,
Megara, Samos, etc., e predomina a economia
urbana, baseada no artesanato e no comércio.
( ) Correspondente aos dois grandes poemas antigos,
Ilíada e Odisseia.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A partir da filosofia trágica de Nietzsche e sobre o Niilismo é correto afirmar, exceto:
“Para Hume, portanto, a causalidade resulta apenas
de uma regularidade ou repetição em nossa experiência
de uma conjunção constante entre fenômenos que, por
força do hábito acabamos por projetar na realidade,
tratando-a como se fosse algo existente. É nesse sentido
que pode ser dito que a causalidade é uma forma
nossa de perceber o real, uma ideia derivada da reflexão
sobre as operações de nossa própria mente, e não
uma conexão necessária entre causa e efeito, uma característica
do mundo natural.”
(MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1997 p. 183)
Considere o texto e os conhecimentos sobre
causalidade em Hume e assinale a alternativa correta.
Em relação à aprendizagem, a filosofia da educação e a função do professor, é correto afirmar, exceto:
A ética é o ramo da filosofia que trata de questões sobre como devemos viver e, portanto, sobre a natureza do certo e errado, bem e mal, dever, obrigação e outros conceitos. A ética deve ser uma preocupação dos seres humanos que tem liberdade de escolha. Trata-se de escolha individual. Ao se deparar com cursos de ação alternativos, qual é a escolha moral correta? Quais são as principais características da escolha ética? Das afirmações a seguir, aponte a que não está de acordo com princípios éticos. (A)Responsabilidade significa a aceitação dos custos, dos deveres e das obrigações potenciais pelas decisões tomadas.
No capítulo I, “Ad Feuerbach”, de A Ideologia alemã (1845-46), Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) tratam sobre as bases reais, verificáveis por meio puramente empírico, de sua filosofia da história. O ponto de partida desta é (são):
A filosofia do conhecimento de Santo Agostinho (354-430 d. C.), reconhecidamente, tem forte influência do neo-platonismo. No fundamento deste, está um ceticismo cuja tese central é a de que a percepção sensível é variável, imperfeita e indigna de confiança, portanto, todo o conhecimento é limitado ao provável. A recepção de Agostinho a este ceticismo resultou na seguinte concepção do conhecimento humano:
Em A estrutura das revoluções científicas (1ª ed. orig. Berkeley/Califórnia, 1962), Thomas S. Kuhn defende a tese de que o progresso das ciências se dá por uma sucessão de “revoluções” que implicam mudança de paradigma através da história da ciência. A causa da revolução, segundo Kuhn, está no fato de que:
No campo da filosofia moral, estabeleceu-se ao longo da
história uma discussão entre os defensores do relativismo
e os defensores do universalismo, os primeiros defendendo
que as leis morais possuem sua origem nos costumes
e os segundos defendendo que elas possuem uma validade
atemporal. Nessa discussão, a moral de Kant
Frases simples do dia a dia são argumentos
(raciocínio), pois muitas vezes procuramos justificá-las.
Por trás de uma simples frase do dia a dia,
há um raciocínio inteiro por fundamento. Por
exemplo: Pedro conhece a esposa, porque ele é
um homem sensível.
Em relação à frase acima qual é a premissa implícita
ou o pressuposto?
Considerando o jovem filósofo e professor Nietzsche em relação à educação, é correto afirmar, exceto:
Segundo Thomas Hobbes (1588-1679), “dado que a condição do homem (…) é uma condição de guerra de todos contra todos”, é um preceito ou regra geral da razão: Que todo homem deve esforçar-se pela paz, na medida em que tenha esperança de consegui-la, e caso não a consiga pode procurar e usar todas as ajudas e vantagens da guerra. Da regra geral da razão de Hobbes acima exposta decorre que: