Na época da conquista espanhola, no final do século XV, a cidade do México englobava
Tenochtitlán e Tlatelolco. A última fora incorporada à primeira e submetida a um governador, além de ter perdido sua individualidade. A respeito da estrutura social mexicana durante sua migração e na época da sua chegada ao vale central, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A estrutura social da tribo mexicana, durante sua migração e chegada ao vale central permaneceu bastante simples e essencialmente igualitária. Camponeses-soldados, os mexica, às vezes se fixavam durante vários anos nas regiões férteis, guerreavam para conquistar uma passagem ou apossar-se de terras cultiváveis e prosseguiam sua marcha carregando poucos bens.
( ) Antes do século XVI, cada chefe de família era guerreiro e agricultor ao mesmo tempo, além de participar das conferências que definiam questões importantes. O nível de vida era o de igualdade na pobreza e apenas os sacerdotes de Uitzilopochtli acumulavam suas funções sacerdotais com uma espécie de comando militar e de autoridade geral, que constituíam o embrião de uma classe dirigente.
( ) A partir do início do século XVI, a democracia tribal asteca foi substituída por uma monarquia aristocrática e imperialista em virtude de um processo de hierarquização e complexificação desta sociedade. Funções distintas passaram a ser exercidas por diferentes categorias da população.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Até os dias de hoje há muita controvérsia sobre a antiguidade dos povos do Novo Mundo, que só era novo em relação a uma Europa que se reconhecia como velha. As estimativas mais tradicionais mencionam o período de 12 mil anos, mas pesquisas recentes arriscam projetar de 30 mil a 35 mil anos. Sabe-se pouco desta história indígena, e dos inúmeros povos que desapareceram em resultado do que agora chamamos eufemisticamente de “encontro” de
sociedades. Um verdadeiro morticínio teve início naquele momento: uma população estimada na casa dos milhões em 1500 foi sendo reduzida aos poucos em, aproximadamente, 800 mil, que é a quantidade de índios que habitam o Brasil atualmente. São muitos os fatores que explicam tal desastre populacional. Sobre o encontro entre europeus, povos pré-colombianos e africanos, analise as afirmativas a seguir.
Estão corretas apenas as afirmativas
No ensino de História ao se trabalhar a temática “a ação dos europeus na África” com o aluno do Ensino Fundamental, espera-se que o mesmo desenvolva a seguinte habilidade:
“Por exemplo, Cortés torna-se um personagem mais interessante e crível quando seu mito é explorado e desconstruído (...) As revelações de que a maioria dos conquistadores não eram soldados e de que os americanos nativos não acreditavam que os invasores espanhóis fossem deuses levantam a necessidade de investigar o emaranhado de fontes que produziram tais equívocos, ao mesmo tempo que possibilitam leituras alternativas”
(RESTALL, M. Sete mitos da conquista espanhola. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp. 17-18).
Considerando um dos maiores eventos da história recente da humanidade, o encontro entre europeus e nativos americanos fascina e desperta paixões até hoje.
Como elementos levantados pela nova historiografia da Conquista Espanhola, podemos considerar como verdadeira as seguintes afirmações EXCETO:
A respeito da concepção de guerra para os astecas, às vésperas da chegada de Hernán Cortez (século XV), assinale a alternativa correta.
“Embora tenham sido dizimados pelas doenças trazidas pelos europeus e pela violência, os índios constituíram a grande maioria da população da capitania nos dois primeiros séculos de sua história. Foram eles que realizaram praticamente todo o trabalho nos primeiros tempos: nas roças, nos engenhos, no transporte, nas atividades domésticas... Foram eles ainda os guias dos portugueses nas expedições ao “sertão”, os guerreiros nos combates contra os invasores europeus e contra os índios inimigos. O pequeno contingente de colonos que aqui se fixou só sobreviveu graças ao trabalho dos índios; trabalho livre inicialmente, sob a forma de escambo, executado em troca dos preciosos produtos trazidos pelos europeus: instrumentos de trabalho, como machados, facas, anzóis, e objetos de adorno. Mas logo foi introduzida a escravidão, pois, quando os jesuítas se instalaram, em 1551, já encontraram “grandíssima multidão” de escravos”
(FRANCESCHETTO, C. Imigrantes Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2014.
Sobre a importância indígena na colonização do Espírito Santo, é incorreto afirmar que:
Leia as afirmativas a seguir:
I. São instrumentos musicais afro-brasileiros o afoxé, o agogô e a guitarra, apenas.
II. Durante o período de colonização europeia das Américas, as doenças físicas do Velho Mundo foram um dos fatores responsáveis pela dizimação da população americana nativa.
Marque a alternativa CORRETA:
O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de polícia local tinha como objetivo, naquele contexto,
Leia as afirmativas a seguir:
I. A mãe e o pai não têm deveres compartilhados na educação da criança.
II. Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram grande influência da cultura chinesa.
Marque a alternativa CORRETA:
Em Ensino de história e cultura africana e afro-brasileira: dilemas e desafios da recepção a 10.639/2003, Lorene Santos (2013, p. 57) assinala que nas últimas décadas o Brasil tem sido marcado pela emergência de movimentos sociais e pela intensificação de debates e discussões que visam o combate às desigualdades e a valorização da diversidade. Nesse sentido, a autora enfatiza que, para a efetivação dessas propostas, seriam necessárias mudanças ou implementações, no contexto escolar, especificamente no currículo, de uma discussão negada pela sociedade brasileira para a efetivação da referida Lei.
Em relação à efetiva implementação da Lei nº 10.639/2003, assinale a alternativa incorreta.
Verena Alberti (In: MONTEIRO e PEREIRA, 2013, p. 19), em Algumas estratégias para ao ensino de história e cultura afro-brasileira, apresenta algumas diretrizes que emergem da literatura sobre o ensino de questões sensíveis ou controversas, que seriam muito úteis, segundo a autora, para se pensar o ensino da história das relações raciais.
Sobre as possíveis diretrizes apresentadas pela autora nessa perspectiva, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Para a obtenção de uma educação que possa ser útil para o ensino de história das relações raciais, a autora sugere que se dê ênfase na diversidade como contraponto à homogeneização da “vítima” ou do “sujeito passivo”.
( ) A autora afirma que para a implementação do ensino de história das relações raciais é importante que, dentre os recursos utilizados,
sejam adotadas fontes que possam trazer elementos mais concretos para as práticas pedagógicas desse tema.
( ) Para a implementação da Lei nº 10.639/2003 e efetivação do ensino de história e das relações raciais no Brasil, há a necessidade de se convencer educadores e educandos de que negros e indígenas são parte da nação.
( ) A autora esclarece que é importante evitar o estudo dessa temática em nichos do currículo, sugerindo que não fosse criada uma limitação do estudo das relações raciais em apenas alguns momentos do ano escolar, em torno de algumas poucas temáticas.
Assinale a sequência correta.
As fontes valorizadas no texto são relevantes
para a reconstrução da história das sociedades
pré-colombianas porque
O esfacelamento de mitos que mascaram os problemas sociais, os preconceitos, as discriminações, é o mais importante passo para que aflorem as diferenças, o multiculturalismo, a diversidade de ações que permitam “fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da História e (que) são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história”.
BITTENCOURT, Circe Fernandes. Identidade nacional e ensino de História do Brasil. In: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007. p. 201.
Circe Bittencourt indicou um problema para a constituição da História do Brasil como objeto escolar, que foi resolvido por meio da
Leia as afirmativas a seguir:
I. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, exceto na música popular.
II. A cultura da África chegou ao Brasil trazida exclusivamente pelos imigrantes italianos.
Marque a alternativa CORRETA:
Para uma melhor compreensão das origens do fascismo e do nazismo, é necessário ter em mente que a Revolução Russa de 1917 favoreceu a expansão dos partidos de esquerda, que defendiam a implantação do socialismo em vários países do mundo. As forças políticas e sociais conservadoras, em toda a Europa, temiam a expansão da Revolução Russa para dentro de suas fronteiras e, por isso, estavam dispostas a combater os comunistas. Somada ao medo do socialismo, havia a insatisfação com os resultados da Primeira Guerra. A Itália, por exemplo, esperava ganhar territórios alemães na África por ter lutado do lado das potências vencedoras, o que não aconteceu. Já a Alemanha foi humilhada pelo Tratado de Versalhes e, por isso, alimentava um sentimento de revanche. Diante do exposto e de seus conhecimentos sobre assunto leias as afirmativas. I. O totalitarismo foi uma característica do fascismo que visava ao predomínio dos interesses do Estado sobre os individuais, sendo o particular mais importante que o coletivo. II. Para os fascistas, a guerra não seria prova de quem é o mais forte e todos podem governar. III. Os fascistas defendiam a existência de um governo forte e centralizado, ou seja, um governo ditatorial. Está correto apenas o que se afirma em: