“A maneira pela qual se estratifica uma sociedade depende da maneira pela qual os homens se reproduzem
socialmente. E a maneira pela qual os homens se reproduzem socialmente está diretamente ligada ao modo pelo qual
eles organizam a produção econômica e o poder político.” (Ianni, 1973, p. 11)
A partir do pensamento geral de Octavio Ianni sobre estratificação social, analise as afirmativas a seguir.
I. A distribuição desigual das raças ao nível da estrutura socioeconômica não é uma realidade de poucos países, mas é
uma realidade presente em países pobres e ricos.
II. No capitalismo, as desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais são permeadas pela discriminação e pelo
preconceito racial.
III. Segundo as leis da divisão do trabalho social e da estratificação social, as diferenças de classe e raça são
neutralizadas no processo de organização coletiva da sociedade.
IV. Em situação de crise, a estrutura de classes se dissolve totalmente na sociedade, sejam elas classes sociais em
formação, amadurecidas ou não.
Estão corretas as afirmativas
Cúpula dos Povos começa como
contraponto à Rio+20
Enquanto a conferência oficial no Riocentro, na
Barra, é restrita a participantes credenciados, que
só entram depois de passar por um forte controle de
segurança, a Cúpula dos Povos é aberta ao público,
em tendas ao ar livre no Aterro do Flamengo. Ela é
aberta também às tribos e discussões mais diversas,
em mesas de debate e painéis geridos pelos próprios
participantes, buscando promover a mobilização social.
Problemas ambientais, econômicos, sociais, políticos
e de minorias serão discutidos no evento, afirma uma
ativista norte-americana, em alusão ao movimento que
ocupou Wall Street, em Nova York, no ano passado.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 14 ago. 2012.
Uma articulação entre as agendas ambientalistas e a
antiglobalização indica a
“À revelia de toda conversa pedagógica, as coisas mudam sob a batuta do mercado. Infelizmente, estamos inseridos em sociedades que se movem pelo mercado. É forçoso reconhecer que a educação voltou a ser considerada importante, não por causa da construção e fortalecimento da cidadania” (Pedro Demo), mas porque:
“‘Nossos meios de comunicação são nossas metáforas. Nossas metáforas criam o conteúdo da nossa cultura’. Como a
cultura é mediada e determinada pela comunicação, as próprias culturas, isto é, nossos sistemas de crenças e códigos
historicamente produzidos são transformados de maneira fundamental pelo novo sistema tecnológico e o serão ainda
mais com o passar do tempo.” (Castells, 1999, p. 414)
Tendo em vista o pensamento explícito, a citação anterior e as configurações do mundo em relação ao conceito e
contexto da cibercultura, é possível afirmar corretamente que
Texto I
“[...] O projeto de mundializar as relações econômicas, sociais e políticas começam com a extensão das fronteiras do
comércio no princípio do século XVI, avança por saltos através dos séculos de expansão capitalista para finalmente
ganhar corpo no momento em que uma nova revolução científica e técnica se impõem e que as formas de vida do
Planeta sofrem uma repentina transformação: as relações do Homem com a Natureza passam por uma reviravolta,
graças aos formidáveis meios colocados à disposição do primeiro.” (Santos, 1991, p. 12)
Texto II
“[...] a globalização ecológica indica uma nova forma de pensar e de atuar, prevalecendo os interesses dos bens comuns
da humanidade. Isso requer uma visão global e indivisível do ecossistema, o que não ocorre devido às divisões de
soberanias e interesses nacionais fechados, ou entre países ricos, detentores de altas tecnologias, e países pobres e
médios, sem peso e influência internacionais.” (Brigagão & Rodrigues. 1999, p. 93)
Tendo em vista a ideia dos dois autores e o contexto mundial acerca da globalização, é correto afirmar que
“A globalização tende a desenraizar as coisas, as gentes e as
ideias.”
(IANNI, Octávio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1992)
“Por desencaixe me refiro ao deslocamento das relações sociais
de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de
extensões indefinidas de tempo-espaço.”
(GIDDENS, Anthony. As consequências da Modernidade.
São Paulo: Ed. UNESP, 1991)
“À medida que o espaço parece encolher em uma “aldeia global”
de telecomunicações e em uma “espaçonave terra” de
interdependências ecológicas e econômicas [...], e que os
horizontes temporais se reduzem a um ponto em que só existe o
presente [...], temos de aprender a lidar com um avassalador
sentido de compressão dos nossos mundos espacial e temporal.”
(HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1994)
A pesquisadora Lana de Souza Cavalcanti, em seu trabalho
Geografia, Escola e Construção de Conhecimento, apresenta a
ideia que subjaz às interpretações dos autores dos fragmentos
acima transcritos.
Com relação à ideia apresentada pela pesquisadora, assinale
V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Vivenciamos um espaço fluido, não-localizável
mecanicamente, e um tempo irreversível, imprevisível e
simultâneo.
( ) Experimentamos um mundo onde a desconexão entre espaço
e tempo cria novas bases de percepção e de explicação da
realidade.
( ) Realizamos práticas sociais em um mundo em que o tempo
único é responsável pela compressão do espaço.
As afirmativas são, respectivamente,
O processo de globalização, em curso desde o final da década de 1980, incluiu a difusão dos fluxos econômicos em escala planetária, em decorrência da mundialização do capitalismo. Nesse sentido, a economia globalizada
Santos (1996), ao analisar a década de 1980 e 1990, chama
a atenção para o embricamento temporal entre o processo de
Globalização, a decorrente internacionalização da economia, e as
diferentes experimentações sociais de formulação de alternativas
ao modelo de desenvolvimento econômico e social do capitalismo.
No que tange à democracia e à cidadania, o autor destaca o
aparecimento de fenômenos sociais que representariam uma das
consequências desse embricamento, tanto nos países centrais
quanto nos periféricos. O autor faz referência ao surgimento de:
De acordo com Néstor Garcia Canclini (1999), 95% da programação televisiva no México é de produções norte-americanas. Para o autor, para além das análises que identifi cam nesse dado um exemplo da força da indústria cultural de massas, pode-se também usar o consumo para refl etir sobre processos socioculturais mais amplos, como o surgimento de comunidades transnacionais ou desterritorializadas de consumidores, onde se compartilham outras modalidades de sentido social que não a nacionalidade, por exemplo. Neste sentido, Canclini chama atenção para o fenômeno de transformação:
Tratando das incertezas geradas no contexto da Modernidade Tardia, a teoria da sociedade de risco postula que o controle dessas incertezas implica:
Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de desconcentração industrial. Uma das características desse processo é
Leia esta afirmativa:
O território de um país pode tornar-se um espaço nacional da economia internacional.
Essa afirmativa está
Acerca das diversas concepções a respeito da sociologia brasileira,
julgue os próximos itens.
O sociólogo Renato Ortiz, ao tratar dos problemas da cultura e da identidade, considera que ambos são de caráter eminentemente nacional, e não sofrem influências dos processos de globalização ou mundialização.
Sobre a globalização e a questão da diversidade cultural,
marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A chamada globalização tem por principal
característica a tolerância entre as culturas de
variados territórios do planeta – objetivo atingido na
prática, inclusive.
( ) Conflitos envolvendo “limpezas étnicas” e as
conflituosas relações entre algumas nações
ocidentais e os países islâmicos representam alguns
dos maiores obstáculos ao multiculturalismo.
( ) A Coreia do Sul é um dos países mais abertos em
relação ao multiculturalismo e à pluralidade étnica.
De acordo com teóricos sociais contemporâneos, a globalização é um dos principais fatores de mudança das identidades nacionais. Esses teóricos NÃO sustentam que a globalização: