“A globalização tende a desenraizar as coisas, as gentes e as
ideias.”
(IANNI, Octávio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1992)
“Por desencaixe me refiro ao deslocamento das relações sociais
de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de
extensões indefinidas de tempo-espaço.”
(GIDDENS, Anthony. As consequências da Modernidade.
São Paulo: Ed. UNESP, 1991)
“À medida que o espaço parece encolher em uma “aldeia global”
de telecomunicações e em uma “espaçonave terra” de
interdependências ecológicas e econômicas [...], e que os
horizontes temporais se reduzem a um ponto em que só existe o
presente [...], temos de aprender a lidar com um avassalador
sentido de compressão dos nossos mundos espacial e temporal.”
(HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1994)
A pesquisadora Lana de Souza Cavalcanti, em seu trabalho
Geografia, Escola e Construção de Conhecimento, apresenta a
ideia que subjaz às interpretações dos autores dos fragmentos
acima transcritos.
Com relação à ideia apresentada pela pesquisadora, assinale
V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Vivenciamos um espaço fluido, não-localizável
mecanicamente, e um tempo irreversível, imprevisível e
simultâneo.
( ) Experimentamos um mundo onde a desconexão entre espaço
e tempo cria novas bases de percepção e de explicação da
realidade.
( ) Realizamos práticas sociais em um mundo em que o tempo
único é responsável pela compressão do espaço.
As afirmativas são, respectivamente,