Escolher uma profissão é uma das decisões mais importantes da vida. O ser humano é valorizado socialmente pelo trabalho que realizamos e nossa identidade está muito ligada ao que fazemos profissionalmente e que traduz nosso estilo de vida, gostos e habilidades. Tendo em vista o livro “Sobre o final da adolescência: o lugar da profissão na passagem à vida adulta” de Sandra Laura Frischenbruder que afirma que para que seja feita uma escolha adequada, pressupõe-se que exista capacidade de adaptação, interpretação e juízo da realidade, discriminação, hierarquização dos objetos e capacidade para esclarecer a ambiguidade e tolerar a ambivalência nas relações de objeto. Desse modo, assinale a alternativa que apresenta o papel fundamental do professor no sentido de ajudar um aluno a escolher sua profissão.
Ética Profissional é o conjunto de normas morais que orienta o comportamento profissional e o Código de Ética é o instrumento criado para orientar o desempenho das empresas em suas ações e na interação com seus diversos públicos – internos e externos. Nesse sentido, a Ética é estimulada e demonstra Virtude. Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta um aspecto que já era considerado por Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco”.
Há quatro modos de distinguir as concepções de Deus
historicamente rastreáveis na história da Filosofia
ocidental. Desse modo, analise as assertivas abaixo.
I. Deus e o Mundo (a relação de Deus com o Mundo,
onde Ele é a Causa).
II. Deus e a Ordem Moral (a relação de Deus com a
ordem Moral, onde Ele é o Bem).
III. Deus e a Divindade (a relação de Deus consigo
mesmo).
IV. Deus e a materialidade (Deus como uma
impossibilidade).
V. A Revelação de Deus (os acessos possíveis do
Homem a Deus).
São concepções de Deus historicamente rastreáveis na
história da Filosofia ocidental o que estão contido em
Analisando o texto com atenção, percebe-se que a autora critica a letargia a que a mídia conduz seus ouvintes e telespectadores quando não exige atenção, pensamento, reflexão, crítica, perturbação da sensibilidade e da fantasia e sugere que o trabalho sensorial e mental é que os tiraria da infantilidade intelectual. Sob este ponto de vista, assinale a alternativa que não pertence à categoria que subtrai a infantilidade intelectual.
Supondo que esta impressão empírica da autora seja fato, há implicações que podem ser deduzidas deste texto. Com base no texto, assinale a alternativa que não apresenta uma dessas implicações.
O pesquisador Rubem C. Fernandes demarcou, em 1994,
as fronteiras entre os Primeiro, Segundo e Terceiro
Setores: agentes públicos, agentes privados e
organizações não governamentais, respectivamente.
Definido pelos seus fins, o denominado Terceiro Setor é
composto por agentes privados que buscam a realização
de objetivos coletivos ou públicos. Desta forma, há,
segundo esse autor, clara coincidência com os objetivos
do estado. O Segundo Setor é organicamente composto
por agentes que buscam objetivos privados, ou seja,
orienta-se, primariamente, pelos interesses do mercado e
pauta-se pela competição e pelos lucros. Já quando os
agentes estatais buscam fins privados, encontram-se no
espaço da corrupção. Dito de outra forma, as condutas
pautam-se pelas políticas de favores, pelo clientelismo,
nepotismo e personalismo. Com base nestas
prerrogativas, Fernandes propõe quatro variações nas
relações público/ privado. Sob esse aspecto, assinale a
alternativa que apresenta a variação que não reflete a
relação público/ privado proposta por este autor.
A Liberdade em Filosofia é um dos temas mais estudados, pensados e analisados ainda hoje. De acordo com o proposto por Nicola Abbagnano em seu Dicionário de Filosofia, assinale a alternativa que não apresenta um dos significados fundamentais correspondentes às três concepções que se entrecortaram no decurso da história filosófica do tema.
Vinicius M. Netto, PhD da UFF, afirma que urbanidade se refere ao urbano como a experiência, o encontro e o reconhecimento do Outro em sua alteridade, como espécie de efervescência da interação livre de restrição, da comunicação e da conectividade da prática. Em outras palavras, ao expor sua visão de urbanidade, ele espera evidenciar conexões possíveis entre um entendimento do urbano e matrizes teóricas em princípio desassociadas do urbano – ideias a respeito das condições da experiência e da vida social que chamamos Filosofia. Um efeito possível desse modo de construção é localizar, na aproximação entre ideias da Filosofia e ideias dos estudos urbanos, traços materiais da formação da vida social e da experiência não reconhecidos nessas visões isoladamente; uma aproximação sob forma de passagens entre áreas que deveriam estar, há muito, muito mais próximas do que estão. Seu conceito de urbanidade também propõe que se deve reconhecer o papel da cidade na experiência e na produção da vida social e que estudar o lugar da cidade na experiência e na produção do mundo social implica reconhecer, antes de tudo, as forças que impelem a desintegração. Desse modo, assinale a alternativa que não pertence ao contexto proposto pelo autor.
Diferentemente de Aristóteles, que tinha por preocupação buscar conhecer o que o homem
encontra, Kant busca tratar da própria “possibilitação” do encontro conforme ele seja mediado pela
subjetividade humana. Isto é o cerne da reviravolta copernicana do pensar que apresenta uma nova
configuração para a ciência primeira. A proposta kantiana acerca do conhecimento humano não é
mais a pergunta pelo ente enquanto ente, mas como tematização da subjetiva humana: buscando as
condições de possibilidades de todo o pensar, este é o cerne do pensamento crítico de Immanuel
Kant. Analise os itens abaixo e destaque entre eles o que pertence ao Filósofo de Königsberg.
I. “... o espaço e o tempo são apenas formas da intuição sensível, isto é, somente condições da existência
das coisas como fenômenos e que, além disso, não possuímos conceitos do entendimento e, portanto,
tampouco elementos para o conhecimento das coisas senão quando nos pode ser dada a intuição
correspondente a esses conceitos”.
II. “Não podemos ter conhecimento de nenhum objeto, enquanto coisa em si, mas tão somente como objeto
da intuição sensível (...); de onde deriva, em consequência, a restrição de todo o conhecimento especulativo
da razão aos simples objetos da experiência”.
III. “Para conhecer um objeto é necessário poder provar a sua possibilidade (seja pelo testemunho da
experiência a partir da sua realidade, seja a priori pela razão) Mas posso pensar no que quiser desde que não
entre em contradição comigo mesmo, isto é, desde que o meu conceito seja um pensamento possível, embora
não possa responder que, no conjunto de todas as possibilidades, a esses conceito corresponda ou não
também um objeto.”
IV. “Portanto, a primeira e mais importante tarefa da filosofia consistirá em extirpar de uma vez para sempre a
busca de conhecimentos que tomem por base qualquer influência nefasta da experiência e da razão pura,
agindo dessa forma, ao contrário do que pensa Hume, estaremos estancando a fonte dos erros”.
V. “A crítica não se opõe ao procedimento dogmático da razão no seu conhecimento puro, enquanto ciência
(pois esta é sempre dogmática, isto é, estritamente demonstrativa, baseando-se em princípios a priori
seguros), mas sim ao dogmatismo, quer dizer à presunção de seguir por diante apenas com um conhecimento
puro por conceito (...). O dogmatismo é, pois o procedimento dogmático da razão sem uma crítica prévia da
sua própria capacidade.”
O filósofo Martin Heidegger inaugurou, com sua obra Ser e Tempo (1927), um vocabulário próprio a fim
de desenvolver o projeto da analítica existencial, qual, por sua vez, necessitou se libertar da linguagem
viciada da filosofia tradicional para realização do seu empreendimento ontológico-fenomenológico.
Identifique qual(is) destas citações são de autoria e/ou caracterizam o pensamento de Heidegger.
I. “O ser é sempre o ser de um ente”.
II.“Um ente só poderá tocar um outro ente simplesmente dado dentro do mundo se, por natureza, tiver o modo do
ser-em, se, com sua pre-sença, já se lhe houver sido descoberto um mundo”.
III.“Mundanidade é um conceito ontológico e significa a estrutura de um momento constitutivo do ser-no-mundo.”
IV.“O homem se mostra como um ente que é no discurso”.
V.“O modo de ser da abertura se forma na disposição, compreensão e discurso. O modo de ser cotidiano da
abertura se caracteriza pelo falatório, curiosidade e ambiguidade.”
“A metafísica funda uma era, na medida em que, através de uma determinada interpretação do ente e
através de uma determinada concepção da verdade, lhe dá o fundamento de sua figura essencial. Este
fundamento domina por completo todos os fenômenos que distinguem essa era”. In: HEIDEGGER, Martin.
Caminhos de floresta. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2002, p.97
Analise as proposições abaixo.
I. A história da metafísica pode ser dividida em três grandes períodos: período que vai de Platão e Aristóteles
(séculos IV e III a.C.) até David Hume (séc. XVIII d.C.); período que vai de Kant (séc. XVIII) até a
fenomenologia de Husserl (séc. XX); metafísica ou ontologia contemporânea, a partir dos anos 20 do século
XX.
II. A ontologia contemporânea em vez de oferecer uma explicação causal da realidade, é uma descrição das
estruturas do mundo e do nosso pensamento, a exemplo das obras de Martin Heidegger (Ser e Tempo) e de
Jean-Paul Sartre (O Ser e o Nada).
III. O corta-papel é, por exemplo, simultaneamente, um objeto que é produzido de certa maneira e que, por outro
lado, tem uma utilidade definida: seria impossível imaginarmos um homem que produzisse um corta-papel sem
saber para que tal objeto fosse servir. Este é um exemplo propriamente sartreano para caracterizar como a
essência pode preceder a existência.
IV. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é
nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo.
V. Para os existencialistas, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la, pois a
existência precede a essência.
O pensamento filosófico do século XIX concedeu especial relevância ao tema da história, porém nenhum pensador parece tê-lo feito tanto quanto Hegel. Na introdução da Filosofia da história, Hegel apresenta três tipos de abordagem da história, discorrendo sobre cada um deles. As três formas de encarar a história ali apresentadas por Hegel são as seguintes:
Do mito das raças, Hesíodo tira um ensinamento que dirige
mais especialmente ao seu irmão Perses, um pobre tipo,
mas que vale também para os grandes da terra, para
aqueles cuja função é regulamentar as querelas por arbitragem,
para os reis. Hesíodo resume este ensinamento
na seguinte fórmula: escuta a justiça, Dike, não deixes
aumentar a desmedida, Hybris.
(VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos.
Edusp, 1973, p. 11)
Na passagem acima, Vernant vê no mito uma clara rela-
ção com a
Sobre a Alegoria da Caverna de Platão e a
filosofia de Platão, marque com V as afirmações
verdadeiras e com F as falsas.
( ) O termo "realismo" começou por ser aplicado à
doutrina de Platão acerca dos universais, de
acordo com a qual os universais (a sabedoria, a
triangularidade, a humanidade, o bem, a justiça,
o amor, etc.) são entidades reais e independentes,
e não meros conceitos.
( ) Existe uma clássica diferença entre opinião
(episteme) e verdade (paideia).
( ) Platão preocupou-se em demonstrar em seus
textos que existem conhecimentos racionais
puros, ou seja, pensamentos que teriam algum
tipo de relação com imagens.
( ) Nada há no intelecto que primeiro não tenha
sido nos sentidos.
( ) Os prisioneiros zombam, espancam e “matam” o
filósofo. Platão está se referindo à condenação
de Sócrates.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Sobre a investigação filosófica na Antiguidade,
correlacione as colunas a seguir.
( 1 ) Grécia clássica
( 2 ) Época helenística
( 3 ) Grécia homérica
( 4 ) Grécia arcaica
( ) A partir do final do século IV antes de Cristo,
quando a Grécia passa para o poderio do império de Alexandre da Macedônia e, depois, para
as mãos do Império Romano, terminando a história
de sua existência independente.
( ) Quando a democracia se desenvolve, a vida
intelectual e artística entra no apogeu e Atenas
domina a Grécia.
( ) Conhecida como “dos sete sábios”, do século
VII ao século V antes de Cristo, quando os gregos
criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas,
Megara, Samos, etc., e predomina a economia
urbana, baseada no artesanato e no comércio.
( ) Correspondente aos dois grandes poemas antigos,
Ilíada e Odisseia.
A sequência correta, de cima para baixo, é: