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Diferentemente de Aristóteles, que tinha por preocupação buscar conhecer o que o homem encontra, Kant busca tratar da própria “possibilitação” do encontro conforme ele seja mediado pela subjetividade humana. Isto é o cerne da reviravolta copernicana do pensar que apresenta uma nova configuração para a ciência primeira. A proposta kantiana acerca do conhecimento humano não é mais a pergunta pelo ente enquanto ente, mas como tematização da subjetiva humana: buscando as condições de possibilidades de todo o pensar, este é o cerne do pensamento crítico de Immanuel Kant. Analise os itens abaixo e destaque entre eles o que pertence ao Filósofo de Königsberg.
I. “... o espaço e o tempo são apenas formas da intuição sensível, isto é, somente condições da existência das coisas como fenômenos e que, além disso, não possuímos conceitos do entendimento e, portanto, tampouco elementos para o conhecimento das coisas senão quando nos pode ser dada a intuição correspondente a esses conceitos”.
II. “Não podemos ter conhecimento de nenhum objeto, enquanto coisa em si, mas tão somente como objeto da intuição sensível (...); de onde deriva, em consequência, a restrição de todo o conhecimento especulativo da razão aos simples objetos da experiência”.
III. “Para conhecer um objeto é necessário poder provar a sua possibilidade (seja pelo testemunho da experiência a partir da sua realidade, seja a priori pela razão) Mas posso pensar no que quiser desde que não entre em contradição comigo mesmo, isto é, desde que o meu conceito seja um pensamento possível, embora não possa responder que, no conjunto de todas as possibilidades, a esses conceito corresponda ou não também um objeto.”
IV. “Portanto, a primeira e mais importante tarefa da filosofia consistirá em extirpar de uma vez para sempre a busca de conhecimentos que tomem por base qualquer influência nefasta da experiência e da razão pura, agindo dessa forma, ao contrário do que pensa Hume, estaremos estancando a fonte dos erros”.
V. “A crítica não se opõe ao procedimento dogmático da razão no seu conhecimento puro, enquanto ciência (pois esta é sempre dogmática, isto é, estritamente demonstrativa, baseando-se em princípios a priori seguros), mas sim ao dogmatismo, quer dizer à presunção de seguir por diante apenas com um conhecimento puro por conceito (...). O dogmatismo é, pois o procedimento dogmático da razão sem uma crítica prévia da sua própria capacidade.”

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