O pesquisador Rubem C. Fernandes demarcou, em 1994,
as fronteiras entre os Primeiro, Segundo e Terceiro
Setores: agentes públicos, agentes privados e
organizações não governamentais, respectivamente.
Definido pelos seus fins, o denominado Terceiro Setor é
composto por agentes privados que buscam a realização
de objetivos coletivos ou públicos. Desta forma, há,
segundo esse autor, clara coincidência com os objetivos
do estado. O Segundo Setor é organicamente composto
por agentes que buscam objetivos privados, ou seja,
orienta-se, primariamente, pelos interesses do mercado e
pauta-se pela competição e pelos lucros. Já quando os
agentes estatais buscam fins privados, encontram-se no
espaço da corrupção. Dito de outra forma, as condutas
pautam-se pelas políticas de favores, pelo clientelismo,
nepotismo e personalismo. Com base nestas
prerrogativas, Fernandes propõe quatro variações nas
relações público/ privado. Sob esse aspecto, assinale a
alternativa que apresenta a variação que não reflete a
relação público/ privado proposta por este autor.