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No que diz respeito à arquitetura de sistemas web, julgue o item a seguir.

No HTTP/2, são utilizadas conexões persistentes para o atendimento a diversas solicitações em sequência, ao passo que, no HTTP/1, as conexões atendem a várias solicitações simultâneas. 

Desse antigo verão que me alterou a vida restam ligeiros traços apenas. (...)  Sem dúvida as árvores se despojaram e enegreceram, o 
açude estancou, as porteiras dos currais se abriram, inúteis. É sempre assim. Contudo, ignoro se as plantas murchas e negras foram vistas nessa época ou em secas posteriores, e guardo na memória um açude cheio, coberto de aves brancas e de flores. (...) 

 O meu verão é incompleto. O que me deixou foi a lembrança de importantes modificações nas pessoas. De ordinário pachorrentas, azucrinaram-se como tanajuras, zonzas. Findaram as longas conversas no alpendre, as visitas, os risos sonoros, os negócios lentos; surgiram rostos sombrios e rumores abafados. Enorme calor, nuvens de poeira. E no calor e na poeira, homens indo e vindo sem descanso, molhados de suor, aboiando monotonamente. (...) 


 Um dia faltou água em casa. Tive sede e recomendaram-me paciência. A carga de ancoretas chegaria logo. Tardou, a fonte era distante — e fiquei horas numa agonia, rondando o pote, com brasas na língua. (...) Chorei, embalei-me nas consolações, e os minutos foram pingando vagarosos. A boca enxuta, os beiços gretados, os olhos turvos, queimaduras interiores (...) E em redor os objetos se deformavam, trêmulos. Veio a imobilidade, veio o esquecimento. Não sei quanto durou o suplício. (...) 

 Espanto, e enorme, senti ao enxergar meu pai abatido na sala, o gesto lento. Habituara-me a vê-lo grave, silencioso, acumulando energia para gritos medonhos. Os gritos vulgares perdiam-se; os dele ocasionavam movimentos singulares: as pessoas atingidas baixavam a cabeça, humildes, ou corriam a executar ordens. Eu era ainda muito novo para compreender que a fazenda lhe pertencia. Notava diferenças entre os indivíduos que se sentavam nas redes e os que se acocoravam no alpendre. O gibão de meu pai tinha diversos enfeites; no de Amaro havia numerosos buracos e remendos. As nossas roupas grosseiras pareciam-me luxuosas comparadas à chita de sinhá Leopoldina, à camisa de José Baía, sura, de algodão cru. (...) Meu pai era terrivelmente poderoso, e essencialmente poderoso. Não me ocorria que o poder estivesse fora dele, de repente, o abandonasse, deixando-o fraco e normal, um gibão roto sobre a camisa curta. 


Graciliano Ramos. Infância. Rio de Janeiro/São Paulo: 
Record, 2022, p. 29-33 (com adaptações).

A respeito de aspectos linguísticos do trecho “Notava diferenças entre os indivíduos que se sentavam nas redes e os que se acocoravam no alpendre. O gibão de meu pai tinha diversos enfeites; no de Amaro havia numerosos buracos e remendos. As nossas roupas grosseiras pareciam-me luxuosas comparadas à chita de sinhá Leopoldina, à camisa de José Baía, sura, de algodão cru. (...) Meu pai era terrivelmente poderoso, e essencialmente poderoso. Não me ocorria que o poder estivesse fora dele, de repente, o abandonasse, deixando-o fraco e normal, um gibão roto sobre a camisa curta”, do texto 2A1-II, assinale a opção correta. 

TEXTO I


Rafael Mateus Machado


- Ô, de casa!


Lá de dentro, um homem de cabelos cinzas e botas bem engraxadas apareceu na janela, acenou com as mãos mandando que ele entrasse. Dentro do destacamento, o amistoso policial disse ao rapaz para que tomasse assento. Pedro se sentou em um tamborete junto a uma espécie de balcão e ficou a observar por uma porta aberta o homem terminar de passar um café em um coador de pano. Derramou um pouco, atrapalhou-se com a garrafa, quase se queimou com o vapor e, por fim, o cheiro da bebida se espalhou pelos cômodos. Depois, já com dois copos nas mãos, voltou-se para o rapaz, entregou-lhe um e perguntou:

- E então? Em que posso te ajudar?

Pedro estranhou o tratamento daquele homem, com aquelas três divisas no braço. Como podia um policial ter aquela cara de homem feliz saindo do cabaré?! Pedro ignorava o fato de que, junto com o prefeito, o sargento mandava na cidade. Tinha um salário digno e conhecia todo o povo daquelas paragens. Pedro não sabia que normalmente quem procurava a polícia por aquelas bandas era um conhecido para dar um bom dia, trocar um dedo de prosa, beber um café ou deixar uma dúzia de ovos de presente. E era esse mar calmo que fazia do sargento um calmo capitão. Raramente tirava seu revólver do cinturão e, quando acionado, quando alguém brigava no bar, batia na mulher ou brigava com o vizinho por causa de divisa de terras, normalmente ele decidia as demandas com uma boa conversa.

Bastava o sargento chegar que os arrelientos amenizavam os ânimos para a contenda. Assim, como ninguém era bruto com o sargento, o sargento não era, a priori, bruto com ninguém. Pedro desconhecia o fato de que era bom ser da polícia. Como todo o mundo, havia construído um entendimento de que a Força Pública era formada por homens rudes, avessos aos bons modos e pouco afeitos aos sorrisos e às conversas. Como as demais pessoas, Pedro rotulava os homens da lei com base nos momentos em que eles estavam a lidar com homens rudes, desaparelhados de bons modos e por vezes violentos. O olhar incompleto e míope de toda a gente fazia com que pensassem que os policiais seriam uma coisa que não eram.

O sargento não era um sujeito religioso, mas entendia o caráter divino da autoridade. Sabia que deveria fazer o seu melhor com a sua farda. Entendeu isso ouvindo umas palavras do padre Juca na saída de uma missa de domingo: "Tudo que lhe é dado lhe será cobrado!".

E foi assim que Pedro conheceu o sargento Robson Aloísio: bebendo um café e sentado em um tamborete. Reconhecendo no policial um amigo, foi que Pedro contou algumas passagens de sua vida e disse a ele que estava cansado de correr riscos. Que não tinha vocação para desordeiro. E que, enfim, queria entrar para a polícia. O sargento riu. Era a primeira vez que ouvia alguém dizer que queria ser policial para não correr riscos.
(...)

Escutou do novo amigo as instruções para ser aceito na Polícia Militar. Tinha de voltar para o banco da sala de aula. Mas que não se preocupasse demais, pois a escola especial para adultos é mais ligeira do que a para as crianças. E ali mesmo naquela cidadezinha, havia uma escola assim. Ia ter que pegar diariamente a lotação da roça para a cidade. Era demorado e caro o transporte, mas temporário. Precisaria de algum dinheiro para se manter, já que havia acabado de abandonar o caminhão, o carvão e a estrada. Pensou nas possibilidades, traçou sua estratégia e concluiu que era possível. Antes de esvaziar a caneca de café já tinha feito todo seu plano. Restava a parte principal: executá-lo.


Machado, Rafael Mateus. O homem que enganava a morte. Maringá: Viseu, 2018. Páginas 183 e 184.
(Adaptado).

O termo em destaque “E que, enfim, queria entrar para a polícia.” (linha 29) justifica-se para indicar uma ideia de:

À luz das disposições jurisprudenciais e doutrinárias predominantes acerca dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem.


I A administração pode anular seus próprios atos, quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
II Imperatividade, tipicidade, autoexecutoriedade e presunção de legitimidade são atributos dos atos administrativos.
III Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são elementos dos atos administrativos.


Assinale a opção correta.

João é proprietário de um terreno e, por meio de escritura pública devidamente registrada no registro de imóveis, concedeu a Paula o direito real de superfície sobre esse imóvel, podendo Paula nele plantar pelo período de cinco anos. Decorridos dois anos da celebração do contrato, João decidiu vender o terreno a Fábio. 
Antes de ultimada a venda, Paula foi informada da intenção de venda e ofereceu a João as mesmas condições para que ela própria adquirisse o terreno.

Diante dessa situação, considerando a disciplina prevista no Código Civil, assinale a afirmativa correta.

Joaquim estava jantando com sua família em um restaurante, quando percebeu que sua filha tinha iniciado um quadro alérgico, apresentando dificuldades respiratórias, que a colocavam em grave risco de morte. 
Em frente ao restaurante, havia uma clínica médica, onde buscaram atendimento. O médico de plantão, aproveitando-se da situação de urgência, exigiu pagamento antecipado de valor exorbitante – muito acima do cobrado regularmente por ele ou pelo mercado para esse tipo de atendimento. 
Joaquim, em desespero, anuiu com o pagamento desproporcional. Entretanto, depois do susto, consultou você, como advogado(a). Após inteirar-se do caso, você afirmou ao seu cliente que o negócio jurídico celebrado entre ele e o médico padecia de um defeito. 

Assinale a opção que o indica.

Um ano antes da morte de Otávio, Natália, 19 anos, ajuizou ação declaratória de filiação, alegando ter nascido antes de trezentos dias da dissolução da sociedade conjugal de Otávio com Antônia, mãe dela. 
Otávio ainda teve tempo de contestar, alegando que, à época em que Antônia engravidou, ele sofria de impotência, e que ela o traía com Bernardo, irmão gêmeo univitelino dele – fato que foi devidamente comprovado, que o levou a se separar e a pedir o divórcio. Otávio faleceu pouco depois da contestação.

Sobre o caso, assinale a afirmativa correta. 

- Em relação ao conceito de períodos, frases e orações, analise as assertivas abaixo:


I. A frase não necessita de um verbo para fazer sentido.
II. A oração não necessita de um verbo para fazer sentido.
III. O período é toda frase constituída por uma ou mais orações.
IV. Toda frase é uma oração, mas nem toda oração é uma frase.


Está CORRETO o que se afirma em:

- Na oração “A dupla de policiais levou-os à sua Unidade, que estava perto do incidente, onde ofereceu apoio às vítimas”, está CORRETO afirmar que estão explícitos:

Em qual das opções abaixo o acento indicativo de crase foi corretamente empregado?

Sustentabilidade é estratégica para bancos

Em todo o mundo, 94% das instituições financeiras já reconhecem a sustentabilidade como uma prioridade estratégica. O dado consta no relatório de progresso mais recente do programa “Princípios da ONU para Bancos Responsáveis”, que reúne mais de 300 signatários. Essa percepção também tem se fortalecido no mercado brasileiro – tanto no setor público como no privado. Não há futuro e sucesso econômico sem observarmos as questões socioambientais e climáticas. Os bancos são peças-chave nessa caminhada, têm um papel fundamental em direcionar capital aproveitando as melhores oportunidades em impacto positivo.


 

COUTINHO, Cláudio. Disponível em: <https://exame.com/esg/ sustentabilidade-e-estrategica-para-bancos-em-2023/>. Acesso em: 25 abr. 2024, com adaptações

Do ponto de vista da tipologia, o texto deve ser classificado como, predominantemente,

Atenção: Para responder às questões de números 21 a 27, considere a Constituição Federal de 1988. 

Uma convenção internacional sobre direitos humanos que for 

“O Auto da Compadecida 2” ganha data de estreia em 2024; veja
Sequência do filme de sucesso brasileiro chega aos cinemas ainda neste ano.


A sequência da comédia de sucesso brasileira, “O Auto da Compadecida”, ganhou data de estreia. O longa chega aos cinemas brasileiros em 25 de dezembro. Selton Mello e Matheus Nachtergaele retornam como dupla Chicó e João Grilo em Taperoá, na Paraíba, onde se passou a história do primeiro filme. Virginia Cavendish, no papel de Rosinha, e do ator Enrique Diaz, como o cangaceiro Joaquim Brejeiro, também retornam à trama. Nomes como Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Humberto Martins, Fabíula Nascimento, Luis Miranda, Juliano Cazarré e Luellem de Castro compõem o elenco.
A produção é dirigida por Guel Arraes, também responsável pelo primeiro longa, e Flávia Lacerda.

A sinopse oficial ainda não foi anunciada, mas Arraes garantiu que a trama será original, respeitando o universo criado por Ariano Suassuna. 


(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/o-auto-da-compadecida-2-ganha-data-de-estreia-em-2024-veja/.)

Em relação à leitura do texto acima e suas corretas inferências, analise as afirmativas a seguir: 

I. Apesar de ser um novo filme, o enredo é totalmente baseado no livro original de Ariano Suassuna. 

II. É possível inferir do texto que Ariano Suassuna sentiu-se muito privilegiado ao saber que uma nova obra cinematográfica acerca de seu livro será feita. 

III. Tanto o primeiro filme quanto o segundo são dirigidos por Guel Arraes, no qual afirma que suas obras têm roteiros originais respeitando o universo criado por Suassuna. 

Assinale

Era no tempo do rei

 

  Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo — O canto dos meirinhos —; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo.

 

(ALMEIDA, Manuel A. de. Memória de um sargento de milícias. 25ª ed. São Paulo: Ática, 1996).

Com os pares de adjetivos “temível e temida/respeitável e respeitada”, o narrador expressa que a classe dos meirinhos

“As chamadas línguas neolatinas (português, espanhol, francês, italiano e outras) tiveram a mesma origem: o latim falado pelos romanos, cujo império se estendeu por grande parte da Europa. Por isso, há vários casos em que uma palavra em português é muito parecida com sua tradução em outra língua neolatina. É o caso, por exemplo, do verbo perdoar. Veio do latim perdonare, formado de per (para) + donare (dar). Ou seja, perdoar, na sua origem, significa “para dar”. E assim a palavra latina perdonare foi parar em outras línguas neolatinas com esse mesmo significado de “para dar”:
- no francês: pardonner;
- no espanhol: perdonar;
- no italiano, perdonare.”

 

(Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/palavras-que-vem-do-latim.html.)

 

Com relação ao texto apresentado acima e os conhecimentos acerca da derivação da língua, indique a alternativa correta:

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