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"Diz-se algumas vezes: 'A história é a ciência do passado'. (...). O que se produziu que parecera apelar imperiosamente à intervenção da história? Foi que o humano apareceu. Há muito tempo, com efeito, nossos grandes precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos ensinaram a reconhecer (...). Do caráter da história como conhecimento dos homens decorre sua posição específica em relação ao problema da expressão. Será uma 'ciência'? ou uma 'arte'? Sobre isso nossos bisavós, por volta de 1800, gostavam de dissertar gravemente. (...). 'Ciência dos homens', dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: 'dos homens, no tempo'. (...). A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração."
Fonte: BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, pp. 52-55.
Assinale a alternativa que apresenta o objeto da história, de acordo com as reflexões de Marc Bloch:

"Desde os primeiros anos da década de 1920, a população brasileira conviveu com um conjunto de imagens e personagens que anunciavam os primeiros passos do movimento fascista na Europa e no Brasil, em especial no Estado de São Paulo. Entre 1922 e 1945, as ideias da extrema-direita emergiram em vários pontos do país partindo de diferentes núcleos de produção, a saber: do Estado, de segmentos conservadores da Igreja Católica e da imprensa brasileiras, além de uma parcela significativa das comunidades de emigrantes italianos, ítalo-brasileiros, alemães e teuto-brasileiros. Destes núcleos saíram os principais ativistas e simpatizantes do nazifascismo, distintos muito mais por seus interesses e proximidades com o poder instituído do que por sua doutrina."
Fonte: CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. "Fascistas à brasileira: encontros e confrontos"In: CARNEIRO, M. L. T.; CROCI, Federico (orgs.). Tempos de fascismos: ideologia - intolerância - imaginário. São Paulo: Edusp, Imprensa Oficial, Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2010, p.433.
Sobre a Era Vargas e a primeira metade do século XX é correto afirmar:

"O presidente João Goulart iria participar de um comício em frente à estação ferroviária da Central do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 13 de março de 1964. O Comício da Central, como ficou conhecido, foi planejado com antecedência. O projeto era conhecido desde fins de janeiro de 1964, produzindo muita repercussão na imprensa, como inúmeras matérias publicadas durante o mês de fevereiro atestam sobejamente. Como é fácil imaginar, a ideia de um comício, que deveria ser um palco para a consagração de Jango e as reformas de base, gerou reações imediatas nos meios políticos, empresariais e sindicais, muito antes de se concretizar."
Fonte: FERREIRA, Jorge; GOMES, Angela de Castro. 1964: o golpe que derrubou um presidente, pôs fim ao regime democrático e instituiu a ditadura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 249.
Sobre o contexto do governo João Goulart e do golpe militar de 1964 é incorreto afirmar que:

Para que a escola faça algum sentido, os jovens e os seus pais e professores deverão ter um deus a quem servir ou, se possível, vários deuses. Sem eles, a escola é inútil. O famoso aforismo de Nietzsche torna-se aqui relevante: “Aquele que sabe por qual razão viver poderá suportar quase qualquer como”. Isto é válido tanto para a aprendizagem como para a vida. Muito simplesmente, não há modo mais certo de levar o ensino ao seu fim do que não o dotar de um fim. (...)
Um deus, no sentido em que uso a palavra, é o nome de uma grande narrativa, uma narrativa que possui credibilidade, complexidade e poder simbólico suficientes para permitir que o indivíduo organize a vida em função dela.

O Fim da Educação; Postman, Neil

Coesão por elipse consiste no apagamento de um termo do enunciado, uma vez que ele fica subentendido no contexto em que ocorre. Assinale a alternativa em que esse mecanismo de coesão ocorre.

A pessoa que não sabe o que quer, quando entra em uma livraria, entra também em um estado de desespero. Se vai a um restaurante self-service, fica desesperada. Quando vai a um rodízio, essa coisa bem brasileira (espeto corrido, como se diz no Sul), só pode ser um local de fruição e aproveitamento se tiver critério de seleção. Do contrário, se for aceitando tudo o que vier, no máximo vai ficar empanturrada em 15 minutos. O indivíduo se depara hoje com um excesso de oferta, sua única possibilidade para criar um anteparo, uma capacidade de aproveitamento menos alienado e robótico, é através de critérios de seleção. Talvez a advertência mais séria seja aquela feita pelo gato para Alice, a do País das Maravilhas: ela pergunta para onde vai a estrada, ao que o bicho questiona para onde a moça quer ir. Ela responde que não sabe para onde vai — então qualquer caminho serve.

FONTE: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/08/mario-sergio-cortella-nao-basta-ter-informacao-e-preciso-saber-o-que-fazer-com-ela.html

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, em relação aos currículos e às propostas pedagógicas, o que compete aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência?

Para que a escola faça algum sentido, os jovens e os seus pais e professores deverão ter um deus a quem servir ou, se possível, vários deuses. Sem eles, a escola é inútil. O famoso aforismo de Nietzsche torna-se aqui relevante: “Aquele que sabe por qual razão viver poderá suportar quase qualquer como”. Isto é válido tanto para a aprendizagem como para a vida. Muito simplesmente, não há modo mais certo de levar o ensino ao seu fim do que não o dotar de um fim. (...)
Um deus, no sentido em que uso a palavra, é o nome de uma grande narrativa, uma narrativa que possui credibilidade, complexidade e poder simbólico suficientes para permitir que o indivíduo organize a vida em função dela.

O Fim da Educação; Postman, Neil

Em “Sem eles, a escola é inútil”, o termo em destaque recupera, por coesão anafórica:

A pessoa que não sabe o que quer, quando entra em uma livraria, entra também em um estado de desespero. Se vai a um restaurante self-service, fica desesperada. Quando vai a um rodízio, essa coisa bem brasileira (espeto corrido, como se diz no Sul), só pode ser um local de fruição e aproveitamento se tiver critério de seleção. Do contrário, se for aceitando tudo o que vier, no máximo vai ficar empanturrada em 15 minutos. O indivíduo se depara hoje com um excesso de oferta, sua única possibilidade para criar um anteparo, uma capacidade de aproveitamento menos alienado e robótico, é através de critérios de seleção. Talvez a advertência mais séria seja aquela feita pelo gato para Alice, a do País das Maravilhas: ela pergunta para onde vai a estrada, ao que o bicho questiona para onde a moça quer ir. Ela responde que não sabe para onde vai — então qualquer caminho serve.

FONTE: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/08/mario-sergio-cortella-nao-basta-ter-informacao-e-preciso-saber-o-que-fazer-com-ela.html

Sobre a passagem “Talvez a advertência mais séria seja aquela feita pelo gato para Alice, a do País das Maravilhas” e os termos em destaque, é correto afirmar que:

"Assim Paul Klee consegue criar, com a aquarela O cometa de Paris, um símbolo irônico da vida em 1918, que vibra entre o entusiasmo e o derrotismo, entre as esperanças e os temores, entre as visões arrojadas e a dura realidade. Quem acreditava que os cometas fossem sinais seria capaz de ver o dia 11 de novembro de 1918, o dia do cessar-fogo, no qual a velha Europa se encontrava em escombros ao mesmo tempo que comemorava, em meio a revoluções e grandes impérios que desabavam, fazendo a ordem mundial vacilar, como a realização de profecias estelares. (...). Poucas vezes, diante de um mundo que se encontrava no limiar de uma nova era, parecera tão inevitável engajar-se e lutar pelas próprias visões. Novas ideias políticas, uma nova sociedade, uma nova arte, uma nova cultura e um novo pensamento foram concebidos. Um novo homem, o homem do século XX, que nascera a partir das chamas da guerra, livre das amarras do mundo antigo, foi proclamado. Como uma fênix, a Europa, e com ela o restante do mundo, deveria reerguer-se das cinzas".
Fonte: SCHÖNPFLUG, Daniel. A era do cometa. São Paulo: Todavia, 2018, pp. 14-15.
Segundo o autor, a aquarela O cometa de Paris poderia ser associado aos acontecimentos de novembro de 1918 e às consequências:

"E, 1917, as mulheres iniciaram o movimento grevista nas oficinas do Cotonifício Crespi. (...). Os jornais operários, sem dúvida, constroem duas imagens femininas que contrastam frontalmente. Uma mulher submissa que não sabe como lutar e, ao mesmo tempo, uma figura combativa que sai às ruas e enfrenta sem reservas as autoridades públicas e policiais. (...). Em geral, a recusa das mulheres em participar das organizações sindicais ou partidárias foi vista como inconsciência política, tanto pelos militantes quanto pela produção acadêmica, ao menos até muito recentemente. Talvez se possa indagar se esta atitude de descomprometimento com instituições políticas, controladas por figuras masculinas, não tenha significado uma certa compreensão dos obstáculos intransponíveis com que se defrontava a mulher, não só na fábrica, mas também na família. Quantos pais e maridos não impediram o envolvimento de suas esposas e filhas nas agitações políticas da época?"
Fonte: RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar, Brasil 1890-1930. São Paulo: Paz e Terra, 2014, pp. 100-101.
Assinale a alternativa incorreta sobre a questão de gênero no Brasil República:

Excerto 1: “Eu repeti a atividade da oficina e pedi que desenhassem o Tempo. Saíram coisas bem legais, tipo um menino desenhou o ser humano e sua evolução, do mais antigo ao mais recente.” – professora T.

Excerto 2: "A gente precisa ensinar os alunos a observarem os acontecimentos políticos, como o Impeachment, e pensarem sobre eles. A gente já viveu isso [o impeachment], porque deixamos acontecer de novo?" – professora T.

Excerto 3: O professor A. ao trabalhar o tema Feudalismo com 7º Ano, sugeriu que os alunos pesquisassem o que estava acontecendo na América, na África, na Ásia e na Oceania no ano de 1300.

Fonte: Adaptado de FORNECK, Mara Betina. Ensino de História, tempo e temporalidades. dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Ensino de História, Porto Alegre, 2017, pp. 63, 66 e 67.

Assinale a alternativa que indique, respectivamente, as noções de temporalidade presentes nos excertos acima:

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