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"Assim Paul Klee consegue criar, com a aquarela O cometa de Paris, um símbolo irônico da vida em 1918, que vibra entre o entusiasmo e o derrotismo, entre as esperanças e os temores, entre as visões arrojadas e a dura realidade. Quem acreditava que os cometas fossem sinais seria capaz de ver o dia 11 de novembro de 1918, o dia do cessar-fogo, no qual a velha Europa se encontrava em escombros ao mesmo tempo que comemorava, em meio a revoluções e grandes impérios que desabavam, fazendo a ordem mundial vacilar, como a realização de profecias estelares. (...). Poucas vezes, diante de um mundo que se encontrava no limiar de uma nova era, parecera tão inevitável engajar-se e lutar pelas próprias visões. Novas ideias políticas, uma nova sociedade, uma nova arte, uma nova cultura e um novo pensamento foram concebidos. Um novo homem, o homem do século XX, que nascera a partir das chamas da guerra, livre das amarras do mundo antigo, foi proclamado. Como uma fênix, a Europa, e com ela o restante do mundo, deveria reerguer-se das cinzas".
Fonte: SCHÖNPFLUG, Daniel. A era do cometa. São Paulo: Todavia, 2018, pp. 14-15.
Segundo o autor, a aquarela O cometa de Paris poderia ser associado aos acontecimentos de novembro de 1918 e às consequências:

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