No século XIX, para alimentar um habitante urbano, eram
necessárias cerca de 60 pessoas trabalhando no campo.
Essa proporção foi se modificando ao longo destes dois
séculos. Em certos países, hoje, há um habitante rural
para cada dez urbanos.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Edusp, 2008.
O autor expõe uma tendência de aumento de produtividade
agrícola por trabalhador rural, na qual menos pessoas
produzem mais alimentos, que pode ser explicada
Responda sem pestanejar: que país ocupa a liderança
mundial no mercado de etanol? Para alguns, a resposta
óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de
produção do mercado, além de vastas áreas disponíveis
para o plantio de matéria–prima. Outros dirão que são os
EUA, donos da maior produção anual. Nos próximos anos,
essa pergunta não deve gerar mais dúvida, pois a disputa
não se dará em plantações de cana–de–açúcar ou nas
usinas, mas nos laboratórios altamente sofisticados.
TERRA, L. Conexões: estudos de geografia geral. São Paulo: Moderna, 2009 (adaptado).
A biotecnologia propicia, entre outras coisas, a produção
dos biocombustíveis, que vêm se configurando em
importantes formas de energias alternativas. Que
impacto possíveis pesquisas em laboratórios podem
provocar na produção de etanol no Brasil e nos EUA?
A partir do gráfico a seguir, responda às questões 11 e 12.
O gráfico mostra a relação da produção de cereais,leguminosas e oleaginosas com a área plantada no Brasil, no período de 1980 a 2008. Verifica-se umagrande variação da produção em comparação à área plantada, o que caracteriza o crescimento da
A dependência regional maior ou menor da mão de obra escrava teve reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da escravatura. Mas apossibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa caso típico de São Paulo desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.
FAUSTO, B. História do Brasil, São Paulo: EDUSP, 2000.
A crise do escravismo expressava a dificil questão emtorno da substituição da mão de obra, que resultou
os frutos são exclusivos das angiospermas, e a dispersão das sementes dessas plantas é muito importante para garantir seu sucesso reprodutivo, pois permite a conquista de novos territorios.Dispersao é favorecida por certas caracteristicas do frutos(ex: cores fortes e vibrantes, gosto e odor agradaveis, porpa suculenta) e das sementes (ex: presença de guanços e outras estruturas fixadoras que se aderem às penas e pelos de animais, tamanho reduzido, leveza e presença de expansões semelhantes a asas).Nas matas brasileiras, os animais da fauna silvestre tem uma importante contribuição na dispersão de sementes e, portanto, na manutenção da diversidade da flora.
CHIARADIA,A.Mini-manual de pesquisa:Biologia, Jun 2004(adaptado).
Das características de frutos e sementes apresentadas, quais estão diretamente associadas a um mecanismo de atração de aves e mamíferos?
Os corais que formam o banco dos Abrolhos, na Bahia, podem estar extintos até 2050 devido a uma epidemia. Por exemplo, os corais-cérebro já tiveram cerca de 10% de sua população afetada pela praga-branca, a mais prevalente das seis doenças identificadas em abrolhos, causada provalvemente por uma bactéria. Os cientistas atribuem a proliferação das patologias ao aquecimento global e à poluição marinha. O aquecimento global reduziria a imunidade dos corais ou estimularia o patógenos causadores desses males, trazendo novos agentes infecciosos.
FURTADO, F Peste branca no mar Ciência hoje. Rio de Janeiro, v. 42, n. 251, ago. 2008 (adaptado).
A fim de combater a praga-branca, a medida mais apropriada, segura e de efeitos mais duradouros seria
De fato, que alternativa restava aos portugueses, ao
se verem diante de uma mata virgem e necessitando de
terra para cultivo, a não ser derrubar a mata e atear–lhe
fogo? Seria, pois, injusto reprová–los por terem começado
dessa maneira. Todavia, podemos culpar os seus
descendentes, e com razão, por continuarem a queimar
as florestas quando há agora, no início do século XIX,
tanta terra limpa e pronta para o cultivo à sua disposição.
Saint–Hilaire, A. Viagem às nascentes do rio S. Francisco [1847].
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1975 (adaptado).
No texto, há informações sobre a prática da queimada
em diferentes períodos da história do Brasil. Segundo a
análise apresentada, os portugueses