De fato, que alternativa restava aos portugueses, ao
se verem diante de uma mata virgem e necessitando de
terra para cultivo, a não ser derrubar a mata e atear–lhe
fogo? Seria, pois, injusto reprová–los por terem começado
dessa maneira. Todavia, podemos culpar os seus
descendentes, e com razão, por continuarem a queimar
as florestas quando há agora, no início do século XIX,
tanta terra limpa e pronta para o cultivo à sua disposição.
Saint–Hilaire, A. Viagem às nascentes do rio S. Francisco [1847].
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1975 (adaptado).
No texto, há informações sobre a prática da queimada
em diferentes períodos da história do Brasil. Segundo a
análise apresentada, os portugueses