A pesquisa de Emília Ferreiro permitiu-lhe identificar quatro níveis de evolução da escrita, até o momento em que se pode considerar que a criança venceu as barreiras do sistema, sendo capaz de interpretar (ler) e reproduzir (escrever) símbolos gráficos. Os níveis de evolução da escrita são:
A família é parte fundamental no processo ensino e aprendizagem podendo interferir de maneira direta nas relações das crianças com o ambiente escolar e com o mundo que a cerca. Nesse sentido, faz-se necessário o professor:
Quando o objetivo é ler para os educandos buscando garantir a semelhança com as situações sociais em que faz sentido ler para outras pessoas, é importante, entre outros procedimentos, que o educador: 1- explicite sempre os motivos pelos quais deseja compartilhar a leitura com eles. 2- demonstre que a qualidade do texto é o que motivou a sua escolha como algo que vale a pena ser lido. 3- ofereça elementos contextuais que atribuam sentido à leitura e favorecem a antecipação do que o texto diz. 4- em se tratando de textos literários, prefira escolher aqueles em que o "didático" supere a qualidade literária, utilizando-os principalmente como pretexto para ensinar algum conteúdo escolar. Estão corretos apenas os itens:
"Para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Com essa finalidade, a educação deve levar em consideração todas as potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se" A definição refere-se a um dos quatro pilares da educação denominado Aprender a:
A problemática das relações entre escola e cultura é inerente a todo processo educativo. Não há educação que não esteja imersa na cultura da humanidade e, particularmente, do momento histórico em que se situa. Sobre o tema, leia as afirmativas. I. As relações entre escola e cultura não podem ser concebidas como entre dois pelos independentes, mas sim como universos entrelaçados, como uma teia tecida no cotidiano e com fios e nós profundamente articulados. II. A cultura, como forma de penetração social, é o único elemento que pode ser estudado como variável sem importância, secundária ou dependente em relação ao que faz o mundo se mover, não devendo, portanto, ser vista como algo fundamental, constitutivo, que determina a forma, o caráter e a vida interior do movimento cultural. III. A escola é uma instituição construída historicamente no contexto da modernidade, considerada como mediação privilegiada para desenvolver uma função social fundamental: transmitir cultura, oferecer às novas gerações o que de mais significativo culturalmente produziu a humanidade. Está correto apenas o que se afirma em:
As escolas têm percebido a importância das tecnologias para a aprendizagem na atualidade. Pensar no processo de ensino e aprendizagem em pleno século XXI sem o uso constante dos diversos instrumentos tecnológicos é deixar de acompanhar a evolução que está na essência da humanidade. Nesse cenário, pode-se afirmar que: I. A disseminação e uso de tecnologias digitais, marcadamente dos computadores e da internet, favoreceu o desenvolvimento de uma cultura de uso das mídias e, por conseguinte, de uma configuração social pautada num modelo digital de pensar, criar, produzir, comunicar, aprender - viver. II. Cabe à escola procurar meios de promover a integração tecnológica, oferecendo meios para a produção de um conhecimento a nível contemporâneo. III. Se a educação, antes do surgimento tecnológico, visava à agregação de valores aos conhecimentos produzidos e divulgados em sala de aula, com as tecnologias ela perdeu esse caráter agregador e diminuiu o interesse pelos valores e pela ética. Está correto apenas o que se afirma em:
Desde pequenas, as crianças pensam sobre a leitura e a escrita quando estão imersas em um mundo onde há, com frequência, a presença desse objeto cultural. Pode-se afirmar que a sala de aula é um ambiente alfabetizador quando:
Eduardo tem 6 anos, e não frequentou a pré-escola. Neste ano, ele foi matriculado na turma de primeiro ano, em uma escola da rede pública. A professora de Eduardo percebeu que ele não reconhecia as letras do alfabeto e tampouco sabia grafá-las. De acordo com os estudos de Emília Ferreiro, a professora neste caso precisa:
Aprender a ler e a escrever é um direito de todos, que precisa ser garantido por meio de uma prática educativa baseada em princípios [...] (BRASIL, 2012. p.5). Sobre alfabetização leia as afirmativas. I. Refere-se ao processo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética. II. Relaciona-se à compreensão dos princípios alfabético e ortográfico que permitem o aluno a ler e escrever com autonomia. III. Diz respeito à incorporação das práticas de leitura e escrita e ao desenvolvimento das competências necessárias para usar a leitura e a escrita no cotidiano. IV. Faz-se pelo domínio de uma técnica: grafar e reconhecer letras, usar o papel, entender a direcionalidade da escrita, pegar no lápis, codificar, estabelecer relações entre sons e letras, de fonemas e grafemas; a criança perceber unidades menores que compõem o sistema de escrita (palavras, sílabas, letras), entre outros. Está correto apenas o que se afirma em:
Para apropriar-se das regras do sistema de escrita, é preciso que o aluno compreenda um dos princípios básicos que o regem: os fonemas, unidades sonoras da língua, são representados por grafemas na escrita. O trabalho para o domínio das relações entre grafemas e fonemas (no que diz respeito às regularidades e, progressivamente, às irregularidades ortográficas) pode ser iniciado nas turmas de alunos de seis anos de idade e ser consolidado até o final do segundo ano de escolaridade. Para isso, é necessário propor diariamente atividades que explorem diferentes níveis de complexidade dessa capacidade. Diversas situações devem ser criadas, com objetivos como(s) o(s) seguinte(s):