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“Criada pelos humanistas italianos e retomada por Vasari, a noção de uma ressurreição das letras e das artes graças ao reencontro com a Antiguidade foi, seguramente, fecunda como fecundos são todos os manifestos lançados em todos os séculos por novas gerações conquistadoras. Essa noção significa juventude... dinamismo, vontade de renovação. Teve em si a inevitável injustiça das abruptas declarações de adolescentes, que rompem ou creem romper com os gostos e as categorias mentais dos seus antecessores. Mas o termo «Renascimento», mesmo na acepção estrita dos humanistas, que o aplicavam, essencialmente, à literatura e às artes plásticas, parece-nos atualmente insuficiente. Parece rejeitar, como bárbaras, as criações simultaneamente sólidas e misteriosas da arte românica e aqueloutras, mais esbeltas e dinâmicas, da idade gótica. Não dá conta nem de Dante, nem de Villon, nem da pintura flamenga do século XV. E, principalmente, ao ser alargado às dimensões de uma civilização pela historiografia romântica, mostrou-se inadequado”

(DELUMEAU, J. A civilização do renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1983, p.19).

São artistas consagrados do Renascimento europeu:

“A violência do movimento nacional-socialista, com a ajuda de associações de defesa privadamente organizadas, tinha causado a quase completa dissolução do monopólio de força — sem o qual um Estado, a longo prazo, não pode funcionar — e destruiu a República de Weimar de dentro para fora (...) O plano da juventude nacionalista desses dias, que tinha frequentemente se unido para formar grupos de combate, era um tanto vago e negativamente definido. Ernst Jünger escreveu que nada tinha a ver com monarquia, conservadorismo, reação burguesa ou com o patriotismo do período guilhermino. Através da tomada do poder por Hitler, esse propósito negativo recebeu um rosto positivo. Assim, 30 de junho de 1934 foi o símbolo típico, quase paradigmático, do divisor de águas no desenvolvimento de um movimento revolucionário radical, que obteve êxito e cujos adeptos se converteram, então, de destruidores do Estado em representantes do Estado”.

ELIAS, N. Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1997, p. 208).

O nazismo é um dos grandes temas do século XX, ainda gerando perplexidades e espanto hoje em dia. Sobre o esse fenômeno e seu correlato, fascismo, é INCORRETA a seguinte afirmação:

“Muita gente no chamado mundo ocidental ou metropolitano, bem como seus parceiros do Terceiro Mundo ou das ex-colônias, concorda que a época do grande imperialismo clássico, o qual atingiu seu clímax
na “era do império”, segundo a descrição de Eric Hobsbawm, e terminou mais ou menos formal com o desmantelamento das grandes estruturas coloniais após a Segunda Guerra Mundial, continua a exercer, de uma ou outra maneira, uma influência cultural considerável no presente. Pelas mais variadas razões, sente-se uma nova premência de entender o que permanece ou não permanece do passado, e essa premência se introduz nas percepções do presente e do futuro”

(SAID, E. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 38”.

Sobre o imperialismo é INCORRETO afirmar que:

“Sete anos e um dia após o suicídio de Getúlio Vargas, outro presidente, igualmente eleito com expressiva votação popular, deixava o poder de forma traumática. Mas, além de carecer do sentimento de grandeza, inegável no gesto de Getúlio, a renúncia de Jânio Quadros permanece até hoje envolta na polêmica que ora enxerga o golpe, ora a insanidade do protagonista. E a crise que provocou, pela tentativa militar de se impedir a investidura constitucional do vice João Goulart, quase leva o país à guerra civil”

BENEVIDES, M. O governo Jânio Quadros. Rio de Janeiro: 1982, p. 7).

Dentro do quadro traumático que foi o curto governo Jânio Quadros, podemos entender que:

“O feudalismo medieval nasceu no seio de uma época infinitamente perturbada. Em certa medida, ele nasceu dessas mesmas perturbações. Ora, entre as causas que contribuíram para criar ou manter um ambiente tão tumultuoso, algumas existiam completamente estranhas à evolução interior das sociedades europeias. Formada alguns séculos antes, no escaldante cadinho das invasões germânicas, a nova civilização ocidental, por seu lado, aparecia como uma cidadela sitiada ou, melhor, mais do que semi-invadida. E por três lados ao mesmo tempo: ao sul, pelos fiéis do Islão, Árabes ou Arabizados; a este, pelos Húngaros, ao norte, pelos Escandinavos”

(BLOCH, M. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 71, 1979, pp. 18-19).

Acerca da período medieval europeu, é correto afirmar que:

“As origens das primeiras formulações propriamente mercantilistas estão associadas a duas ordens de fatores: a chamada herança medieval e o conjunto de transformações que caracterizam, nos séculos XV/XVI, o início dos tempos modernos. Neste seu primeiro momento a ideologia mercantilista denota claramente a coexistência de dois tipos de discurso, os quais, para simplificar, chamaremos de "medieval" e de " moderno ", respectivamente. Somente aos poucos essa espécie de dualismo foi superada, cedendo lugar ao discurso mercantilista clássico, o do século XVII. No século XVI, todavia, a maior parte dos textos mercantilistas revela ainda aquela coexistência que se expressa sob a forma de um diálogo, em geral inconsciente, entre as formas de pensamento medievais, escolásticas, e as propriamente modernas, mais em consonância com a nova realidade.”

(FALCON, F. Mercantilismo e transição. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1981, pp. 48-49).

O mercantilismo é um tema clássico da historiografia pertinente aos tempos modernos. Sobre ele, pode-se dizer que:

Em 1937, Vargas dizia que:

“(...) não se oferecia outra alternativa além da que foi tomada, instaurando-se um regime forte, de paz, de justiça e de trabalho. Quando os meios de governo não correspondem mais às condições de existência de um povo, não há outra solução senão mudá-los, estabelecendo outros moldes de ação.”

(FENELON, D. 50 textos de História do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1974, p. 159.)

Tendo em vista o Estado Novo, podemos considerar INCORRETO que:

“Método histórico, método filosófico, método crítico: belos utensílios de precisão. Honram os seus inventores e as gerações que os usaram, que os receberam dos seus antecessores e os aperfeiçoaram, utilizando-os. Mas saber manejá-los, gostar de os manejar — isso não chega para fazer o historiador. Só é digno desse belo nome aquele que se lança totalmente na vida, com o sentimento de que ao mergulhar nela, ao penetrar-se de humanidade presente, decuplica as suas forças de investigação, os seus poderes de ressurreição do passado. De um passado; que detém e que, em troca, lhe restitui o sentido secreto dos destinos humanos”.

(FEBVRE, L. Combates pela história. Lisboa: Editorial Presença, 1989, pp. 49-50).

Peter Burke define a “Escola dos Annales” como uma revolução francesa da historiografia. Constituem elementos dessa revolução:

“A Mesopotâmia - vale fluvial do Eufrates e do Tigre - pode ser dividida em duas partes, respectivamente a noroeste e a sudeste do ponto em que os dois rios mais se aproximam um do outro: a Alta Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia, imediatamente ao norte do golfo Pérsico, região extremamente plana.
Enquanto o povoamento da Alta Mesopotâmia deu-se desde tempos pré-históricos muito antigos, a Baixa Mesopotâmia - potencialmente fértil, mas pouco adequada à agricultura primitiva de chuva - não parece ter sido ocupada em caráter permanente antes do V milênio a.C.”

(CARDOSO, Ciro Flamarion. As sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1995, p.)

Acerca das civilizações que floresceram na região da Mesopotâmia, a assertiva INCORRETA é:

“Por exemplo, Cortés torna-se um personagem mais interessante e crível quando seu mito é explorado e desconstruído (...) As revelações de que a maioria dos conquistadores não eram soldados e de que os americanos nativos não acreditavam que os invasores espanhóis fossem deuses levantam a necessidade de investigar o emaranhado de fontes que produziram tais equívocos, ao mesmo tempo que possibilitam leituras alternativas”

(RESTALL, M. Sete mitos da conquista espanhola. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp. 17-18).

Considerando um dos maiores eventos da história recente da humanidade, o encontro entre europeus e nativos americanos fascina e desperta paixões até hoje.
Como elementos levantados pela nova historiografia da Conquista Espanhola, podemos considerar como verdadeira as seguintes afirmações EXCETO:

“Os anos que antecederam o Estado Novo foram de efervescência e disputa política. Essa situação tinha a ver com a diversidade das forças que se haviam aglutinado em torno da Aliança Liberal, a coligação partidária oposicionista que em 1929 lançou a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência da República. Enquanto alguns dos que aderiram à Aliança Liberal faziam oposição sistemática ao regime, outros ali ingressaram apenas por discordarem do encaminhamento dado pelo então presidente Washington Luís à sucessão presidencial”.

(PANDOLFI, D. Os anos 1930: as incertezas do regime. In FERREIRA, J, NEVE, L. O Brasil Republicano vol.2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 15).

A revolução de 1930 foi um divisor de águas na política brasileira no século XX. Sobre ele é INCORRETO afirmar que:

“Classe e não classes, por razões cujo exame constitui um dos objetivos deste livro. Evidentemente, há uma diferença. ‘Classes trabalhadoras’ é um termo descritivo, tão esclarecedor quanto evasivo. Reúne vagamente um amontoado de fenômenos descontínuos. Ali estavam alfaiates e acolá tecelãos, e juntos constituem as classes trabalhadoras.
Por classe, entendo um fenômeno histórico, que unifica uma série de acontecimentos díspares e aparentemente desconectados, tanto na matéria-prima da experiência como na consciência. Ressalto que é um fenômeno histórico. Não vejo a classe como uma “estrutura”, nem mesmo como uma ‘categoria’, mas como algo que ocorre efetivamente (e cuja ocorrência pode ser demonstrada) nas relações humanas”.

(THOMPSON, E. P. A Formação da classe operária inglesa. Vol I. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 9)

A nova história social inglesa é um marco na historiografia contemporânea, e podemos considerar uma das suas principais contribuições:

“A cidade-Estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar ou medir. No entanto, apesar de traços comuns, o desenvolvimento da cidade-Estado grega e o da etrusco-romana, mesmo admitindo a grande heterogeneidade de evoluções perceptível também na própria Grécia, mostram desde o início fortes especificidades que autorizam a suposição, não de uma simples difusão, mas de uma criação paralela”

(CARDOSO, C. A Cidade. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1987, p. 7)

Sobre a importância da Cidade-Estado na antiguidade clássica podemos afirmar que:

“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de os defender das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante o seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir as suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante das suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa a sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim as suas vontades à vontade do representante, e as suas decisões à sua decisão”

(HOBBES, T. Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.p. 130).

O Antigo Regime, dentro de sua complexidade enquanto fenômeno histórico, NÃO pode ser entendido como:

“Em visada panorâmica, o que ressalta quanto ao século XIX no Ocidente é a abolição do tráfico africano de escravos e da própria instituição da escravidão. Ao final do Oitocentos, ufanismos nacionalistas, ilusões cientificistas e disposição autoconfiante para o imperialismo predador, por parte de vários países europeus, assentavam-se, em retrospectiva, nas representações sobre o avanço da liberdade e da civilização epitomadas na superação do escravismo e de outras formas de organização social baseadas no trabalho compulsório. Ao fim da escravidão associavam-se imagens de progresso industrial e tecnológico, aperfeiçoamento de instituições financeiras, expansão de mercados, mobilidade voluntária de trabalhadores, aquisição de direitos civis e políticos, urbanização”

(CHALHOUB, S. A força da escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 35.

Sobre a situação da escravidão africana nas américas no século XIX, é INCORRETO afirmar que:

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