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Nas últimas décadas do século XX, a História passou por diversas transformações internas que, entre outras questões, levaram à incorporação do meio ambiente em suas abordagens, levando ao surgimento da História Ambiental. Esta, como parte do processo de renovação do campo historiográfico, propõe-se a elaborar analiticamente uma compreensão histórica das relações entre sociedade e natureza. Considerando os pressupostos teóricos e metodológicos da História Ambiental, bem como os limites e as possibilidades da abordagem e questões socioambientais nas aulas de História, análise os itens seguintes, numerados de | a III, é em seguida assinale a alternativa correta.

| - Se não for devidamente contextualizado, o conceito de “sociedade de risco", baseado no potencial de destruição provocado pelos paradigmas da modernidade como progresso e desenvolvimento econômico, pode induzir a uma História Ambiental de "penitência", desconsiderando as diferentes racionalidades presentes nas relações entre seres humanos e ambiente(s).
Il - A abordagem dos problemas socioambientais nas aulas de História pelo professor da educação básica tem sido facilitada desde os anos 1990 pela incorporação sistemática de disciplinas específicas voltadas a este tema no currículo da graduação, visando atender às determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais,
III - Embora impulsionada por movimentos internos no campo historiográfico, a emergência de um enfoque ambiental na pesquisa histórica também sofreu influência das "vozes das ruas”, isto é, dos debates em torno dos problemas ambientais - ' desastres nucleares, vazamentos químicos, elevação dos níveis dos mares, desflorestamento etc.

“O que têm em comum um palacete barroco, uma festa paraense, um bairro paulistano, um terreiro de candomblé, um mapa setecentista, uma obra de arte e um queijo mineiro? Nos dias de hoje, todos eles podem ser considerados patrimônio cultural” (MARTINS, 2011, p. 281). Em consonância com a ampliação do conceito de patrimônio, os planejamentos escolares têm incorporado a educação patrimonial e os professores de História têm sido sensibilizados para essa tarefa.

Em relação aos limites e possibilidades dos usos do patrimônio histórico nas aulas de História, considere os itens seguintes, numerados de la ll e, em seguida, assinale a alternativa correta.

| - À educação patrimonial! deve ser norteada pelo pluralismo cultural, não evocando apenas fatos históricos “notáveis”, alusivos a grupos sociais privilegiados, mas também
fomentando a rememoração e preservação de patrimônios :histórico-culturais significativos para as comunidades locais e regionais.
I| - Visitas guiadas a locais como o Arquivo Público do Estado do Pará, custodiador de mais de 4 milhões de documentos e o Cemitério da Soledade, uma das mais antigas necrópoles do municipio de Belém, podem subsidiar experiências pedagógicas concernentes à abordagem do patrimônio histárico-cultural material.
IIl- Ao incorporar a abordagem do patrimônio histórico nas aulas de História, é fundamental que o professor deixe claro aos alunos que o conceito de patrimônio na atualidade é uma construção social cujo significado tem diferentes conotações, sendo resultado de um processo histórico produzido na configuração dos Estados nacionais modernos, que defendiam a existência de uma herança pública a ser preservada para o futuro.

O pensamento histórico brasileiro, em diferentes contextos e a partir de pressupostos teórico-metodológicos distintos, produziu diversas interpretações acerca da(s) identidade(s) do Brasil. Uma dessas interpretações, na época em que foi elaborada, procurou identificar os obstáculos à modernização política, econômica e social do país, atribuindo-os às nossas raízes ibéricas, que deveriam ser recusadas e cortadas. Nessa perspectiva, nosso "mal", portanto, seria a herança portuguesa.

Tal teoria explicativa foi construída por:

O ensino de História no Brasil passou por várias transformações, que acompanharam, muitas vezes, as mudanças ocorridas na organização e nas propostas educacionais brasileiras. De acordo com Schimdt e Cainelli (2009), podem-se apontar, pelo menos, três fases caracteristicas desse ensino: 1) a fase que se pode denominar ensino tradicional; 2) a fase em que predominou o ensino de estudos sociais e; 3) a fase atual, de ensino da História.

Assinale a alternativa que sintetiza de forma correta a função do ensino na segunda fase:

Na obra "Minha história das mulheres", a historiadora francesa Michelle Perrot, ao discorrer sobre a trajetória da escrita de uma história das mulheres na segunda metade do século XX, salienta que este '[...]foi e é um movimento mundial, hoje particularmente ativo em Quebec, na América Latina (principalmente no Brasil), na Índia, no Japão..."  (PERROT, 2017, p. 15).

Entre os fatores apontados pela autora para a emergência da mulher como tema  de estudo nas ciências humanas em geral e na História em particular, é correto citar:

Segundo Callari (2001), os institutos históricos e geográficos, surgidos no Brasil no contexto do século XIX pós independência,
foram responsáveis pela produção de um saber numa época em
que a separação entre campos diversos do conhecimento
estava se delineando e que a história reivindicava para si um
estatuto científico, alicerçado em sólida pesquisa documental.
Basicamente, todas as iniciativas dos institutos foram
direcionadas para a construção da ideia de nação, a partir de
exemplos de realizações e personagens que remetessem a um passado glorioso capaz de apontar um futuro promissor ao novo país. 

Em relação a essas instituições, assinale a alternativa incorreta

Em abordagem sobre a renovação dos procedimentos metodológicos no ensino de História, Circe Bittencourt (2004, p. 235- 236) apresenta o excerto, reproduzido a seguir, resultado de uma pesquisa de historiadores franceses com alunos de uma escola nos arredores de Paris. “Marc: A empresa para mim é uma maneira de produzir bens de consumo em série. David: Para mim é um meio de dar trabalho a muitas pessoas de uma vez. Michel; A empresa está cheia de sindicatos. David: Para mim a fábrica é o trabalho em série. Todas as más condições de trabalho. A empresa representa a fábrica, o trabalho em série e tudo o mais. Para produzir mais rápido, empregam todos os meios. A maioria das empresas é de fábricas onde as condições de trabalho são desumanas. É duro. Marc: É um meio de o Estado ganhar dinheiro." Para Bittencourt (2004), esse extrato da discussão dos alunos revela que eles estão longe de ser ignorantes sobre o objeto proposto como estudo, já que em suas falas destacam vários aspectos da empresa: sua dimensão econômica (produção de bens, aspectos financeiros, salários, lucros, impostos), sua dimensão humana e relações de trabalho (agentes de produção, condições de trabalho, organizações sindicais etc.). Que alternativa indica corretamente a designação utilizada pelos pesquisadores do ensino de História para se referir a esses elementos do conhecimento prévio dos alunos?

No final do século XIX, José Veríssimo apontava para a necessidade de se ensinar a história da pátria em todos os momentos e espaços utitizando-se de outros signos, além dos conteúdos escolares: "Porque não é somente nas escolas ou pelo estudo dos Autores e documentos que se pode estudar a história pátria. O mínimo ao menos do conhecimento do passado nacional indispensável ao desenvolvimento de um país livre e civilizado, e, por acaso, o que mais importa saber para despertar nele os fecundos estímulos do sentimento pátrio, há outros meios que o ensinem. Os monumentos, os museus, as coleções arqueológicas e históricas, essas construções que os nossos antepassados com tanta propriedade chamaram meméórias, são outras tantas maneiras de recordação do passado, de ensino histórico, portanto, e, em última análise, nacional". (VERÍSSIMO, 1985, p. 101). A partir do excerto citado e, considerando os estudos acerca da construção da memória histórica produzida junto às instituições escolares e/ou a elas direcionadas no contexto dos primeiros anos da República, assinale a alternativa incorreta:

Segundo a historiadora Circe Bittencourt (2004, p. 213), ao utilizar-se de períodos organizados de acordo com a lógica eurocêntrica, os conteúdos escolares sobre a idade Média fornecem poucos indícios para a compreensão das experiências históricas dos cristãos bizantinos, dos povos islâmicos e dos reinos africanos que viveram na mesma época, cujos contextos foram fundamentais nas mudanças europeias e na configuração do mundo moderno.

Isto se deve a uma “tradição escolar" respaldada por uma produção historiográfica sobre a Idade Média centrada:

Em relação às tendências contemporâneas relacionadas às metodologias do ensino de História, aos materiais didáticos e ao uso de fontes não escritas, analise os itens seguintes,
numerados de | a IV, e em seguida assinale a alternativa correta,

|- A análise de fontes visuais em sala de aula deve partir de sua construção como ficção, documenta ou discurso da História, das representações que contêm e de como podem se articular aos conhecimentos dos alunos, evitando-se, assim, seu reducionismo à mera perspectiva de "validação" dos conteúdos.
Il- Para além de suas dimensões técnicas e pedagógicas, o livro didático de História deve ser compreendido pelo professor como veículo de um sistema de valores, de ideologias de uma cultura de determinada época e determinada sociedade.
IlI- As tendências atuais do ensino de História, baseadas na ideia de que o conhecimento histórico é uma construção, preconizam a diversidade de fontes e valorizam a incorporação de novas linguagens.
IV- Metodologias inovadoras de ensino devem considerar as possibilidades proporcionadas pela tecnologia da informação em sala de aula, visto que a utilização desta, devidamente mediada pelo professor, pode ser uma importante aliada no processo de ensino-aprendizagem.

Leia com atenção o excerto a seguir, extraído da obra “História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI” (KARNAL, 2010):"Por que os Estados Unidos são tão ricos e nós não? Essa pergunta já provocou muita reflexão. Desde o século XIX, a explicação dos norte-americanos para seu 'sucesso! diante dos vizinhos da América hispânica e portuguesa foi clara: havia um destino manifesto', uma vocação dada por Deus a eles, um caminho claro de êxito em função de serem um 'povo escolhido". No Brasil sempre houve desconfiança sobre a ideia de um “destino manifesto' que privilegiasse o governo de Washington. Porém, muito curiosamente, criou-se aqui uma explicação tão fantasiosa como aguela. A riqueza deles e nossas mazelas decorreriam de dois modelos históricos: as colônias de povoamento e as de exploração”. O tema das diferenças sociais, políticas e econômicas entre América portuguesa e a chamada América anglo-saxônica foi um objeto privilegiado no debate sobre a(s) identidade(s) do continente americano, suscitando diferentes pontos de vista.

Considerando a explicação apontada no texto, assinale a alternativa que indica corretamente um fator que a contradiz:

Em relação à produção historiográfica brasileira da segunda metade do século XX, seus recortes temáticos e teóricometodológicos e suas tendências ideológicas e políticas, assinale a alternativa incorreta:

“Gabigol faz dois, Flamengo vira sobre River e é bicampeão da Libertadores”. Com esse título, no dia 23 de novembro de 2019, às 18:56, o portal de notícias UOL anunciava a vitória do time carioca Flamengo sobre o rival argentino River Plate em jogo realizado em Lima, capital peruana. Na mesma data, algumas horas antes, precisamente às 12:35, o portal Globo Esporte destacava uma "audiência potencial de 5 bilhões de pessoas" que poderiam assistir a transmissão da partida em pelo menos 169 países dos cinco continentes. À parte, a técnica e a "arte" presentes no futebol sul-americano, que mobiliza multidões ao redor do mundo, provavelmente grande parte dos torcedores desconhece o teor histórico associado ao torneio. Principal competição entre clubes profissionais da América do Sul, o nome “Copa Libertadores da América" é uma homenagem ao conjunto das principais lideranças da independência das colônias ibéricas no continente americano no século XIX.

Dentre as alternativas seguintes, assinale a que indica incorretamente um destes líderes:

Ao abordar a "invenção" da África pelos navegadores e viajantes europeus, a historiadora Regina Claro (2012, p. 101) destaca que “monstros, terras inóspitas, seres humanos deformados, imoralidades, regiões e hábitos demoníacos continuariam a figurar nas descrições de viajantes, aventureiros e missionários nos séculos XV e XVI", Entretanto, essa representação europeia da África e o discurso elaborado acerca de seus povos sofreu algumas mudanças, especialmente a partir do século XY, quando dados obtidos entraram em conflito com as representações fantasiosas.

Essas mudanças se devem:

Segundo a historiadora Maria Helena Rolim Capelato (2014), a possibilitaram uma revisão interpretativa sobre aquele período histórico.

Considerando esse processo, analise os itens seguintes, numerados de | a IV, e em seguida assinale a alternativa correta.

|- Pesquisas realizadas na década de 1980 recusaram as teses que privilegiavam o Estado como sujeito do processo histórico e apontavam para uma suposta fragilidade e inconsciência da classe trabalhadora e da classe burguesa.
ll- As revisões interpretativas do Estado Novo nas últimas décadas incorporaram em suas pesquisas materiais pouco explorados pela historiografia até os anos 1980, como fotos, objetos, músicas, livros escolares, filmes, cartazes, panfletos, obras arquitetônicas e outros produtos culturais ou de comunicação.
IIl- Os estudos históricos mais recentes sobre o Estado Novo foram especialmente motivados pelo desenvolvimento de uma “história do tempo presente”, que refutou a concepção segundo a qual o distanciamento no tempo era indispensável à boa
IV- De acordo com os novos estudos sobre o período estadonovista, o conceito de totalitarismo é inadequado à sua caracterização, pois a existência de perspectivas distintas em relação à radiodifusão e interesses divergentes na área cinematográfica, reveladas pelas fontes, demonstram que não houve um enquadramento total dos veículos de comunicação nos moldes ideológicos do Estado Novo.

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