O contexto atual do mundo do trabalho é de transformação – mudanças tecnológicas, redução de postos, extinção de funções e demanda de novas competências profissionais. Nesse contexto, a carreira tradicional descaracteriza-se cada vez mais, dando espaço a novas formas de interação empregado-organização. A carreira proteana é uma tendência que tem crescido nos últimos anos e que tem mudado as estratégias de gestão de pessoas de modo geral e de educação corporativa de modo particular. São características da carreira proteana:
As organizações têm repassado suas estratégias de desenvolvimento de competências em função de diversas mudanças no mundo do trabalho, incluindo a maior competitividade e maior obsolescência do conhecimento. Diante desse contexto, uma tendência que tem se confirmado na área de educação corporativa é o uso do blended learning, que pode ser entendido como:
Roberto é um analista de Educação Corporativa a quem foi solicitado que desenhasse um projeto para desenvolvimento do e-learning em sua empresa. Estudando a temática, Roberto entendeu que o conceito de e-learning compreendia o uso das tecnologias da Internet para a entrega de um amplo arranjo de soluções que estimulassem o conhecimento e o desempenho. Com base em seus estudos, Roberto estabeleceu três critérios para caracterizar as ações de e-learning, a saber: Critério 1 – Trabalha em rede, tornando possível uma atualização instantânea de dados, envolvendo armazenagem e busca, distribuição e compartilhamento de informação ou instrução; Critério 2 – Chega até o usuário final por intermédio de um computador que utiliza uma tecnologia padrão de Internet; Critério 3 – Focaliza uma visão mais abrangente de soluções de aprendizagem voltada para o treinamento tradicional, com foco na melhoria do desempenho. Analisando o esboço inicial do projeto elaborado por Roberto, seu chefe considerou que o projeto estava falho e apresentou a seguinte justificativa:
De modo geral, as abordagens de diagnóstico e mapeamento de necessidades de ações de capacitação nas instituições ainda estão atreladas a modelos burocráticos, sem visualizar adequadamente cenários futuros. É necessária uma mudança nos modelos usualmente utilizados para o mapeamento de necessidades de ações de capacitação, de forma a considerar não apenas os elementos tradicionalmente mapeados, mas também:
As mudanças no mundo do trabalho têm demandado novas competências profissionais, exigindo que as pessoas sejam capazes de manejar novas ferramentas tecnológicas, lidar com problemas menos estruturados, trabalhar em equipes e assumir responsabilidades mais complexas, para atuar em ambientes com maior incerteza. Esse contexto atual também demanda alterações na forma de se pensar a educação corporativa. Um exemplo de novo paradigma para a educação corporativa nesse recente ambiente laboral compreende:
Análises de necessidades de treinamento, apesar de importantes, têm sido realizadas de modo pouco sistemático em ambientes organizacionais. Uma das abordagens mais utilizadas na Avaliação de Necessidades de Treinamento, Desenvolvimento e Educação é baseada na análise de três dimensões: organizacional, das tarefas e das pessoas/individual. Cada uma dessas dimensões buscava responder a algumas perguntas na avaliação de necessidades. O correto entendimento dessas dimensões e das perguntas relacionadas permite fazer as seguintes associações:
Os resultados relativos à Educação Corporativa devem buscar atender às necessidades dos indivíduos e das organizações. A mensuração de resultados individuais, contudo, apresenta uma sistematização maior do que a mensuração de resultados organizacionais. As mudanças organizacionais nesse caso deveriam ser derivadas dos desempenhos esperados do conjunto dos indivíduos treinados, que, por sua vez, deveriam ser deduzidos dos objetivos dos treinamentos. Nessa lógica, um dos principais desafios da mensuração de mudanças de comportamento a serem verificadas na organização é:
Sejam Y, X, Z e W variáveis aleatórias tais que Z = 2.Y - 3.X,
sendo E(X²) = 25, E( X) = 4, Var(Y) =16, Cov(X,Y ) =2.
Então a variância de Z é:
Novas práticas de leitura de jornais têm surgido a partir da disponibilização de conteúdo para dispositivos portáteis como smartphones e tablets, por exemplo. Uma empresa jornalística resolveu lançar produto digital exclusivo para assinantes, com periodicidade diária, para tablets com sistema iOS. Com relação à arquitetura de informação da plataforma escolhida, os designers negligenciaram dado conceito fundamental. Como resultado, os assinantes relataram dificuldades para executar atividades simples como virar páginas, descobrir o local exato de toque para ativar funções como executar um vídeo ou visualizar uma imagem, e, até mesmo, em que ícone clicar para encerrar o aplicativo do jornal. Assim, o conceito negligenciado pelos designers do produto se refere à:
Determinado especialista foi convidado a redigir o editorial do jornal impresso que será publicado no dia seguinte. Levando em consideração o fato de ele não ser afeito à rotina das redações, algumas instruções foram dadas sobre as especificidades daquele texto jornalístico. Dentre as orientações do editor sobre os editoriais, destacam-se:
A produção de um programa radiofônico jornalístico precisa de músicas para a composição de vinhetas e demais trilhas. Um dos produtores sugeriu, então, que se levantasse por intermédio de pesquisa em sites especializados, quais eram as músicas mais tocadas nas rádios da cidade. A partir daí, seria organizada uma biblioteca de áudio com os arquivos a serem utilizados nas montagens de características, vinhetas, cortinas e BG, por exemplo. Entretanto, como não há qualquer verba disponível para pagamento de direitos autorais, recomenda-se:
O conceito de jornalismo colaborativo tem sido bastante discutido atualmente por conta do grande número de blogs e websites alimentados por usuários não-jornalistas. A origem do jornalismo colaborativo remonta ao período da mídia:
Diversas iniciativas de comunicação cidadã e mídia independente são viáveis economicamente hoje em razão das redes de contato feitas no ambiente digital, que permitem o uso de ferramentas coletivas como:
O uso de mídias sociais por empresas e organizações permite que os usuários, ao contrário do que acontece com as mídias tradicionais, possam:
Uma rede social interna de uma organização, que conta com a participação exclusiva de seus funcionários, constitui um caso de Comunicação: