Quando perguntamos algo a alguém, podemos fazê-lo de forma direta ou indireta, sendo uma escolha do enunciador diante do quadro geral da situação comunicativa.
A frase abaixo que mostra uma interrogação indireta é:
Como é sabido, os adjetivos e advérbios podem receber graus comparativo ou superlativo; a frase abaixo em que ocorre a gradação de um advérbio é:
Um determinado gramático pretende corrigir alguns desvios no uso da norma e cita uma série de exemplos de erros comuns; o exemplo em que a correção proposta mostra adequação é:
Em qual altenativa o pronome oblíquo átono está corretamente colocado?
Assinale a alternativa que não está de acordo com a norma culta quanto à regência dos nomes em destaque.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas seguintes.
(1) Temos ____ conhecidos na cidade.
(2) São ____ risonhos com quem simpatizam.
(3) Remeti ____ a nota fiscal.
(4) Os adultos chegaram ____, e as crianças vieram ____ com a professora.
Assinale a alternativa que contém a pontuação correta do texto.
Assinale a alternativa incorreta quanto à classificação da voz verbal.
Soneto da Saudade
Analise as afirmações a seguir.
I. No 1º verso, “Quando sentires a saudade retroar”, sintaticamente, é uma oração subordinada adverbial.
II. No verso 4º, “O nosso amor a cada instante está mais vivo!”, sintaticamente, é um período simples.
III. “Quem sabe”, no 5º verso, e “Quiçá”, no 9º verso, aparecem como sinônimos e são adjuntos adverbiais.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S)
A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal ou verbal) recomendada pela norma culta é:
O tema dessa entrevista é:
O artigo é uma das classes de palavras variáveis que concorda, em gênero e em número, com o substantivo que o acompanha. Todas as palavras destacadas são artigos em:
Conforme explica Peirano, o objetivo dos aplicativos não é facilitar a vida das pessoas, eles não foram projetados para isso. A relação semântica implícita, estabelecida entre as duas orações destacadas, torna-se explícita com a inserção, depois da vírgula, do conectivo:
Texto 1A2-II
Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava
lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas
segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os
calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações)
Infere-se do texto 1A2-II que