Ir para o conteúdo principal

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 25984 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 2
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 3
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 7
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 8
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 9
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 10
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 11
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 12
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 13
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 14
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 15
    • a
    • b
    • c
    • d

A oração “já que está em todo o lado” (linha 23), relativamente à oração que a antecede, exprime uma ideia de

Nas duas ocorrências de “em que”, na linha 4 e na linha 7, a expressão poderia, sem alterar o sentido e nem promover incorreção ao texto, ser substituída, respectivamente, por

Segundo as ideias veiculadas no texto, no que diz respeito ao serviço militar obrigatório, assinale a alternativa correta.

Bauman: Para que a utopia renasça é preciso confiar no potencial humano

Dennis de Oliveira

    Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista. Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o presente, em vez do já batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.

    Bauman define modernidade líquida como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminente apartação total entre poder e política. A seguir, a íntegra da entrevista concedida pelo sociólogo à revista CULT.

 

    CULT – Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esfera da política e há uma decadência da atividade do planejamento a longo prazo. Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmente após a queda dos regimes do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar ainda em um resgate da utopia?

    Zygmunt Bauman – Para que a utopia nasça, é preciso duas condições. A primeira é a forte sensação (ainda que difusa e inarticulada) de que o mundo não está funcionando adequadamente e deve ter seus fundamentos revistos para que se reajuste. A segunda condição é a existência de uma confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo, a crença de que “nós, seres humanos, podemos fazê-lo”, crença esta articulada com a racionalidade capaz de perceber o que está errado com o mundo, saber o que precisa ser modificado, quais são os pontos problemáticos, e ter força e coragem para extirpá-los. Em suma, potencializar a força do mundo para o atendimento das necessidades humanas existentes ou que possam vir a existir.

Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista-zygmunt-bauman/>. Acesso em: 14 jan. 2021. 

Sobre o conceito de “modernidade líquida”, é correto afirmar que ele

Bauman: Para que a utopia renasça é preciso confiar no potencial humano

Dennis de Oliveira

    Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista. Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o presente, em vez do já batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.

    Bauman define modernidade líquida como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminente apartação total entre poder e política. A seguir, a íntegra da entrevista concedida pelo sociólogo à revista CULT.

 

    CULT – Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esfera da política e há uma decadência da atividade do planejamento a longo prazo. Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmente após a queda dos regimes do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar ainda em um resgate da utopia?

    Zygmunt Bauman – Para que a utopia nasça, é preciso duas condições. A primeira é a forte sensação (ainda que difusa e inarticulada) de que o mundo não está funcionando adequadamente e deve ter seus fundamentos revistos para que se reajuste. A segunda condição é a existência de uma confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo, a crença de que “nós, seres humanos, podemos fazê-lo”, crença esta articulada com a racionalidade capaz de perceber o que está errado com o mundo, saber o que precisa ser modificado, quais são os pontos problemáticos, e ter força e coragem para extirpá-los. Em suma, potencializar a força do mundo para o atendimento das necessidades humanas existentes ou que possam vir a existir.

Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista-zygmunt-bauman/>. Acesso em: 14 jan. 2021.

Em “[...] o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza [...]”, qual é a relação sintático-semântica que a oração em destaque exprime?

Essa frase introduz uma informação com o valor, no contexto, de:

Em “controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo”, a expressão destacada está corretamente substituída por um pronome oblíquo em:

Texto 1A1-I
 
  Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você.
 
Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 
 
Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Tendo como referência as ideias e os sentidos do texto 1A1-I, julgue os itens a seguir.

I. O autor considera que o celular promove uma invasão do espaço privado pelo espaço coletivo.

II. Antes de os celulares se tornarem comuns, o autor admirava as pessoas que circulavam com o telefone pelas ruas de Nova York.

III. No trecho “o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante”, existe uma relação de oposição entre os vocábulos “contida” e “compulsiva”.

Assinale a opção correta.

Texto 1A2-I
 
   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.
 
Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

De acordo com as ideias do texto 1A2-I, de forma geral, a polícia militar distingue-se da polícia civil por

Instrução: Leia o artigo a seguir e responda à questão.
 
Cada vez mais cedo
 
   [...]
   No Brasil, três em cada dez meninos ou meninas com idade entre 4 e 6 anos têm um celular para chamar de seu. A frequência do uso aumenta exponencialmente. Segundo pesquisa da Common Sense Media, organização americana sem fins lucrativos destinada a rastrear os hábitos tecnológicos da juventude, mais que dobrou o tempo da petizada diante dos vídeos, chegando à média diária (média!) de uma hora. Um detalhe: no YouTube, menores de 13 anos não poderiam ver vídeos (o correto é acessar a versão Kids), e, no entanto, os cliques não param. O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos no Brasil estão lá. Há, enfim, uma avalanche de consumo precoce de conteúdo emitido pelas telas pequenas, à mão.
   Mas afinal, o que seria excessivo? A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que menores de 2 anos não tenham contato algum com telas, nem mesmo com televisores. Depois dessa idade, a TV pode ser liberada, mas no máximo durante uma hora por dia. Smartphone próprio, ou tablet, tão somente depois dos 8 anos e sempre com vigilância. Antes disso, compreende que a prematuridade implica problemas de aprendizado (é preciso ler mais), de visão (há uma epidemia de miopia entre os pequenos) e até de isolamento social (avalia-se que o abuso da internet é o que fez aumentar os índices de depressão entre jovens na faixa dos 10 aos 14 anos).
   [...] Em vez de lutarem contra a maré virtual, o fundamental é os pais assumirem a responsabilidade de educar as crianças para lidar com o mundo virtual. [...] A chave, enfim, é o bom senso. Soa inaceitável afastar crianças e adolescentes da conexão digital – mas achar que um smartphone pode fazer as vezes de pai, mãe e professor é errado.
 
(LOPES, A. Revista Veja, ed. 2661. Adaptado.)

A respeito de recursos linguísticos e semânticos empregados no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Leia atentamente as frases a seguir.

• Hoje, existe manipulação das ações humanas em razão do uso das tecnologias, que findam por influenciar o comportamento dos indivíduos.

• A imperícia social vinculada ao déficit em letramento digital fomenta a perpetuação do problema.

• As instituições educacionais ainda não são eficazes na educação tecnológica, por não contarem com estrutura profissional e material voltada ao tema.

• A formação de indivíduos vulneráveis possibilita a ação do mecanismo que pode transformar comportamentos, tornando-os passíveis de alienação.

Juntando essas frases, com as alterações adequadas, de modo a formar um parágrafo coeso, ficará:

Leia o TEXTO I e responda à questão.
 
TEXTO I
Energias alternativas podem gerar 1 milhão de empregos no Brasil
Com investimentos em energias alternativas, o Brasil pode gerar mais de 1 milhão de empregos e reduzir em 28 toneladas a emissão de CO² até 2025.
 
   Nos próximos cinco anos, os investimentos da indústria de energia alternativa, como a solar e a eólica, e o impacto da digitalização das cidades podem gerar mais de 1,2 milhão de novos empregos no país.
   A análise é do Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Accenture, empresa global de serviços profissionais, que ouviu mais de 25 empresas de serviços públicos globais e empresas de tecnologia de energia.
   Além dos empregos, esses investimentos deverão resultar na redução de 28 toneladas de emissão de CO² (dióxido de carbono). O estudo foi feito em várias regiões, explorando o caminho das concessionárias em meio à pandemia e as oportunidades para acelerar o crescimento econômico e a transição para a energia limpa.
   O Grupo de Ação da Indústria, formado por mais de 25 empresas, buscou avaliar de forma holística os resultados econômicos, ambientais, sociais, bem como desdobramentos técnicos de potenciais soluções de energia.
   Segundo a Accenture, foram mapeados diversos elementos da cadeia de valor do setor elétrico no país, como emissão de gás carbônico, pegadas d’água, acesso a eletricidade, qualidade do ar, resiliência e segurança do setor, qualidade de serviços e flexibilidade.
   No entanto, foram outros aspectos que se destacaram no cenário nacional, como: impactos no emprego e na economia, eficiência do setor e produtividade, investimento estrangeiro, atualização de sistemas e competitividade.
   Setor elétrico deve triplicar até 2050
   Com o mapeamento do setor elétrico brasileiro, foi possível identificar um modelo que pode direcionar a transformação e atualização do país em termos de energia, utilizando sua grande fonte de energia hidrelétrica como alicerce para sustentar a população.
   Simultaneamente a isso, investimentos em fontes alternativas de energia ganham força, como a solar e a eólica, bem como investimentos em cidades integradas e inteligentes.
   A demanda por energia no país deve triplicar até 2050, fortalecendo a necessidade de investimentos. Para isso, segundo o estudo, o Brasil deverá precisar de, pelo menos, 38 novas linhas de distribuição de energia com mais de 5 mil km de extensão.
   Na prática, isso significa um investimento de mais de R$10 bilhões, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética, articulada com o Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Economia.
   (...)
 
Folha Dirigida. Reportagem: Energias Alternativas podem gerar 1 milhão de empregos no Brasil. [Fragmento]. (Disponível em: https://folhadirigida.com.br/mais/noticias/sustentabilidade/energias-alternativas-podem-gerar-1-milhao-de-empregos-no-brasil .)

De acordo com o TEXTO I, é correto afirmar que

Observe as conjugações verbais:
"Não ames!", "Não comas!", "Não partas".

Assinale a alternativa em que foram passadas para a forma afirmativa respectiva corretamente.

Leia o TEXTO II e responda à questão.
 
TEXTO II
Via Láctea – Soneto XIII
Olavo Bilac
 
                                                               “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
                                                               Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
                                                               Que, para ouvi-las, muita vez desperto
                                                               E abro as janelas, pálido de espanto...
                                                               E conversamos toda a noite, enquanto
                                                               A via-láctea, como um pálio aberto,
                                                              Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
                                                              Inda as procuro pelo céu deserto.
                                                              Direis agora: "Tresloucado amigo!
                                                              Que conversas com elas? Que sentido
                                                              Tem o que dizem, quando estão contigo?"
                                                              E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
                                                              Pois só quem ama pode ter ouvido
                                                              Capaz de ouvir e de entender estrelas”.
 
(Disponível em
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000252.pdf).

No poema do TEXTO II, Olavo Bilac adota, predominantemente, uma linguagem

Completa o diálogo seguinte com adequação à norma culta:
“Vai pela direita.
- O Waze está mandando à esquerda.
- Mas eu prefiro ...”

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282