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Folha de respostas:

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A palavra ortografia dá nome à parte da gramática que se preocupa com a correta representação escrita das palavras. Sendo assim, grafa-se com x as palavras: xícara, enxada e xerife. Indique abaixo a resposta CORRETA que apresenta exemplos grafados com a letra x.

Texto é uma unidade de sentido resultante de um mecanismo de articulação. Duas das mais importantes características de um texto são a coesão (ligação) e a coerência (lógica) . Indique abaixo a resposta CORRETA que apresenta a definição de coerência.

Em relação ao estudo da sintaxe, o Predicado é tudo aquilo que se declara na oração. Quando não há sujeito na oração, o predicado é a própria mensagem expressa pelo verbo. Indique abaixo a resposta CORRETA que apresenta os três tipos de Predicados.

Tendo em vista os aspectos sintáticos, referindo-se aos mecanismos de construção do enunciado, analise o período em destaque: “Poderia ter consumido R$ 40 milhões se as autoridades não tivessem percebido o esquema a tempo de interrompê-lo.” (5º§). A afirmativa verdadeira acerca de tal construção está indicada em:

Selfies

Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso

indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já

seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias,

e com isso somos invadidos no Facebook com

imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de

cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo,

brownie e feijoada. Se depender do que vejo com

meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos "selfies"

está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam

a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos

em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de

preconceito para com os colegas.

"'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho."

Hábito que pode ser compreensível, contudo.

Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma

física, registrando seus progressos semanais. Ou

apenas entregue, no início da adolescência, à

descoberta de si mesmo.

A bobeira se revela em outras situações: é o

caso de quem tira um "selfie" tendo ao fundo a torre

Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou

Cauã Reymond.

Seria apenas o registro de algo importante

que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais

complicado se pensarmos no caso das fotos de

comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma

espécie de degradação da experiência.

Ou seja, é como se aquilo que vivemos de

fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante

- não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na

viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar

fugindo das minhas próprias sensações. [...]

Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo

não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação

não surge do sujeito, surge do objeto. O que me

incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que

fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como

respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e

nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro

rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir

entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem

clero e sem paredes.

Perco tempo no centro imóvel desse

mecanismo, que é como o ponteiro único de um

relógio que tem seu mostrador na circunferência do

horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem,

há ruídos e crianças.

Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto

de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no

visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo

uma careta idiota: dou de costas para o monumento,

mas estou na verdade dando as costas para a vida.

[...]

T a lv e z as c o is a s não se ja m tão

desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos,

depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe

climática que destruam o mundo civilizado, um

pesquisador recupere os "selfies" e as fotos de batata

frita.

"Como as pessoas eram felizes naquela

época!" A alternativa seria dizer: "Como eram tontas!

Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador.

C O E L H O , Ma r c e l o . D i s p o n í v e l em:

http://www1 .foi ha. uol.co m.b r/fsp/ilu str ad a / 162525-

selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017

A função sintática que o termo destacado exerce em: “Eles já começam a achar RIDÍCULA a mania de tirar retratos de si mesmos”, é:

Selfies

Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso

indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já

seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias,

e com isso somos invadidos no Facebook com

imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de

cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo,

brownie e feijoada. Se depender do que vejo com

meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos "selfies"

está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam

a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos

em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de

preconceito para com os colegas.

"'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho."

Hábito que pode ser compreensível, contudo.

Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma

física, registrando seus progressos semanais. Ou

apenas entregue, no início da adolescência, à

descoberta de si mesmo.

A bobeira se revela em outras situações: é o

caso de quem tira um "selfie" tendo ao fundo a torre

Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou

Cauã Reymond.

Seria apenas o registro de algo importante

que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais

complicado se pensarmos no caso das fotos de

comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma

espécie de degradação da experiência.

Ou seja, é como se aquilo que vivemos de

fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante

- não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na

viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar

fugindo das minhas próprias sensações. [...]

Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo

não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação

não surge do sujeito, surge do objeto. O que me

incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que

fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como

respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e

nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro

rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir

entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem

clero e sem paredes.

Perco tempo no centro imóvel desse

mecanismo, que é como o ponteiro único de um

relógio que tem seu mostrador na circunferência do

horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem,

há ruídos e crianças.

Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto

de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no

visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo

uma careta idiota: dou de costas para o monumento,

mas estou na verdade dando as costas para a vida.

[...]

T a lv e z as c o is a s não se ja m tão

desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos,

depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe

climática que destruam o mundo civilizado, um

pesquisador recupere os "selfies" e as fotos de batata

frita.

"Como as pessoas eram felizes naquela

época!" A alternativa seria dizer: "Como eram tontas!

Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador.

C O E L H O , Ma r c e l o . D i s p o n í v e l em:

http://www1 .foi ha. uol.co m.b r/fsp/ilu str ad a / 162525-

selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017

A oração reduzida destacada em: “Não por acaso eu brinco, FAZENDO UMA CARETA IDIOTA: dou de costas para o monumento” pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

A manchete de 05/01/2017 “Bombeiros resgatam homem que caiu no Rio Tamanduateí”, publicada em http://g1.globo.com/, apresenta o emprego do pronome relativo “que”, sintaticamente a mesma função que tal pronome exerce na manchete pode ser identificada através do destacado em

Dentre as opções a seguir assinale a única em que a palavra destacada foi acentuada segundo a mesma regra de RUÍDOS(parágrafo9).

Entrevista

Ciência

Domênico de Masi “A desorientação éo maior

mal do nosso tempo"

Celso Masson

Edição 24.03.2017 - nº 2467

Professor de sociologia na Universidade La

Sapienza, em Roma, o italiano Domenico de Masi,

79 anos, ficou conhecido pelo conceito de “ócio

criativo", em que trabalho, aprendizado e prazer

se combinam para gerar desenvolvimento

econômico com justiça social.

Seu mais recente livro, “Alfabeto da

Sociedade Desorientada" (Objetiva), que chega ao

Brasil esta semana, procura traduzir o que ele

chama de “rota da aventura humana pósindustrial":

um caminho que a humanidade vem

percorrendo sem uma referência sociológica que

substitua as ideologias e crenças tradicionais que

serviram como reguladoras das relações sociais.

Nesta entrevista a ISTOÉ, ele afirma que a

sociedade se tornou incapaz de distinguir “o que é

belo e o que é feio, o que é verdadeiro e o que é

falso, o que é bom e o que é ruim, o que é direita

e o que é esquerda e até o que é vivo e o que é

morto". Diz ainda que a inteligência artificial

poderá resolver problemas incompreendidos pelo

ser humano [...].


Para que serve o “Alfabeto da sociedade

desorientada"?

Talvez o mundo em que vivemos hoje não

seja o melhor dos mundos possíveis, mas, com

certeza, é o melhor dos mundos que já existiram.

A sociedade atual atingiu uma longevidade

acentuada, um número altíssimo de países

democráticos, uma ampla globalização e uma

tecnologia extremamente útil no que diz respeito

às necessidades humanas. Contudo, por uma

série de motivos que analisei em meu livro

anterior, “O futuro chegou" (Casa da Palavra),

falta à sociedade atual um modelo sociológico

como referência. Por isso, ela é incapaz de

distinguir o que é belo e o que é feio, o que é

verdadeiro e o que é falso, o que é bom e o que é

ruim, o que é direita e o que é esquerda e até o

que é vivo e o que é morto. Eu vou dedicar essa

parte final da minha vida e dos meus estudos a

tentar entender qual é a meta e qual é a rota

dessa aventura humana pós-industrial. Daí a

necessidade de explorar, com uma série de

“acupunturas sociológicas", alguns aspectos

significativos da nossa sociedade. Neste livro

exploro vinte e seis.


A desorientação é um mal do nosso tempo?

É o maior mal do nosso tempo porque

torna impossível o que é necessário e nos impede

de fazer escolhas precisas em um mundo que nos

obriga a escolher com determinação. Quando nos

encontramos na frente de algo que é necessário,

mas impossível, estamos na presença do trágico.

Como dizia Sêneca: “Nenhum vento é a favor do

marinheiro que não sabe onde querer ir".

Adaptação de http://istoe.com.br/desorientacao-e-o-maior-mal-nossotempo/,

acesso em 28 de mar. de 2017.

Segundo o entrevistado, “talvez o mundo em que vivemos hoje não seja o melhor dos mundos possíveis, mas, com certeza, é o melhor dos mundos que já existiram”. Marque a ÚNICA alternativa que contraria essa afirmação:

É correto dizer que a tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo prestou homenagem a:

Em cada uma das opções a seguir é apresentada uma proposta de

reescrita para o seguinte trecho do texto CG1A1AAA: “Em ambos

os casos, o cidadão é titular de direitos e liberdades em relação ao

Estado e a outros particulares — mas permanece situado fora do

campo estatal" (L. 8 a 10). Assinale a opção em que a proposta

apresentada, além de estar gramaticalmente correta, mantém o

sentido original do texto.

No texto CG1(A)AAA, a expressão “os direitos trabalhistas" (L.6)

No texto CG3A 1AAA, a forma verbal “devem", no trecho

“os membros de uma corporação profissional (...) também

devem ser submetidos ao julgamento ético-moral" (L. 9 a 12),

foi empregada no sentido de

Em relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto

CG3A 1BBB, assinale a opção correta.

Considerando as informações e as sequências discursivas do texto, é correto afirmar que

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