
Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não
verbais são usados com o objetivo de atingir o público-alvo, influenciando seu comportamento. Considerando
as informações verbais e não verbais trazidas no texto a
respeito da hepatite, verifica-se que
Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla imbatível
Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade,
dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração
de entraves
Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja
possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia.
Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo
um estudo recente do grupo EurOlive, formado por
instituições de cinco países europeus, os polifenóis do
azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol
LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduzse
o risco de placas de gordura na parede dos vasos,
a temida aterosclerose – doença por trás de encrencas
como o infarto.
MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado).
Para divulgar conhecimento de natureza científica para um
público não especializado, Manarini recorre à associação
entre vocabulário formal e vocabulário informal. Altera-se
o grau de formalidade do segmento no texto, sem alterar
o sentido da informação, com a substituição de
Por que as formigas não morrem quando postas em
forno de micro-ondas?
As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com
frequência muito alta. Elas causam vibração nas moléculas
de água, e é isso que aquece a comida. Se o prato estiver
seco, sua temperatura não se altera. Da mesma maneira,
se as formigas tiverem pouca água em seu corpo, podem
sair incólumes. Já um ser humano não se sairia tão bem
quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas
superdimensionado: a água que compõe 70% do seu corpo
aqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porém,
estão por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas
não há comprovação de que causem problemas para a
população humana.
OKUNO, E. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013
Os textos constroem-se com recursos linguísticos que
materializam diferentes propósitos comunicativos.
Ao responder à pergunta que dá título ao texto, o autor
tem como objetivo principal

A palavra inglesa "involution" traduz-se como involução ou regressão. A construção da imagem com base na combinação do verbal com o não verbal revela a intenção de
Não adianta isolar o fumante Se quiser mesmo combater o fumo, o governo precisa ir além das restrições. É preciso apoiar quem quer largar o cigarro. Ao apoiar uma medida provisória para combater o fumo em locais públicos nos 27 estados brasileiros, o Senado reafirmou um valor fundamental: a defesa da saúde e da vida.
Em pelo menos um aspecto a MP 540/2011 é ainda mais rigorosa que as medidas em vigor em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná, estados que até agora adotaram as legislações mais duras contra o tabagismo. Ela proíbe os fumódromos em 100% dos locais fechados, incluindo até tabacarias, onde o fumo era autorizado sob determinadas condições. Uma das principais medidas atinge o fumante no bolso. O governo fica autorizado a fixar um novo preço para o maço de cigarros. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será elevado em 300%. Somando uma coisa e outra, o sabor de fumar se tornará muito mais ácido. Deverá subir 20% em 2012 e 55% em 2013. A visão fundamental da MP está correta. Sabe-se, há muito, que o tabaco faz mal à saúde. É razoável, portanto, que o Estado aja em nome da saúde pública. Época, 28 nov. 2011 (adaptado).
O autor do texto analisa a aprovação da MP 540/2011 pelo Senado, deixando clara a sua opinião sobre o tema. O trecho que apresenta uma avaliação pessoal do autor como uma estratégia de persuasão do leitor é:

Nesse texto, associam-se recursos verbais e não verbais na busca de mudar o comportamento das pessoas quanto a uma questão de saúde pública. No cartaz, essa associação é ressaltada no(a)

Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do
Veterinário... Muitas são as datas comemoradas ao
longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos
específicos da sociedade, oportunizam uma reflexão
sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse
contexto, está inserida a propaganda da Associação
Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam
elementos verbais e não verbais para se abordar a estreita
relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião.
Sobre essa relação, depreende-se do texto da ABI que,
Embalagens usadas e resíduos devem ser
descartados adequadamente
Todos os meses são recolhidas das rodovias brasileiras
centenas de milhares de toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil
quilômetros das rodovias paulistas são 41,5 mil toneladas.
O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e
bitucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado
nos últimos anos. O problema é que o lixo acumulado na
rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode impedir
o escoamento da água, contribuir para as enchentes,
provocar incêndios, atrapalhar o trânsito e até causar
acidentes. Além dos perigos que o lixo representa para os
motoristas, o material descartado poderia ser devolvido
para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está
sobrando nas rodovias poderia ter melhor destino. Isso
também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam
se transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até
acessórios para os carros.
Disponível em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012
Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de
composição de texto, determinados pelo contexto em
que são produzidos, pelo público a que eles se destinam,
por sua finalidade. Pela leitura do texto apresentado,
reconhece-se que sua função é

A escrita e a oralidade, nas diversas culturas,
cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta
que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade
possibilitou
No ano de 1985 aconteceu um acidente muito grave
em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, perto da aldeia
guarani de Sapukai. Choveu muito e as águas pluviais
provocaram deslizamentos de terras das encostas da
Serra do Mar, destruindo o Laboratório de Radioecologia
da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, construída
em 1970 num lugar que os índios tupinambás, há mais de
500 anos, chamavam de Itaorna. O prejuízo foi calculado
na época em 8 bilhões de cruzeiros. Os engenheiros
responsáveis pela construção da usina nuclear não
sabiam que o nome dado pelos índios continha informação
sobre a estrutura do solo, minado pelas águas da chuva.
Só descobriram que Itaorna, em língua tupinambá, quer
dizer 'pedra podre' depois do acidente.
FREIRE, J. R. B. Disponível em: www.taquiprati.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
Considerando-se a história da ocupação na região de
Angra dos Reis mencionada no texto, os fenômenos
naturais que a atingiram poderiam ter sido previstos e
suas consequências minimizadas se

No relato de memórias do autor, entre os recursos usados
para organizar a sequência dos eventos narrados, destaca-se a

Na transcrição de fala, especialmente, no trecho “eu
branca...eu fiquei...olha...eu pensei que eu fosse
morrer sabe...'', há uma estrutura sintática fragmentada,
embora facilmente interpretável. Sua presença na fala
revela
TEXTO I
Voluntário
Rosa tecia redes, e os produtos de sua pequena indústria gozavam de boa fama nos arredores. A reputação da tapuia crescera com a feitura de uma maqueira de tucum ornamentada com a coroa brasileira, obra de ingênuo gosto, que lhe valera a admiração de toda a comarca e provocara a inveja da célebre Ana Raimunda, de Óbidos, a qual chegara a formar uma fortunazinha com aquela especialidade, quando a indústria norte-americana reduzira à inatividade os teares rotineiros do Amazonas. SOUSA, I. Contos amazônicos. São Paulo: Martins Fontes, 2004
TEXTO II
Relato de um certo oriente
Emilie, ao contrário de meu pai, de Dorner e dos nossos vizinhos, não tinha vivido no interior do Amazonas. Ela, como eu, jamais atravessara o rio. Manaus era o seu mundo visível. O outro latejava na sua memória. Imantada por uma voz melodiosa, quase encantada, Emilie maravilha-se com a descrição da trepadeira que espanta a inveja, das folhas malhadas de um tajá que reproduz a fortuna de um homem, das receitas de curandeiros
que veem em certas ervas da floresta o enigma das doenças mais temíveis, com as infusões de coloração sanguínea aconselhadas para aliviar trinta e seis dores do corpo humano. "E existem ervas que não curam nada", revelava a lavadeira, "mas assanham a mente da gente. Basta tomar um gole do líquido fervendo para que o cristão sonhe uma única noite muitas vidas diferentes". Esse relato poderia ser de duvidosa veracidade para outras pessoas, mas não para Emilie. HATOUM, M. São Paulo: Cia. das Letras, 2008
As representações da Amazônia na literatura brasileira mantêm relação com o papel atribuído à região na construção do imaginário nacional. Pertencentes a contextos históricos distintos, os fragmentos diferenciam-se ao propor uma representação da realidade amazônica em que se evidenciam

Ao interagirmos socialmente, é comum deixarmos claro nosso posicionamento a respeito do assunto discutido. Para isso, muitas vezes, recorremos a determinadas estratégias argumentativas, dentre as quais se encontra o argumento de autoridade.
Considerando o texto em suas cinco partes, constata-se que há o emprego de argumento de autoridade no trecho:
Mudança linguística
Ataliba de Castilho, professor de língua portuguesa da USP, explica que o internetês é parte da metamorfose natural da língua.
— Com a internet, a linguagem segue o caminho dos fenõmenos da mudança, como o que ocorreu com "você", que se tornou o pronome átono "cê". Agora, o interneteiro pode ajudar a reduzir os excessos da ortografia, e bem sabemos que são muitos. Por que o acento gráfico é tão importante assim para a escrita? Já tivemos no Brasil momentos até mais exacerbados por acentos e dispensamos muitos deles. Como toda palavra é contextualizada pelo falante, podemos dispensar ainda muitos outros. O interneteiro mostra um caminho, pois faz um casamento curioso entre oralidade e escrituralidade. O internetês pode, no futuro, até tornar a comunicação mais eficiente. Ou evoluir para um jargão complexo, que, em vez de aproximar as pessoas em menor tempo, estimule o isolamento dos iniciados e a exclusão dos leigos.
Para Castilho, no entanto, não será uma reforma ortográfica que fará a mudança de que precisamos na língua. Será a internet. O jeito eh tc e esperar pra ver?
Disponível em: http://revistalingua.com.br. Acesso em: 3 jun. 2015 (adaptado).
Na entrevista, o fragmento "O jeito eh tc e esperar pra ver?" tem por objetivo