Não é de hoje que ocorre a exploração dos recursos naturais da Amazônia brasileira. A região, inicialmente extrativista, passou a despertar o interesse e a cobiça nacional e internacional, sobretudo após a década de 1950. A partir daí, as estratégias de ocupação e incorporação da Amazônia se deram por intermédio de várias políticas desenvolvimentistas promovidas pelo Estado e pela ação de grandes grupos econômicos privados nacionais e internacionais com diversos interesses na região. Ao alongo desse recente processo de ocupação do espaço geográfico regional, a ação desses agentes provocou:
Após quatro anos de quedas sucessivas, as favelas voltaram a se expandir no Rio de Janeiro. É o que mostra o levantamento feito pelo Instituto Pereira Passos (IPP) com fotos aéreas e publicado no jornal O Globo. A pesquisa revela que a área total das 1.018 comunidades cariocas aumentou 0,31% entre 2012 e 2016, totalizando 46,12 milhões de metros quadrados. Não parece muito, mas é como se, em quatro anos, surgisse na cidade do Rio outra favela com 10 mil habitantes.
Disponível em: http://www.tierrasdeamerica.com/2017/08/03/aumentam-favelas-rio-de-janeiro/.Acesso em 24/04/2018.
Esse processo espacial que ocorre nas grandes cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro:
“A modernização da agricultura não ocorreu de forma isolada no Brasil, mas sim como um fenômeno mundial. Esse processo, entendido como uma mudança da base técnica da produção agrícola, inicia-se no pós-guerra, mas se intensifica a partir de meados dos anos 60, com a introdução de máquinas, equipamentos, fertilizantes, defensivos agrícolas, ferramentas gerenciais e também da base genética, a partir de novas variedades e de raças animais. Com isso, a relação entre a agricultura e a indústria apresentou grandes transformações. Houve o desenvolvimento das agroindústrias, estimulado pelo crescimento da demanda para os produtos da agropecuária."
www.emater.pr.gov.br
Dentro da trajetória histórica da produtividade agrícola no Brasil, têm-se:
I. 1947-1965: as práticas agrícolas eram realizadas com baixo nível de uso de fertilizantes; o Brasil teria de avançar no desenvolvimento de variedades de plantas.
II. 1970 a 1990: vigoroso processo de acumulação na agricultura brasileira; tendência de elevação do índice de quantidade de capital (máquinas, fertilizantes e defensivos).
III. 1980-2010: aumento nas pesquisas agrícolas; investimentos em energia elétrica, rodovias e portos têm grande impacto sobre a produtividade agropecuária.
É correto o que se apresenta em
"O Brasil é o oitavo país do mundo em produção de energia eólica, ranking anual com dados mundiais produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC-2017). O país já conta com 10,74 GW de capacidade de energia eólica instalada em 430 parques. Beneficiada por temporadas de ventos fortes, a região Nordeste continua a ser o maior polo brasileiro de geração de energia eólica."
https://www.aecweb.com.br/cont/n/brasil-alcanca-posicao-dedestaque-em-producao-de-energia-eolica_16956
O Estado que atualmente é o principal gerador de energia eólica no Brasil é

Após seis anos de seca, o sertão nordestino comemora a volta da chuva. O nordestino sofreu com desequilíbrio hidrológico trazendo pobreza e fome para a região, mas como diz a letra de música “O sertanejo esquece logo o tempo ruim finca o pé na dança sem sentir cansaço e no outro dia cuida da obrigação."
As principais causas da seca do Nordeste são naturais. Dentre as causas da seca na região estão, exceto:
O acelerado avanço com que o sensoriamento remoto se desenvolveu em poucas décadas deve-se à revolução nos meios de se observar a Terra numa escala global e periódica, e na rapidez da monitoração dos fenômenos dinâmicos e das mudanças das feições terrestres. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE teve uma ação decisiva na consolidação do sensoriamento remoto como uma tecnologia de uso em escala nacional, projetando o Brasil como a nação pioneira no hemisfério Sul a dominar essa tecnologia. A respeito de características de sensores e produção de imagens de sensoriamento remoto e seus benefícios temos:
I. o processo de atualização da cartografia existente, desenvolvendo mapas e obtendo informações sobre áreas minerais, bacias de drenagem, agricultura, florestas.
II. as previsões quanto ao planejamento urbano e regional, monitorando os desastres ambientais tais como enchentes, poluição de rios e reservatórios, erosão, deslizamentos de terras, secas.
III. o uso de imagens de satélite como âncora para o Zoneamento Ecológico e Econômico de regiões onde a ação antrópica ainda não aconteceu de forma intensa, como no caso da Amazônia. Nesse exemplo, pesquisadores analisam uma área procurando identificar seus principais atributos físicos a fim de conhecer a vocação natural das paisagens e seu nível de suporte para desenvolvimento ou preservação.
É correto o que se apresenta em
Tendo como referência o texto precedente, julgue o item seguinte, a respeito de questões regionais e dos contrastes delas derivados.
A expansão da fronteira econômica no complexo regional da Amazônia desestrutura as formas de subsistência e a cultura das comunidades da região.
Nas últimas décadas, as cidades têm representado uma grande conquista do homem moderno. Hoje em dia são elas que dirigem e organizam o mundo, pois concentram os grandes centros de decisões político-econômicas e científico-tecnológicas. Acerca do processo de urbanização brasileiro, julgue o item que se segue.
No atual estágio informacional do capitalismo, a relação de uma vila pode ocorrer diretamente com a metrópole nacional, dentro de uma rede urbana.
Para geógrafos e cartógrafos, a escala como medição/cálculo ou como recortes do território é um conceito muito importante: não há leitura em um mapa sem determinação da escala, assim como não há análise de fenômenos sem que seja esclarecida a escala geográfica adotada. A esse respeito, julgue o item subsecutivo.
Se um fenômeno na superfície terrestre abrange uma grande área, como é o caso da aridez do Nordeste, que atinge aproximadamente 1.000.000 km2, então, para representá-lo cartograficamente, é necessário um mapa com uma escala pequena.
Considerando as diversas temáticas que envolvem a região Nordeste do Brasil, julgue o item seguinte.
A produtividade e o desenvolvimento tecnológico fazem do Nordeste uma região produtora de alguns gêneros agrícolas de zonas temperadas, como a uva e o trigo, cultivados no estado da Bahia.
O conceito de escala, fundamental para as análises espaciais, desde o final do século passado tornou-se uma das temáticas mais debatidas pelos geógrafos. Diferentemente da escala cartográfica – uma simples correlação matemática entre a realidade e sua representação –, a escala geográfica refere-se à extensão ou magnitude de um dado fenômeno no espaço. Sobre ela, Marcelo Lopes de Souza problematiza:
Pensando na inquietação apresentada pelo autor, pode-se apresentar como exemplo da inconsistência de se tomar o conceito de escala geográfica como um conjunto de recortes inatos e imutáveis, o uso da expressão
Observe os mapas a seguir.
O planejamento de uma aula de geografia sobre projeções cartográficas deve mostrar que o mapa de
Observe as figuras a seguir, relativas ao Rio Macaé, RJ.
A associação entre as informações apresentadas nas duas figuras nos permite afirmar que
O termo hotspots refere-se a lugares que apresentam grande riqueza natural e biodiversidade, todavia encontram-se ameaçados de extinção ou que passam por um corrente processo de degradação. São lugares do planeta onde a conservação de suas feições naturais faz-se mais urgente. São considerados hotspots de biodiversidade no Brasil:
População brasileira chegará a 233 milhões em 204 7 e começará a encolher, aponta IBGE.
Hoje, total de habitantes é de mais de 208 milhões e idade média é de 32,6 anos. Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul serão os primeiros estados a apresentar redução da população.
Por Carlos Brito e Darlan Alvarenga, G1, Rio de Janeiro e São Paulo 25/07/2018
A população brasileira continuará a crescer até 204 7, quando atingirá 233,2 milhões de pessoas. No entanto, a partir de 2048, haverá uma queda gradual até 2060, quando recuará para 228,3 milhões, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados relatados farão com que o Brasil permaneça entre os países mais populosos do mundo. Isso porque o Brasil ainda terá: