A filosofia do conhecimento de Santo Agostinho (354-430 d. C.), reconhecidamente, tem forte influência do neo-platonismo. No fundamento deste, está um ceticismo cuja tese central é a de que a percepção sensível é variável, imperfeita e indigna de confiança, portanto, todo o conhecimento é limitado ao provável. A recepção de Agostinho a este ceticismo resultou na seguinte concepção do conhecimento humano:
Em A estrutura das revoluções científicas (1ª ed. orig. Berkeley/Califórnia, 1962), Thomas S. Kuhn defende a tese de que o progresso das ciências se dá por uma sucessão de “revoluções” que implicam mudança de paradigma através da história da ciência. A causa da revolução, segundo Kuhn, está no fato de que:
Frases simples do dia a dia são argumentos
(raciocínio), pois muitas vezes procuramos justificá-las.
Por trás de uma simples frase do dia a dia,
há um raciocínio inteiro por fundamento. Por
exemplo: Pedro conhece a esposa, porque ele é
um homem sensível.
Em relação à frase acima qual é a premissa implícita
ou o pressuposto?
Considerando o jovem filósofo e professor Nietzsche em relação à educação, é correto afirmar, exceto:
Segundo Thomas Hobbes (1588-1679), “dado que a condição do homem (…) é uma condição de guerra de todos contra todos”, é um preceito ou regra geral da razão: Que todo homem deve esforçar-se pela paz, na medida em que tenha esperança de consegui-la, e caso não a consiga pode procurar e usar todas as ajudas e vantagens da guerra. Da regra geral da razão de Hobbes acima exposta decorre que:
Segundo o Tractatus Logico-Philosóficus de Ludwig Wittgenstein (1889-1951), o mundo é uma totalidade de fatos, não de objetos. A forma de um objeto simples reside nas combinações possíveis deste com outros objetos. Uma ligação possível dos objetos entre eles constitui um estado de coisas. A ocorrência de um estado de coisas é um fato. A representação de um estado de coisas é um modelo ou uma imagem que deve conter a mesma multiplicidade lógica daquilo que representa. As proposições são imagens lógicas que representam estados de coisas. São características das proposições elementares:
o ramo da Filosofia que trata das questões sobre como devemos viver e sobre a natureza de certo e errado, bem ou mal, dever e obrigação, é denominado:
Em relação a Parmênides (séc. V a.C.), marque
com V as afirmações verdadeiras e com F as
falsas.
( ) O ser, para este filósofo, de certo modo não é, pois nunca foi no passado nem será no futuro.
( ) A continuidade, a geração e o imobilismo estão presentes na via do ser.
( ) O ser é pensável e o não-ser é impensável.
( ) O ser, por não poder não ser, não é gerado nem deixa de ser, não tendo princípio nem fim.
( ) O ser e o não-ser existem ao mesmo tempo.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A lógica tradicional distingue substancialmente
a filosofia, cujo objeto é o universal e o imutável,
da história, cujo objeto é o particular e o mutável,
ao passo que a lógica Hegeliana (do filósofo alemão
Hegel) assimila a filosofia com a história, enquanto
o ser é vir-a-ser.
Considere essa noção de Hegel e das noções
do não ser e do vir-a-ser, o que pensou este filósofo
ao ligar a filosofia e a história e analise as afirmações
a seguir.
l A lógica Hegeliana coincide com a ontologia, porquanto
a realidade é o desenvolvimento dialético
do próprio "logos" divino, que no espírito humano
adquire plena consciência de si mesmo.
ll Hegel julgou dever deduzir a priori o desenvolvimento
lógico da ideia e demonstrar a necessidade
racional da história natural e humana.
lll A lógica clássica considera falsa que uma proposição fica demonstrada quando é reduzida, identificada
a uma proposição já admitida.
lV Hegel concebe um processo racional original – o
processo dialético - no qual a contradição não
mais é o que deve ser evitado a qualquer preço.
V Para Hegel a lógica vai do idêntico ao idêntico.
A história, ao contrário, é o domínio do mutável. O
acontecimento de hoje é diferente do de ontem.
Todas as afirmações corretas estão em:
Sobre o dualismo psicofísico, ou seja, a dupla
realidade da consciência separada do corpo, marque
com V as afirmações verdadeiras e com F as
falsas.
( ) Para Platão, Eros amadurece com o tempo ao descobrir que a beleza da alma é mais preciosa que a do corpo.
( ) Como “cogito” a alma é consciente.
( ) A substância extensa é de natureza espiritual.
( ) O ser humano-máquina associado à ideia de corpo.
( ) O espírito como joguete e força determinista da natureza.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Sobre as obras de alguns dos expoentes da
filosofia, correlacione as colunas a seguir.
( 1 ) A Estrutura das Revoluções Científicas
( 2 ) Temor e Tremor
( 3 ) A Lógica da Pesquisa Científica
( 4 ) Investigações Filosóficas
( ) Wittgenstein
( ) Popper, Karl
( ) Kuhn, Thomas
( ) Kierkegaard, Soren
A sequência correta, de c
ima para baixo, é:
Ao abordar o problema da existência de ideias inatas, no Ensaio acerca do entendimento humano (1690), o filósofo empirista John Locke (1632-1704) analisa a origem dos princípios práticos (políticos, éticos, morais). Quanto a este problema, ele argumenta que:
O livro VI da Ética a Nicômaco, de Aristóteles (384-322 a. C.) é dedicado às virtudes intelectuais, dentre as quais se destaca a sabedoria prática. Sobre a comparação desta com a arte é correto dizer que:
Pode-se dizer (v. g., com Franco Chiereghin. In: Introdução à leitura de Fenomenologia do Espírito de Hegel. Lisboa: Edições 70, 1998) que a moralidade é colocada por Hegel “no cume” do momento do “espírito”, parte final da Fenomenologia, proposta como ciência do desenvolvimento da consciência. Acerca do pensamento de Kant, que na história da filosofia teria realizado este momento (a moralidade), Hegel concebe que:
Pode-se definir ética como o conjunto de valores ou princípios morais, que ditam o que é certo ou errado para uma pessoa, um grupo ou uma organização. Em suma, a ética trata da preocupação com o bom comportamento. Selecione a afirmação correta com relação à ética.