A malária é uma doença típica de regiões tropicais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no final do século
XX, foram registrados mais de 600 mil casos de malária no Brasil, 99% dos quais na região amazônica.
Os altos índices de malária nessa região podem ser explicados por várias razões, entre as quais:
Na música "Bye, bye, Brasil", de Chico Buarque de Holanda e Roberto Menescal, os versos
"puseram uma usina no mar
talvez fique ruim pra pescar"
poderiam estar se referindo à usina nuclear de Angra dos Reis, no litoral do Estado do Rio de Janeiro.
No caso de tratar-se dessa usina, em funcionamento normal, dificuldades para a pesca nas proximidades poderiam
ser causadas
No Brasil, o sistema de transporte depende do uso de combustíveis fósseis e de biomassa, cuja energia é convertida
em movimento de veículos. Para esses combustíveis, a transformação de energia química em energia mecânica
acontece
Para o registro de processos naturais e sociais devem ser utilizadas diferentes escalas de tempo. Por exemplo, para
a datação do sistema solar é necessária uma escala de bilhões de anos, enquanto que, para a história do Brasil,
basta uma escala de centenas de anos.
Assim, para os estudos relativos ao surgimento da vida no Planeta e para os estudos relativos ao surgimento da
escrita, seria adequado utilizar, respectivamente, escalas de
Leia o texto I de Josué de Castro, publicado em 1947
O Brasil, como país subdesenvolvido, em fase de acelerado processo de industrialização não conseguiu
ainda se libertar da fome.
Os baixos índices de produtividade agrícola se constituíram como fatores de base no condicionamento de
um abastecimento alimentar insuficiente e inadequado às necessidades alimentares do nosso povo.
(Adaptado de Josué de Castro. Geografia da Fome)
Leia o texto II sobre a fome no Brasil, publicado em 2001
Uma das evidências contidas no mapa da fome consiste na constatação de que o problema alimentar no
Brasil não reside na disponibilidade e produção interna de grãos e dos produtos tradicionalmente
consumidos no País, mas antes no descompasso entre o poder aquisitivo de ampla parcela da população e
o custo de aquisição de uma quantidade de alimentos compatível com as necessidades do trabalhador e de
sua família.
(http://www.mct.gov.br)
Comparando os textos I e II podemos concluir que a persistência da fome no Brasil resulta principalmente
O quadro abaixo mostra a taxa de crescimento natural da população brasileira no século XX.
Analisando os dados podemos caracterizar o período entre
Um dos aspectos utilizados para avaliar a posição ocupada pela mulher na sociedade é a sua participação no
mercado de trabalho. O gráfico mostra a evolução da presença de homens e mulheres no mercado de trabalho entre
os anos de 1940 e 2000
Da leitura do gráfico, pode-se afirmar que a participação percentual do trabalho feminino no Brasil
A primeira imagem abaixo (publicada no século XVI) mostra um ritual antropofágico dos índios do Brasil. A segunda
mostra Tiradentes esquartejado por ordem dos representantes da Coroa portuguesa.
A comparação entre as reproduções possibilita as seguintes afirmações:
I. Os artistas registraram a antropofagia e o esquartejamento praticados no Brasil.
II. A antropofagia era parte do universo cultural indígena e o esquartejamento era uma forma de se fazer
justiça entre luso-brasileiros.
III. A comparação das imagens faz ver como é relativa a diferença entre “bárbaros" e “civilizados", indígenas e
europeus.
Está correto o que se afirma em:
Os dados abaixo referem-se à origem do petróleo consumido no Brasil em dois diferentes anos.
Analisando os dados, pode-se perceber que o Brasil adotou determinadas estratégias energéticas, dentre as quais
podemos citar:
Em 1958, a seleção brasileira foi campeã mundial pela primeira vez. O texto foi extraído da crônica "A alegria de ser brasileiro",
do dramaturgo Nelson Rodrigues, publicada naquele ano pelo jornal Última Hora.
"Agora, com a chegada da equipe imortal, as lágrimas rolam. Convenhamos que a seleção as merece. Merece por tudo: não só
pelo futebol, que foi o mais belo que os olhos mortais já contemplaram, como também pelo seu maravilhoso índice disciplinar.
Até este Campeonato, o brasileiro julgava-se um cafajeste nato e hereditário. Olhava o inglês e tinha-lhe inveja. Achava o
inglês o sujeito mais fino, mais sóbrio, de uma polidez e de uma cerimônia inenarráveis. E, súbito, há o Mundial. Todo mundo
baixou o sarrafo no Brasil. Suecos, britânicos, alemães, franceses, checos, russos, davam botinadas em penca. Só o brasileiro
se mantinha ferozmente dentro dos limites rígidos da esportividade. Então, se verificou o seguinte: o inglês, tal como o
concebíamos, não existe. O único inglês que apareceu no Mundial foi o brasileiro. Por tantos motivos, vamos perder a
vergonha (...), vamos sentar no meio-fio e chorar. Porque é uma alegria ser brasileiro, amigos".
Além de destacar a beleza do futebol brasileiro, Nelson Rodrigues quis dizer que o comportamento dos jogadores dentro do
campo
A tabela refere-se a um estudo realizado entre 1994 e 1999 sobre violência sexual com pessoas do sexo feminino no Brasil.
A partir dos dados da tabela e para o grupo feminino estudado, são feitas as seguintes afirmações:
I. A mulher não é poupada da violência sexual doméstica em nenhuma das faixas etárias indicadas.
II. A maior parte das mulheres adultas é agredida por parentes consangüíneos.
III. As adolescentes são vítimas de quase todos os tipos de agressores.
IV. Os pais, biológicos, adotivos e padrastos, são autores de mais de 1/3 dos casos de violência sexual envolvendo crianças.
É verdadeiro apenas o que se afirma em
Em reportagem sobre crescimento da população brasileira,
uma revista de divulgação científica publicou tabela com a
participação relativa de grupos etários na população brasileira,
no período de 1970 a 2050 (projeção), em três faixas de idade:
abaixo de 15 anos; entre 15 e 65 anos; e acima de 65 anos.
Admitindo-se que o título da reportagem se refira ao grupo
etário cuja população cresceu sempre, ao longo do período
registrado, um título adequado poderia ser:
Um jornalista publicou um texto do qual estão transcritos trechos
do primeiro e do último parágrafos:
" "Mamãezinha, minhas mãozinhas vão crescer de novo?' Jamais
esquecerei a cena que vi, na TV francesa, de uma menina da
Costa do Marfim falando com a enfermeira que trocava os
curativos de seus dois cotos de braços. (...) ".
. ......................................................................................................
"Como manter a paz num planeta onde boa parte da humanidade
não tem acesso às necessidade básicas mais elementares? (...)
Como reduzir o abismo entre o camponês afegão, a criança
faminta do Sudão, o Severino da cesta básica e o corretor de
Wall Street? Como explicar ao menino de Bagdá que morre por
falta de remédios, bloqueados pelo Ocidente, que o mal se
abateu sobre Manhattan? Como dizer aos chechenos que o que
aconteceu nos Estados Unidos é um absurdo? Vejam Grozny, a
capital da Chechênia, arrasada pelos russos. Alguém se
incomodou com os sofrimentos e as milhares de vítimas civis,
inocentes, desse massacre? Ou como explicar à menina da
Costa do Marfim o sentido da palavra "civilização' quando ela
descobrir que suas mãos não crescerão jamais? ".
UTZERI, Fritz. Jornal do Brasil, 17/09/2001
Apresentam-se, abaixo, algumas afirmações também retiradas
do mesmo texto. Aquela que explicita uma resposta do autor
para as perguntas feitas no trecho citado é:
Comer com as mãos era um hábito comum na Europa, no século XVI. A técnica empregada pelo índio no Brasil e por um português
de Portugal era, aliás, a mesma: apanhavam o alimento com três dedos da mão direita (polegar, indicador e médio) e
atiravam-no para dentro da boca.
Um viajante europeu de nome Freireyss, de passagem pelo Rio de Janeiro, já no século XIX, conta como "nas casas das roças
despejam-se simplesmente alguns pratos de farinha sobre a mesa ou num balainho, donde cada um se serve com os dedos,
arremessando, com um movimento rápido, a farinha na boca, sem que a mínima parcela caia para fora". Outros viajantes
oitocentistas, como John Luccock, Carl Seidler, Tollenare e Maria Graham descrevem esse hábito em todo o Brasil e entre todas as
classes sociais. Mas para Saint-Hilaire, os brasileiros"lançam a [farinha de mandioca] à boca com uma destreza adquirida, na origem,
dos indígenas, e que ao europeu muito custa imitar".
Aluísio de Azevedo, em seu romance Girândola de amores (1882), descreve com realismo os hábitos de uma senhora abastada que
só saboreava a moqueca de peixe "sem talher, à mão".
Dentre as palavras listadas abaixo, assinale a que traduz o elemento comum às descrições das práticas alimentares dos brasileiros
feitas pelos diferentes autores do século XIX citados no texto.
O Protocolo de Kyoto — uma convenção das Nações Unidas que
é marco sobre mudanças climáticas, — estabelece que os países
mais industrializados devem reduzir até 2012 a emissão dos
gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em
relação aos níveis de 1990. Essa meta estabelece valores
superiores ao exigido para países em desenvolvimento. Até
2001, mais de 120 países, incluindo nações industrializadas da
Europa e da Ásia, já haviam ratificado o protocolo. No entanto,
nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o país não
ratificaria "Kyoto", com os argumentos de que os custos
prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco
rigoroso com os países em desenvolvimento.
Adaptado do Jornal do Brasil, 11/04/2001
Na tabela encontram-se dados sobre a emissão de CO2
Considerando os dados da tabela, assinale a alternativa que
representa um argumento que se contrapõe à justificativa dos
EUA de que o acordo de Kyoto foi pouco rigoroso com países em
desenvolvimento.