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O historiador Carlo Ginzburg, em sua obra “O queijo e os vermes – o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição", conta a história de Domenico Scandella, mais conhecido como Menocchio, que nasceu em 1532 em uma pequena aldeia de Friuzi e que “em uma época marcada pelo enrijecimento hierárquico, pela doutrinação paternalista das massas, pela extinção da cultura popular, pela marginalização mais ou menos violenta das minorias e dos grupos dissidentes, acabou queimado. " (GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes – o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição. SP. Companhia das Letras. 1987. pp. 34/35). Segundo esse historiador, dois grandes eventos históricos tornam possível um caso como o de Menocchio:

Observe a imagem.

A imagem acima correu o mundo. Ela representa uma guerra que marcou o século XX. Esta foto retrata os horrores da guerra:

Em fins do século XVIII e início do século XIX, a economia brasileira encontra-se em crise, os setores ligados à exportação involuíram para uma economia de subsistência quase. Contudo, algumas regiões escaparam desse quadro, assinale abaixo a alternativa que apresenta uma região que não sofreu com o declínio econômico vivenciado nesse período.

“O Egito já não são apenas os faraós, mas também as muitas e muitas aldeias, não há apenas continuidade, mas mudança, mostra-se que ali conviviam povos e culturas variadas: egípcios, núbios, hícsos, hebreus, gregos, romanos. A Mesopotâmia já não é apenas o mundo dos déspotas precursores de Saddam Hussein, mas um local onde a variedade cultural produziu uma infinidade de reflexões, muitas delas profundamente enraizadas em nossa própria cultura. Os hebreus já não são apenas precursores do cristianismo, mas fazem parte de nossa própria maneira de conceber o mundo. A Antiguidade tampouco inicia-se com a escrita, mas, cada vez mais, busca-se mostrar como o homem possui uma História Antiga multimilenar, anterior à escrita em milhares de anos.”
FUNARI, Pedro Paulo “A renovação da História Antiga” in KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. Contexto, 2015, p. 97) Nesse trecho, o autor se refere à renovação da História Antiga nos livros didáticos brasileiros ocorrida nas últimas três décadas. A respeito das inovações interpretativas que permitiram sua renovação, analise as afirmativas a seguir.
I. A revisão da concepção oitocentista da dualidade entre Oriente e Ocidente desconstruiu a visão eurocêntrica da História Antiga, até então considerada a etapa fundadora da História Universal.
II. A incorporação de novos temas, como, por exemplo, o das relações de gênero, ressignificou o estudo da História Antiga em função da relação entre o mundo contemporâneo em que vivemos e a experiência social da Antiguidade.
III. A crítica à hegemonia dos documentos escritos e a incorporação da cultura material, pelo estudo de edifícios, estátuas, cerâmica e pinturas, possibilitaram o fortalecimento de uma história política da Antiguidade. Assinale:

“Defendo vigorosamente a opinião de que aquilo que os historiadores investigam é real. O ponto do qual os historiadores devem partir, por mais longe dele que possam chegar, é a distinção fundamental, para eles, absolutamente central, entre fato comprovável e ficção, entre declarações históricas baseadas em evidências sujeitas a evidenciação e aquelas que não o são. Nas últimas décadas, tornou-se moda (...) negar que a realidade objetiva seja acessível, uma vez que o que chamamos de 'fatos' apenas existem como uma função de conceitos e problemas prévios formulados em termos dos mesmos.”
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia da Letras, 1998 Nesse trecho, o autor

Leia o texto a seguir: A política no pódio: episódios de tensões e conflitos nos Jogos Olímpicos da Era Moderna Flavio de Campos
Em tempos de protestos e conflitos em praças esportivas brasileiras, este artigo tem como objetivo retomar alguns episódios marcantes de tensões e enfrentamentos ideológicos ocorridos durante a história dos Jogos Olímpicos de Verão da Era Moderna. Pretende-se questionar a perspectiva, contida nos discursos oficiais do Comitê Olímpico Internacional, entre os organizadores dos mais diversos países e de setores expressivos da imprensa, de que a política e os esportes devem estar apartados em nome do espírito olímpico. A referência a tais episódios demonstra como as situações históricas revelam a recorrência das práticas e confrontos políticos mais ou menos explícitos. CAMPOS, F. de. A política no pódio:
episódios de tensões e conflitos nos Jogos Olímpicos da Era Moderna. História USP, São Paulo, n. 108, jan./mar. 2016
Disponível em: <
http://www.revistas.usp.br>. Acesso em: 20 ago. 2016
O artigo publicado na Revista da Universidade de São Paulo (USP) traz inferências quanto a questões políticas, sociais e culturais (co)relacionadas à História das Olimpíadas.
Analise os itens a seguir, julgue-os e posteriormente assinale a alternativa correta: I. Na Antiga Grécia, a trégua sagrada ( – ekechería) era proclamada a cada quatro anos por emissários que anunciavam a realização dos Jogos Olímpicos. Assim, as hostilidades entre as póleis deveriam ser suspensas e garantidos salvo-condutos nos percursos de ida e volta da cidade de Olímpia, considerada como território neutro e inviolável durante as competições.
II. Em 393 d.C., Ambrósio, bispo de Milão, obteve do imperador romano Teodósio a proibição aos Jogos Olímpicos, a principal referência lúdica da cultura clássica. Em um contexto de afirmação do cristianismo e de luta contra os mais diversos paganismos, o combate aos jogos fúnebres e às reminiscências aos demais jogos helênicos (píticos, nemaicos e ístmicos) fez parte do programa de ação das lideranças cristãs que procuravam estabelecer a sua hegemonia diante de outros sistemas de crenças e práticas devocionais no Mediterrâneo.
III. O resgate dos Jogos Olímpicos no final do século XIX, capitaneado por Pierre de Freddy, o barão de Coubertin, foi estimulado pelas proposições do cristianismo atlético ou cristianismo muscular, que se desenvolvera, sobretudo nas escolas inglesas, articulando-o a uma visão idealizada do mundo grego, que serviria de preceptiva para as práticas esportivas dos sportsmen.
IV. Berlim foi a cidade escolhida para sediar os Jogos de 1916. Os dirigentes do Comitê Olímpico Internacional acreditavam que a indicação da Alemanha pudesse contribuir para evitar a eclosão da guerra, como se fosse possível uma ekechería no mundo contemporâneo. Pelo contrário, a guerra impediu a realização da VI Olimpíada da Era Moderna. O mesmo voltaria a acontecer em 1940 e em 1944, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, esses jogos são oficialmente contados, mesmo que não realizados.

A Primeira Guerra Mundial foi produto de um conjunto de tensões que se formaram na Europa a partir da segunda metade do século XIX e que tiveram desdobramentos especiais na África e Ásia. Nesse período, a propagação e a redefinição nas ações práticas do nacionalismo, da política de alianças e do Imperialismo foram peças chaves. São episódios centrais para a eclosão desta guerra, neste contexto mais amplo,

A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora

atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A

literatura é rica em referências às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão

típico da região.

HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.).

Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.

A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada a uma característica marcante das cidades no Brasil escravista

nos séculos XVIII e XIX, que se observa pela

A história não corresponde exatamente ao que foi

realmente conservado na memória popular, mas àquilo

que foi selecionado, escrito, descrito, popularizado e

institucionalizado por quem estava encarregado de fazê-lo.

Os historiadores, sejam quais forem seus objetivos, estão

envolvidos nesse processo, uma vez que eles contribuem,

conscientemente ou não, para a criação, demolição e

reestruturação de imagens do passado que pertencem

não só ao mundo da investigação especializada, mas

também à esfera pública na qual o homem atua como

ser político.

HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A invenção das tradições.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 (adaptado).

Uma vez que a neutralidade é inalcançável na atividade

mencionada, é tarefa do profissional envolvido

As discussões sobre o ensino de História e sua relação com o livro didático vêm crescendo nos últimos anos e passam por revisões críticas como a elaborada por Luiz Estevam Fernandes e Marcus Vinicius de Morais em seu “Renovação da História da América” [in KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas: Contexto, 2015]. Neste texto, os autores identificam três formas explicativas de apresentar os conteúdos de história da América Latina subjacentes às narrativas dos livros didáticos em circulação: a tradição lascasiana, a dos vencedores e vencidos e a cientificista.
A respeito dessas três tradições, leia o fragmento a seguir.
Jacques Soustelle, na década de 1950, incorporaria a tradição _____ de Leopold von Ranke e William Prescott, historiadores que forjaram a ideia da civilização espanhola como a dominante, capaz de se impor sobre uma civilização passiva, supersticiosa e mágica. Eduardo Galeano, na década de 1970, fez uma releitura da tradição _____, enfatizando a exploração da América Latina e o legado colonial de seus males sociais e políticos, sublinhando o caráter violento do processo de conquista. Por outro lado, a tradição _____ mescla elementos presentes nas outras duas e se apresenta como um memorial para a história do continente e de suas populações, acabando, no entanto, por fortalecer a tese do derrotismo e consolidar uma imagem da América e dos americanos em função do olhar do colonizador.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Observe as três imagens a seguir sobre o papel das mulheres inglesas na Segunda Guerra Mundial e responda à questão proposta. 


O primeiro país a reconhecer a necessidade do emprego da mão de obra feminina durante a Segunda Guerra Mundial foi a Inglaterra. Antes da guerra, a maior parte das mulheres inglesas só trabalhava em seus lares. No entanto, a guerra mobilizou 5,5 milhões de homens e a força de trabalho feminina passou a ser decisiva. No começo, recorreu-se ao voluntariado, preferencialmente de mulheres solteiras, para não comprometer a harmonia do lar. No entanto, o voluntariado não foi suficiente e, em 1941, o governo britânico promoveu o recrutamento de mulheres, que eram chamadas para

Observe atentamente a imagem abaixo e responda à questão que segue sobre a globalização nas relações entre China e EUA.



Em 2010 a China proibiu e censurou o funcionamento de um conhecido site de buscas da internet, causando um desconforto na relação bilateral entre o país e os EUA. Este episódio pontual é parte de um cenário muito maior do mundo globalizado, no qual existe a tensão caracterizada pela disputa entre

A concepção de moderno certamente causa um hiato profundo entre o discurso do professor e do aluno. Esse hiato não é acidental, pois a própria palavra moderno apresenta a ambiguidade de referir-se tanto ao que é atual como ao período imediatamente posterior à Idade Média Ocidental. Tomando o ponto de vista da classificação cronológica, entendeu-se o moderno como algo que se iniciava com a queda de Constantinopla (1453) e ia até a Revolução Francesa (1789). Sabemos das imensas limitações desses marcos (...). KARNAL, Leandro. "A História Moderna e a sala de aula" in KARNAL, L. (Org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas: Contexto, 2015, p. 127 A respeito da problematização do conceito de moderno, referida pelo autor, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A periodização da Época Moderna é uma operação historiográfica que identifica, no passado, o nascimento de nossa própria modernidade, qualificando-a com base em variáveis diversas como civilização, nacionalidade ou luta de classes.
( ) A periodização tem sempre um caráter convencional e o estudo das periodizações da Época Moderna, próprio do campo da história da historiografia, indica o que significou, em diferentes contextos, a passagem para a modernidade.
( ) A periodização oferece uma interpretação do processo histórico, na medida em que seleciona e ordena fatos e processos considerados constitutivos de uma época, e a da Época Moderna lida com um adjetivo (moderno) que a priori a qualifica positivamente.
As afirmativas são, respectivamente,

Na coletânea organizada por Leandro Karnal sobre a História na sala de aula, o medievalista José Rivair Macedo destaca a importância de repensar a Idade Média que é ensinada na escola, na medida em que os temas mais enfocados continuariam sendo os da Idade Média Ocidental e ainda serviriam para legitimar uma visão predominantemente ocidental sobre a experiência histórica passada. José Rivair Macedo propõe, então, uma “descolonização” do ensino da Idade Média, com o intuito de “repensar alguns pontos sobre o que ensinar de História Medieval no Brasil”.
Com base nas propostas de J. Rivair Macedo, podemos afirmar que esta descolonização consiste em

O grupo extremista islâmico autodenominado “Estado Islâmico” (EI) começou a destruir mais um sítio arqueológico no norte do Iraque, segundo fontes curdas. No início desta semana, militantes do grupo haviam começado a demolir as ruínas da cidade de Nimrud, antiga capital do império assírio, situada no norte da Mesopotâmia e fundada no século 13 a.C..

(UOL, 7 mar.15. Disponível em: <http://goo.gl/zYfsfa> Adaptado)

Em relação à cidade citada no trecho, é correto afirmar que ficava localizada em uma região

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