Em qual alternativa os morfemas que compõe as palavras ASSINA e SINA estão segmentados corretamente?
“Quantos outros nos encheram de predicados e nos fizeram desinenciais numa cumplicidade surreal?" A palavra destacada funciona como:
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. O sufixo “inho" marca o grau diminutivo do substantivo “muro" e tem, no texto, um efeito semântico pejorativo.
II. “Consternação" é um substantivo concreto e pode, no texto, ser substituído por “raiva".
Leia o Texto para responder à questão.
As palavras Chuvinha e Passarinho apresentam o sufixo (-inho). No texto, esse sufixo atribui outras noções que não a de diminuição. Nas palavras destacadas, o sufixo (–inho) tem um tom:
Indique a alternativa em que o elemento mórfico destacado está classificado incorretamente:
Uma palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado. A essas chamamos de elementos mórficos ou morfemas. Assinale a alternativa na qual TODAS as palavras são formadas apenas pelo processo de sufixação:
A questão é baseada na seguinte capa de revista:
O diminutivo empregado na capa da revista tem sua formação e seu sentido explicitados em qual das alternativas abaixo?
A respeito dos estudos sobre a estrutura, formação e classificação das palavras, também chamados de Morfologia, considere:
I. Morfema é a menor unidade linguística portadora de significado.
II. As derivações ocorrentes em processos morfológicos são: prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e redução.
III. É considerada composição por justaposição aquela em que as palavras associadas se fundem num todo fonético.
IV. Temos o Hibridismo quando as palavras são formadas por elementos provenientes de línguas diferentes.
V. As desinências verbais apresentam informações sobre o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos.
Estão corretas as afirmativas:
As palavras destacadas no texto são
Quanto aos sujeitos inexistentes e desinenciais, pode-se AFIRMAR, de acordo com o texto, que:
Referente a estrutura de palavras, bem com a formação de palavras, ou até mesmo os estrangeirismos, assinale a alternativa CORRETA para as seguintes palavras: “Aguardente, guarda-roupa e delete."
Texto: Na canoa do antropólogo
A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência
do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971,
fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue",
a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recémnascido
chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria
enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam
de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso,
consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado
por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia,
protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que
os levaria ao posto indígena.
Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da
vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo
George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na
polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio
entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de
cultura e direitos humanos.
Numa canoa remada por índios remunerados por contas de
colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a
criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que
unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas". Finalmente,
Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou
para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji
para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou
sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia
cerebral.
[...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães
são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com
deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de
sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente
pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com
os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica
na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.
A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte,
justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cená-
rio altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa
a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a
obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive
leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos.
O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há
quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios.
Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o
grupo indígena, “sempre por meio do diálogo", da persistência na
prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó-
ria" do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas
de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio
jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização
de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradi-
ção do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar
o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os
índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada,
acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos.
Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa
um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um
totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver
na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o
diálogo entre culturas.
Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB.
Adaptado
O prefixo inicial do substantivo inimputabilidade (penúltimo
parágrafo) está presente, com o mesmo valor semântico, na
seguinte palavra do texto:
Releia o trecho abaixo para responder às questões 14 e 15. a cultura da impunidade é perigosa. (l. 11)
O prefixo “im” pode indicar negação, como na palavra impunidade, que significa ausência de punição. O prefixo da seguinte palavra também indica negação:
Sobre o processo de formação da palavra voracidade (quinto parágrafo), é incorreto afirmar que: