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A leitura do texto permite concluir que:

O Texto 1 tem como objetivo central chamar a atenção do leitor para:

Texto CB1A1AAA

O processo de investigação e combate à corrupção que o

Brasil experimenta hoje tem sido acompanhado da circulação de

toda sorte de discursos sobre o tema, elaborados por diversos

agentes sociais que disputam a atenção e o convencimento dos

participantes da esfera pública. A maior parte desses discursos não

está preocupada em refletir sobre as causas e as consequências da

corrupção, mas sim em apresentar uma série de afirmações fortes

sobre seu combate.

O nosso debate público parece marcado por um excesso de

certezas e muito poucas dúvidas sobre a corrupção, exatamente o

oposto da situação imperante no campo dos estudos acadêmicos

sobre esse assunto. Dizem especialistas em corrupção que a

pesquisa sobre o tema é muito recente e ainda não produziu

resultados conclusivos. Não há receitas prontas para combater a

corrupção nos diversos países; tampouco há uma definição clara

sobre que tipo de ação se deve considerar corrupção.

Para ficar apenas em um exemplo, o conceito de corrupção

como abuso da função pública para obter fins privados tem sido

questionado, com a proposta de que o termo "corrupção" passe a

incluir práticas que não se refiram ao Estado e não envolvam

funcionários públicos — por exemplo, práticas consideradas lícitas

que buscam influenciar o mercado, como o lobby, e o

financiamento de campanha. Alguns autores questionam se a

legalização dessas práticas não produziu uma situação na qual

interesses econômicos terminam simplesmente reconhecidos pelas

leis, em uma verdadeira legalização de práticas antes consideradas

corruptas por permitirem a influência privada sobre os agentes

públicos.

Além disso, o suposto sucesso de receitas de boa

governança contra a corrupção, hoje indicadas por organizações

internacionais como o Banco Mundial, tem sido relativizado por

análises qualitativas que apontam para a necessidade de se conhecer

cada contexto social antes de se pensar nas medidas anticorrupção

e estratégias destinadas a implementá-las.

José Rodrigo Rodriguez. Contra o fanatismo textualista: corrupção,

jeitinho brasileiro e estado de direito. In: Novos Estudos CEBRAP,

edição 104, mar./2016, p. 61-2 (com adaptações).

Em cada uma das opções a seguir é apresentada uma proposta de

reescrita para o seguinte período do texto CB1A1AAA: “Não há

receitas prontas para combater a corrupção nos diversos países;

tampouco há uma definição clara sobre que tipo de ação se deve

considerar corrupção." Assinale a opção em que a reescrita

apresentada mantém a correção gramatical e o sentido original do

período.


De acordo com o texto,

De acordo com o texto III, o grafite

Do ponto de vista do autor, as redes sociais

Atenção: As questões de números 15 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Idades e verdades

O médico e jornalista Drauzio Varella escreveu outro dia no jornal uma crônica muito instigante. Destaco este trecho:

“Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem 'cabeça de jovem'. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de

20 anos que se comporta como criança de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das

ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos

anteriormente."

Tomo a liberdade de adicionar meu comentário de velho: não preciso que os jovens acreditem em mim, tampouco estou aberto

para receber lições dos mocinhos. Nossa alternativa: ao nos defrontarmos com uma questão de comum interesse, discutirmos

honestamente que sentido ela tem para nós. O que nos unirá não serão nossas diferenças, mas o que nos desafia.

(LAMEIRA, Viriato, inédito)

O texto citado de Drauzio Varella parte de uma premissa que ele considera

Considere o poema abaixo. Certa senhora
Da casa, como de uma caixa fumarenta,
saem as sombras, pelos cantos,
e envolvem o terraço de onde a tarde, velhinha,
sob os muitos vestidos de cigana,
desce os batentes
segurando-se nos balaústres,
e passa pelo jardim, entre as plantas a escurecerem,
alcançando a calçada de muitos sapatos voltando.
Na rua, sem olhar para trás,
à frente de homens e mulheres calados,
vejo-a desaparecer no poente.
(MELO, Alberto da Cunha. O cão de olhos amarelos & outros
poemas inéditos. São Paulo, A Girafa, 2016, p. 208)
No poema,

Ao afirmar “Não é sábio manter todos os novos ovos em uma cesta frágil” (4° parágrafo), Stephen Hawking reforça a tese de que

Quanto ao alcance da música entre os diferentes povos, o autor do texto,

Nas opções a seguir, constam propostas de reescrita do trecho “Há

outras razões pelas quais se podem associar educação e redução da

criminalidade." (R. 11 e 12). Assinale a opção em que a proposta

apresentada mantém o sentido original, a formalidade e a correção

gramatical do texto CB1A2AAA.

Assinale a alternativa correta.

Considerando que a autora tenta aproximar as casas daqueles que a habitam, em “Há casas em que tudo o que é aparente está em ordem, mas reina a confusão dentro dos armários.” (6°§), pode-se afirmar que aponta-se para a seguinte característica humana:

Texto

Uma Vela para Dario

(Dalton Trevisan)

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo

e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar,

encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando,

sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na

pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não

se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se

ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia

sofrer de ataque.

Ele reclina-se mais um pouco, estendido agora na calçada,

e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos

outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abre-lhe o

paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os

sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgiram no

canto da boca.

Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não

o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta à

outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo

repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do

cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se

vê guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo.

Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a

metade do corpo, protesta o motorista: quem pagaria a corrida?

Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e

recostado à parede - não tem os sapatos nem o alfinete de

pérola na gravata.

Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam

Dario além da esquina; a farmácia é no fim do quarteirão e,

além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria.

Enxame de moscas lhe cobre o rosto, sem que faça um gesto

para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o

incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da

noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o

relógio de pulso.

Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados -

com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa

branca. Ficam sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O

endereço na carteira é de outra cidade.

Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa

hora, ocupam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro

negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo

de Dario, pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-

lo — os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de

ouro, que ele próprio quando vivo - só destacava molhando no

sabonete. A polícia decide chamar o rabecão.

A última boca repete — Ele morreu, ele morreu. A gente

começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer,

ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançam

vê-lo, todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar

a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho

nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem morto

e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na

janela alguns moradores com almofadas para descansar os

cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que

acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos,

quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá

está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra,

sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se

às primeiras gotas da chuva, que volta a cair.

A partir de uma leitura atenta do texto, é correto afirmar que:

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