Observe o fragmento:
“Uma identidade profissional se constrói, pois, a partir da significação social da profissão, da revisão constante dos
significados sociais da profissão, da revisão das tradições. Mas a reafirmação de práticas consagradas culturalmente
é que permanecem significativas. Práticas que resistem a inovações porque estão prenhes de saberes válidos para
as necessidades da realidade. Do confronto entre as teorias e as práticas, da análise sistemática das práticas à luz
das teorias existentes, da construção de novas teorias. Constroi–se também pelo significado que cada professor,
enquanto ator e autor, confere à atividade docente em seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar–se
no mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido
que tem sua vida o ser professor. Assim, como a partir de sua rede de relações com outros professores, nas escolas,
nos sindicatos e em outros agrupamentos.”( PIMENTA; LIMA, 2008, p.67)
Analise as afirmativas:
I. A identidade do profissional de educação é construída por fatores como os sociais, econômicos, políticos, culturais;
as práticas docentes são determinadas pela sua história de vida em múltiplos entrecruzamentos com as vivências
históricas de cada momento profissional.
II. Na escola devem predominar valores sobre o trabalho intelectual e de estudo, atitudes de reflexão crítica na leitura de
mundo e responsabilidade social, em articulação com um fazer docente focado no uso recursos didáticos adequados,
numa proposta de formação integral para a cidadania e na valorização de uma cultura geral.
III. A prática do professor se dá na convergência interdisciplinar de projetos educacionais: o constitucional de uma nação,
o educacional de um país, o político–pedagógico da escola e os diversos planejamentos dos professores para ensinar
e aprender.
IV. Em conclusão, o trabalho do professor se faz por meio de uma prática social específica, em termos de conteúdos
cognitivos, na qual está presente a dinâmica professor–aluno–conhecimento, que é fundamentada nas concepções de
homem, de sociedade e de aprendizagem.
Estão CORRETOS apenas os itens:
No método de ensino musical proposto pelo educador
alemão Carl Orff (1895–1982) e largamente utilizado no
Brasil, o ponto de partida é:
Assinale a opção que corresponde à representação de um espetáculo de dança popular da Bahia.
Entre as principais características da arte barroca soteropolitana, inclui-se a representação
Considerando a imagem acima, que apresenta o Partenón, em Atenas, monumento que se tornou símbolo da civilização grega antiga e, em grande medida, berço dos valores da sociedade ocidental, assinale a opção que explica a função desse edifício nas estruturas políticas e sociais do século IV a.C.
É correto afirmar que, hoje, interpretar o passado de forma científica é
As palavras do rei, citadas acima, revelam ao historiador que, naquele momento, havia
Instrução: Leia atentamente o texto abaixo:
“Nas décadas de 60 e 70 a Didática e a Prática de Ensino têm como paradigma e fundamento básico a psicologia,
com ênfase na abordagem comportamentalista Skineriana, cujo viés instrumental–tecnicista ganha força total. Este era
visto como uma verdadeira panacéia para solução da problemática educacional. Dominar técnicas de ensino, construir
planejamentos rígidos deslocados dos fundamentos teóricos e da compreensão da realidade social para os quais eram
empregados, utilizar adequadamente recursos didáticos e ter domínio de sala de aula eram condições consideradas
fundamentais para garantia de um ensino de qualidade. A grande ênfase pedagógica estava localizada mais no resultado
da aprendizagem do que no processo.
No final dos anos 70 e início dos anos 80, o Brasil vivia momentos de efervescência no conjunto da sociedade, com o
objetivo de restabelecer a democracia política e o Estado Democrático de Direito, após o longo período de ditadura militar.
É na sociedade civil organizada que começa um movimento, através de diferentes organizações, movimentos populares,
partidos políticos [...]. Esse movimento ganha corpo com o processo de abertura política e o campo da educação começa
a evidenciar a necessidade de revisão dos paradigmas nas diferentes áreas do conhecimento.”( CANDAU, 2000, p. 188/9).
Se considerarmos o conhecimento como a matéria prima do currículo, este pode ser entendido como um conjunto de
experiências de conhecimento que permite aos estudantes apreenderem a complexidade de variáveis na leitura de mundo.
No interior dessa discussão, pode–se inferir que:
I. Em uma sociedade da informação, o conhecimento surge como um capital essencial na interpretação de um novo cenário
social complexo, em que estão emergindo novas áreas do conhecimento e novas dimensões de empregabilidade.
II. As relações sociais estabelecidas no interior da escola e na sua integração com a comunidade, ao longo do
desenvolvimento curricular, são reconhecidas pela teoria curricular crítica que tem, desde a década de 70, tentado
entender como se processam as relações de poder nos currículos oficial, oculto e em ação.
III. Na sociedade da informação, a educação tem um papel fundamental na formação dos indivíduos, ao longo da vida,
como uma forma de usar o conhecimento na perspectiva dos quatro pilares da educação e preparar o cidadão para a
uma transformação dos paradigmas culturais existentes.
IV. No sistema educacional, o novo paradigma emergente de apreensão de mundo diz respeito à complexidade relacionada
a uma visão fragmentada do conhecimento, tendo em vista uma leitura sistêmica de realidade.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Constantin Stanislavski, Samuel Beckett e Eugene
Ionesco destacaram–se, na História da Arte, por suas
grandes contribuições no campo:
A Constituição Federal de 1988 define, em seu artigo 216,
o que é o patrimônio cultural, assim se expressando:
“Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de
natureza material e imaterial, tomados individualmente
ou em conjunto, portadores de referência à identidade,
à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da
sociedade brasileira..."
Ao analisar a relação existente entre o ensino de história, a
preservação da memória coletiva e o patrimônio históricocultural
é CORRETO inferir que:
“Rãzinha, não verás buraco algum como este
Ama, com orgulho, o buraco em que nasceste..."
(trecho extraído do texto o Pintassilgo e as Rãs, em ALVES, Rubens.
Histórias de bichos. 11ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001 p.27–33)
Nesse trecho, parodiando a poesia de exaltação da pátria
de Olavo Bilac, Rubem Alves cita o que as rãzinhas, cujos
antepassados haviam caído em um buraco e de lá não
conseguiram mais sair, aprendiam a recitar na escola.
Para essas rãs, o mundo que exaltavam no poema era
“um cilindro oco e profundo, onde a água, a terra e o ar
se combinavam para formar tudo o que existia". Assim,
as novas gerações aprendiam como era o mundo real,
comprovado pela ciência, seguindo novos princípios
pedagógicos e currículos adequados à realidade.
Pensando no ensino de História, podemos afirmar
corretamente que as rãzinhas seguiam um modelo de
ensino de História muito semelhante ao modelo brasileiro
por que:
Considerando-se o texto acima, é correto afirmar que os atores políticos que fizeram tal proclamação desejavam
A imagem acima é um fragmento da pintura do teto da Capela Sistina, pintada por Michelângelo, entre 1508 e 1512. Esse pintor, juntamente com outros artistas e pensadores, faz parte de um período a que a História chamou Humanismo. De acordo com a imagem e as características do Humanismo, é correto concluir que
Considerando-se as informações apresentadas no fragmento de texto acima, é correto afirmar que o tropicalismo
Considerando-se a dimensão estética da figura acima apresentada, é correto afirmar que